Lab Dicas Jornalismo h1t14 Notícias | Gastronomia / Laboratório para estudantes e profissionais pt-br WEBSG Gastronomia 30 Sat, 14 Jun 2025 00:00:00 -0300 Lab Dicas Jornalismo - Laboratório para estudantes e profissionais - Todos os direitos reservados. Lab Dicas Jornalismo h1t14 Notícias | Gastronomia / /images/ck/files/lab600.jpg /noticia/6756/alimentacao-saudavel-ou-nao <![CDATA[Alimentação saudável ou não?]] 343i4 /noticia/6756/alimentacao-saudavel-ou-nao Sat, 27 Mar 2021 11:01:30 -0300 Gastronomia [email protected] (Giovanna Macedo Oliveira-Editado por Leticia Agata) <![CDATA[O que se espera no pós-pandemia para a alimentação saudável]]> <![CDATA[Diante de uma pandemia sem um fim iminente, a sociedade não teve outra saída a não ser começar a consumir alimentos saudáveis. Apesar de ter um grupo que piorou sua alimentação na quarentena, observa-se que grande parte das pessoas mudaram seus hábitos para melhor. No entanto, será que esse comportamento vai permanecer no futuro pós-pandemia ou a população vai regredir para o não saudável?

Segundo o fundador da consultoria Inovasia, Felipe Zmoginski, a falta de um tratamento certo é um fator para que as pessoas continuem cuidando da saúde, porque, afinal, percebeu-se um efeito positivo nessa ação. Além disso, a Inovasia analisou que os chineses, pioneiros na infecção por coronavírus em 2019, mantiveram hábitos alimentares saudáveis, adquiridos na pandemia.

FONTE: procura por alimentos frescos e saudáveis crescem na China pós-pandemia/Reprodução: Folha de São Paulo
  Ainda, alguns fatores favorecem o estabelecimento dos hábitos saudáveis, como o aumento de produtos à base de plantas, disponíveis no mercado. De acordo com a previsão da empresa de marketing Innova, em 2021 haverá um crescente apelo popular aos alimentos vegetais, impactando diretamente na transição para uma alimentação mais equilibrada.

Outro fator é o interesse dos brasileiros em saber a composição dos produtos que consomem. Com base nisso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou novas normas de rotulagem de alimentos. As mudanças incluirão: lupa que indicará se o alimento contém alto teor de açúcar, sódio ou gordura, por exemplo, e rótulos mais visíveis. Entretanto, entrarão em vigor em outubro de 2022.

FONTE: Anvisa estabelece um modelo de rótulo para produtos industrializados/Reprodução: O Consumerista
De fato o mercado está se atualizando sobre o comportamento da sociedade. Mesmo que seja ainda cedo para definir o impacto da alimentação saudável no futuro, a tendência é a população buscar cada vez mais manter a saúde em dia e optar por alimentos naturais, ao invés de industrializados, como afirma a nutricionista Mariana de Almeida, citada na primeira e segunda parte desta matéria. ]]>
/noticia/6494/alimentacao-saudavel-ou-nao <![CDATA[Alimentação saudável ou não?]] 343i4 /noticia/6494/alimentacao-saudavel-ou-nao Thu, 11 Mar 2021 20:37:00 -0300 Gastronomia [email protected] (Giovanna Macedo Oliveira-Editado por Letícia Agata) <![CDATA[Engajamento nas mídias sociais para uma alimentação saudável]]> <![CDATA[

Independente da população estar mudando ou não seus hábitos alimentares, as mídias sociais confirmam que o interesse nesse assunto está crescendo. No Instagram, por exemplo, profissionais de nutrição e influenciadores começaram a publicar informações sobre hábitos saudáveis e têm movido seus seguidores a adotar novas medidas para uma vida melhor. 3v3x11

A nutricionista Mariana de Almeida, citada na parte um desta série, confirma que “esse tipo de conteúdo está se espalhando devido ao aumento do interesse da população em alimentos que podem proteger o organismo contra doenças. Também, por causa da pandemia, muitas pessoas engordaram e querem seguir orientações para emagrecer.”

