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Criado com o intuito de educar e ser uma forma de prevenção às drogas o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), foi idealizado no estado do Rio de Janeiro em 1992 se estendendo para outros estados, como São Paulo até chegar a Minas Gerais no ano de 1997. Só em Minas, o programa já atendeu quase 4 milhões de crianças e adolescentes e está presente na capital, além de cidades da Região Metropolitana e o interior do estado.
Surgimento
O modelo teve origem nos Estados Unidos, no ano de 1983, e está presente em mais de 58 países. No Brasil, o programa contou com a parceria do Consulado Americano formado por uma equipe de policiais de Los Angeles e San Diego para o treinamento de 29 agentes militares da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) na época.
Formação
Para que um policial militar possa integrar o programa, é necessário se colocar à disposição como voluntário. Tanto a Coordenação Internacional do Programa quanto a direção brasileira, entendem que é de suma importância que o militar tenha total afinidade com as atividades que serão desenvolvidas no âmbito escolar com as crianças e adolescentes.
Após arem por uma seleção criteriosa nas Unidades da Polícia Militar, na qual são avaliados quesitos, como capacidade de trabalho com o público infantil, identidade e comprometimento com os objetivos do Programa, são designados para o Curso de Formação de Instrutores do Proerd, no qual desenvolvem diversas atividades, aulas e treinamentos até a seleção final.
O impacto na vida do adolescente
De acordo com Coronel da PM e Coordenador Estadual do Proerd, em Minas Gerais, Alexandre Magno de Oliveira, o programa tem a intenção de desenvolver nos jovens e estudantes habilidades que lhes permitam evitar as más companhias e a imersão no mundo das drogas. “O Proerd trabalha com as crianças conceitos e estratégias para que elas saibam como agir diante de situações difíceis em suas vidas. O Programa conduz à reflexão sobre os riscos e consequências das decisões tomadas.”, explica. Ainda segundo o Coronel, o programa visa estabelecer relações positivas entre alunos, policiais, escola e família. “Então, além de ensinar sobre os males decorrentes do uso de drogas, também buscamos capacitar os alunos para lidarem melhor com suas emoções, ajudar o próximo e saber como pedir ajuda, além de se comunicarem de forma efetiva, não praticarem violência e evitarem influências negativas. Com essa orientação, o Proerd pode impactar nos jovens para que se tornem bons cidadãos, façam escolhas positivas para suas vidas, desenvolvam habilidades necessárias para evitarem drogas e viver de maneira saudável.” conclui.
Como levar o Proerd para a sua escola?
Para que o Proerd possa ser desenvolvido na instituição, a escola interessada deve procurar a Unidade da Polícia Militar do seu estado, Batalhão ou a Companhia Independente mais próxima para solicitar o atendimento. A Unidade realizará um Diagnóstico de Segurança Escolar, além de avaliar a situação de todas as escolas existentes no território de sua responsabilidade.
Havendo disponibilidade de agentes militares capacitados como instrutor do programa, a unidade da PM decidirá quais escolas serão atendidas naquele dado semestre, baseando-se nos diagnósticos e interesses da instituição. Feito isso, é firmado um Termo de Cooperação por escrito, entre o Diretor de cada escola e o Comandante da Unidade da PM, no qual se estabelece as obrigações de cada uma das escolas para o desenvolvimento do programa, além de encaixarem as aulas dentro do cronograma das atividades escolares.
Currículos
Segundo a assessoria de imprensa da PMMG, são desenvolvidos os seguintes currículos educacionais: currículo Infantil – destinado a crianças na faixa etária de 5 a 9 anos de idade cronológica (Pré-escola, e 1º aos 4º anos iniciais do Ensino Fundamental), com foco na realização de atividades lúdicas para desenvolvimento das primeiras noções de cidadania, segurança pessoal e de práticas saudáveis e são desenvolvidos em encontros semanais de até 40 minutos em cada turma.
Currículo para Crianças – destinado a crianças na faixa etária de aproximadamente 10 anos, aplicado no 5º ano do Ensino Fundamental, com um mínimo de 10 (dez) encontros (um a cada semana), cada um com duração de 50 minutos (uma hora-aula), são desenvolvidas estratégias e habilidades para a tomada de decisão segura e responsável, além de possuírem lições específicas sobre “Bullying” e “Conversa em Família”, envolvendo os pais no aprendizado do aluno;
Currículo para Adolescentes – destinado a adolescentes na faixa etária de 12 anos de idade cronológica ou mental, que estejam cursando o 7º ano do Ensino Fundamental, com ênfase na participação ativa dos alunos em debates sobre situações de pressão e risco para definir estratégias que os permitam evitar e afastar-se de situações danosas. Currículo aplicado com um mínimo de 10 (dez) encontros semanais, cada um com duração de 50 minutos (uma hora-aula);
Currículo para Pais – destinado a pais/responsáveis com um mínimo de 05 (cinco) encontros de duas horas, são compartilhadas informações e desenvolvimento de habilidades, que os habilitam a ajudar crianças e adolescentes a fazerem escolhas seguras e responsáveis na auto condução de suas vidas.
Editora-chefe: Lavínia Carvalho.