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Dispositivos auxiliam nas abordagens militares

Corporações têm feito a implementação de câmeras nas fardas dos militares para que ocorrências e abordagens sejam gravadas

João Barbosa - Editor: Ronerson Pinheiro
30/09/2021 21h30 - Atualizado em 30/09/2021 às 19h32
3 Min
Dispositivos auxiliam nas abordagens militares
Foto/Reprodução: Governo de SP/Divulgação
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública e Ministério da Defesa, o Brasil possui hoje cerca de 500 mil agentes civis e militares em atividade, sendo 406 mil efetivos da Polícia Militar. 12,8% são responsáveis por mortes violentas, é o que mostra o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A fim de diminuir a estatística e garantir maior segurança para a população e os próprios agentes, corporações têm feito a implementação de câmeras nas fardas dos militares para que ocorrências e abordagens sejam gravadas, e sirvam de provas em casos de agressões ou abusos de ambas as partes. Assim, como nos Estados Unidos e no Reino Unido, o Brasil pretende expandir o uso das chamadas “bodycams” para grande parte de seus Estados.

Atualmente apenas os estados de Santa Catarina, São Paulo e Rondônia fazem o uso do equipamento. Outras unidades federativas estão na fase de testes e pretendem adquirir a nova tecnologia. Apenas Goiás e Ceará não preveem o uso do material.

Como funciona?

Dos cerca de 85 mil policiais militares presentes nas ruas do Estado de São Paulo, 3 mil já fazem o uso diário. O dispositivo é ativado sem a captação de som assim que o trabalho começa, e em casos de abordagens, uma gravação de qualidade superior é iniciada. Caso haja disparo de arma de fogo, o equipamento libera para a Central de monitoramento os últimos 90 segundos de gravação.

Dos 18 batalhões onde as câmeras foram implementadas, as mortes ocasionadas durantes abordagens caíram para zero, mas ainda sim a tecnologia não é o bastante para que a violência policial diminua.

“A partir do momento em que as ações são gravadas, o policial se vê em uma posição de que está sendo monitorado, diminuindo assim as chances de violência de ambas as partes.”, é o que explica a advogada Talita Borges. Ela cita ainda que a violência é um problema estrutural que tem como seu principal fundamento o racismo. “E para que não exista mais abusos policiais ou que diminua de forma significativa, o racismo estrutural também deve ser combatido. As bodycams são eficazes, mas ainda não são o suficiente.”, finaliza.

O estado de Santa Catarina foi o primeiro a implementar as câmeras e de acordo com o capitão Marcos Rocha Castro, atualmente o estado conta com 2.245 dispositivos corporais. “Isso significa que em todos os turnos pelo menos um policial de cada guarnição está utilizando o equipamento, e que todos arão por capacitação a fim de aprender a utilizar.”, explica.

Investimentos

Só no estado de São Paulo o valor gasto com a manutenção dos dispositivos é de R$ 1,2 milhões de reais. “A previsão do governo paulista é que até o primeiro semestre de 2022 todos os policiais da capital e da Grande São Paulo estejam equipados com as câmeras na farda.”, explica o coronel e gerente do projeto Robson Cabanas.

Editora-chefe: Lavínia Carvalho.
 
 

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