Ademais, cursos e desafios saudáveis estão surgindo nas redes, salientando ainda mais a importância de se alimentar bem nesses dias. Como exemplo, a chefe de cozinha, Danielle Faria Lima, e a nutricionista, Taynara Araújo, lançaram em suas redes projetos como “Semana Saudável” e “Programa 31 dias de Pureza”, respectivamente, em que dão estratégias para ter hábitos alimentares melhores e até mesmo fazer a manutenção da saúde do organismo.

FONTE: Programa 31 Dias de Pureza, da nutricionista Taynara Araújo, divulgado no Instagram/Reprodução: Instagram 
FONTE: Desafio Semana Saudável da influenciadora e chef Dani Faria Lima, divulgado no Instagram/Reprodução: Instagram

Certamente o papel que os nutricionistas estão tomando para si é correto, já que “a função dos profissionais de saúde, principalmente do nutricionista, com relação à propagação de orientações alimentares saudáveis é gerar uma melhor aceitação de alimentos com alto valor biológico, isto é, que protegem o corpo, incluindo os alimentos que melhoram a imunidade (defesa) do organismo contra patógenos”, afirma Mariana de Almeida.

O engajamento que as marcas de alimentos têm recebido nas redes sociais também é um fator que faz crescer esse interesse por comida saudável, e tudo isso é feito através dos chamados influenciadores digitais.

Segundo uma pesquisa da empresa de análise Qualibest, realizada com 4.283 pessoas, 73% dos que seguem influenciadores nas mídias já adquiriram algum produto por indicação deles. Além disso, 55% dos entrevistados afirmam que, antes de efetivarem uma compra, costumam verificar a opinião de criadores digitais. Isto só demonstra o efeito de influência que as mídias causam no consumidor.
FONTE: Gráfico que indica a importância de influenciadores digitais na compra de produtos/CRÉDITOS: Giovanna Macedo Oliveira

Ao se tratar de alimentação saudável, a ferramenta de publicidade nas redes é de bom uso para as marcas de produtos orgânicos e saudáveis. Cada vez mais empresas recorrem a influenciadores para divulgarem suas mercadorias, o que faz os alimentos ricos em vitaminas para o corpo entrarem em evidência.

Um estudo da agência Euromonitor Internacional, analisou que o mercado de alimentos e bebidas saudáveis cresceu 98% no Brasil entre 2009 e 2014. De acordo com a agência, em 2021 esse nicho deve crescer, em média, 4,41% ao ano.

Ao acompanhar esse crescimento, a estratégia de utilizar influenciadores para divulgar seus produtos é cada vez mais forte para o mercado saudável. A marca Mundo Verde, por exemplo, reforçou sua parceria com criadores digitais, como a atriz Fernanda Souza e o jogador de vôlei Bruno Rezende.

Da mesma forma, a empresa de alimentos saudáveis congelados ou frescos Liv Up realiza diversas parcerias com influenciadores do Instagram, como Luísa Ferreira, conhecida pelo canal do YouTube “Chata de Galocha”, e Juliana Goes. Inclusive, em seu site há uma página que possibilita pessoas se inscreverem no seu programa de parceiros.

FONTE: Liv Up cria inscrições para recrutar novos influenciadores ao time/Reprodução: Liv Up
O que ajuda as pessoas de hoje a fazer manutenção em seus hábitos são, sobretudo, essas informações nas redes sociais. Como citaram Vanda Oliveira e Erinalva Domingues, as influenciadoras e nutricionistas que acompanham em suas mídias com suas palestras, lives e fotos, as ajudam na reeducação alimentar e descoberta de novos pratos e alimentos. Em seus cardápios diários, as duas entrevistadas levaram ideias das influenciadoras Kamylla Garbuio e Danielle Faria Lima, que acompanham pelo Instagram.

FONTE: A entrevistada Vanda Oliveira incluiu em sua rotina pratos saudáveis como legumes e verduras no almoço, além de frutas no café da tarde/CRÉDITOS: Tatieny Oliveira
FONTE: Erinalva Domingues incluiu frutas e geleia de ameixa no seu café da manhã, além de preparar um molho de tomate caseiro para seu almoço, com frango e salada/CRÉDITOS: Isabelli Domingues


 

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/noticia/6361/alimentacao-saudavel-ou-nao <![CDATA[Alimentação saudável ou não? ]] 1a1l2l /noticia/6361/alimentacao-saudavel-ou-nao Sun, 28 Feb 2021 11:21:45 -0300 Gastronomia [email protected] (Giovanna Macedo Oliveira-Editado por Letícia Agata) <![CDATA[O impacto da pandemia na alimentação ]]> <![CDATA[ A busca por hábitos alimentares mais saudáveis na pandemia de coronavírus tornou-se realidade no Brasil e no mundo. Ao relacionar uma vida mais saudável com a baixa probabilidade de se infectar pelo novo vírus e agravar doenças preexistentes, as pessoas têm buscado levar vegetais, legumes e frutas às mesas.

De acordo com o órgão governamental Saúde Brasil, os alimentos, além de ter a função de trazer saciedade, também colaboram com a manutenção e recuperação da saúde, bem como oferecem nutrição e ajudam no funcionamento adequado do corpo humano. Portanto, sua influência na saúde é de extremo valor.

Diante do cenário atual a população tem dado importância à sua alimentação e com isso procurado saber mais sobre os componentes e ações dos alimentos, principalmente na sua função de aumentar a imunidade para que o organismo fique protegido.

O Ministério da Saúde, visando mostrar o caminho para uma alimentação saudável na pandemia, editou o Guia Alimentar para a População Brasileira, que traz dicas de refeições e orientações práticas para o preparo dos alimentos. Com o mesmo intuito, a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) igualmente formulou o Guia para uma Alimentação Saudável em tempos de covid-19, que ensina a planejar refeições e dá dicas para mudar os hábitos alimentares.

FONTE: parte do Guia Alimentar para a População Brasileira/Reprodução: Saúde Brasil Piora ou melhora da alimentação na pandemia? De modo a preservar o organismo e se proteger das complicações pelo covid-19, pessoas do mundo inteiro começaram a mudar sua alimentação. Preocupando-se com a infecção por coronavírus e o desenvolvimento ou piora de doenças preexistentes, Vanda Oliveira, moradora de Jandira – SP, relata que teve problemas de saúde como esofagite (inflamação no esôfago), ou por cirurgias e teve que mudar os hábitos alimentares. Como resultado, emagreceu doze quilos e ganhou mais saúde.

Já, Erinalva Domingues, também de Jandira – SP, mudou sua alimentação para ter uma qualidade de vida melhor. Ademais, com o foco de aumentar a imunidade, começou a observar a composição dos alimentos, seus nutrientes e vitaminas. Com a mudança, ela descobriu ter intolerância a alguns produtos industrializados.

FONTE: pandemia impacta nos hábitos alimentares e gera dois grupos distintos/Reprodução: Vida Moderna
  Frente ao isolamento social, a população se viu sem saída e começou a preparar suas próprias refeições e experimentar novos alimentos, o que ajudou na adoção de hábitos saudáveis.

Mariana de Almeida Nascimento, nutricionista formada em 2006 pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e Pós Graduada em Terapia Nutricional e Nutrição Humana aplicada pelo IMEN - Instituto de Metabolismo e Nutrição comenta que “com o isolamento nas casas gerado pelo início da pandemia, muitas famílias começaram a realizar todas as refeições em casa, preparando os alimentos ao invés de comprar refeições e ‘fast food’”.

A partir destes fatores, o mundo deu uma oportunidade para alimentos ricos em nutrientes. A especialista de marketing da Jasmine Alimentos, Cristiane Alves, afirma que pesquisas indicam o aumento de 63% no consumo de alimentos saudáveis no início da pandemia, que se mantém até hoje.

O Nupens/USP – Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, dirigiu a pesquisa NutriNet, que colheu respostas de brasileiros antes da pandemia. Obtiveram informações que o Brasil teve um pequeno aumento de consumo de legumes, verduras, frutas e leguminosas, como mostra o gráfico abaixo:

FONTE: Gráfico que indica um pequeno aumento no consumo de frutas, verduras e legumes/CRÉDITOS: Giovanna Macedo Oliveira
 
Outra pesquisa, essa feita pela Herbalife Nutrition e One Poll, analisou hábitos alimentares em 30 países, com total de 28 mil indivíduos, sendo mil brasileiros. Foram observadas mudanças como o aumento do consumo de frutas e verduras (50%), a ingestão de alimentos à base de plantas (45%) e a redução da carne no cardápio diário (43%).

Ao mudar seus hábitos alimentares, a população começou a excluir produtos industrializados e ultraprocessados da alimentação, como Erinalva Domingues, que retirou de seu cardápio alimentos ricos em aditivos químicos, como embutidos, bolachas e refrigerantes.

Pelo motivo de restaurar a saúde, Vanda Oliveira comenta: “os alimentos que deixaram de fazer parte do meu dia a dia ou reduzi foram a carne de churrasco, frituras em geral, refrigerante, doces e massas.”

Em contrapartida, o covid-19 impactou outro grupo que, ao invés de adotar hábitos saudáveis, se entregou a alimentos que prejudicam a saúde. A partir do relaxamento da quarentena, muitas famílias aumentaram a aquisição de fast food por delivery, o que gerou uma piora com relação à aplicação de hábitos alimentares saudáveis. Outro fator marcante foi o aumento do valor dos alimentos, o que dificulta em formar um cardápio variado e saudável no dia a dia.

O outro lado da dieta brasileira é apresentado pelo estudo da Convid Pesquisa de Comportamentos, conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), que revelou um aumento no consumo de produtos ultraprocessados como doces (47,1%), e dificuldade em ingerir vegetais e frutas.

No entanto, um ponto essencial para entender como a população brasileira se comportou na alimentação durante a pandemia é o perfil dos entrevistados. A FioCruz fez uma seleção de pessoas participantes de um grupo social com menos condições, enquanto a NutriNet selecionou mais mulheres e das regiões sul e sudeste do país.

Em conclusão, sugere-se que o poder aquisitivo interfere na alimentação saudável e que as mulheres estão se cuidando mais.   ]]>
/noticia/4015/pais-precisam-cuidar-da-alimentacao-dos-filhos-na-pandemia <![CDATA[Pais precisam cuidar da alimentação dos filhos na pandemia ]] 6q5l5q /noticia/4015/pais-precisam-cuidar-da-alimentacao-dos-filhos-na-pandemia Mon, 03 Aug 2020 15:10:00 -0300 Gastronomia [email protected] (Maynara Guapo-Revisado por Mário Cypriano) <![CDATA[Confira algumas dicas de como driblar essa situação]]> <![CDATA[  

O isolamento social trouxe muitos desafios para as famílias. Entre eles, a alimentação das crianças, que, com a pandemia, sem aulas e outras ocupações, permanecem em casa e tendem a comer mais e nem sempre de forma saudável. Com isso, os pais devem fortalecer a cautela com os filhos, pois o apetite infantil muda facilmente diante do momento que estamos vivenciando.

Conforme a nutricionista Claudia Scandelai, torna-se relevante a criança se alimentar de forma saudável para que possa fortalecer a imunidade e ajudar na prevenção de doenças. “Basta aumentar o consumo de água, frutas cítricas como laranja, limão, goiaba, manga, além de sementes. É importante lembrar que para bebês, o aleitamento materno continua sendo o melhor alimento do mundo (nele contém todos os nutrientes para crescer saudável”, ressalta.

Haila Mariane Lima é secretária e mãe de Sara, 14, Geovana, 13, e Dheymerson, 09, e alega que tem horários fixos para as refeições. “O almoço sempre sirvo por volta das 12h40 e o jantar no máximo até 20h.” Além disso, ela relata como está a rotina alimentar dos filhos. “No café da manhã às vezes eles comem biscoito, pão e leite, mas na verdade nesse horário não estou em casa, estou no trabalho. Já no almoço, sou eu quem prepara. Sempre gosto de tudo fresco, como arroz, feijão, carne e verdura, ou legumes. Também procuro revezar, troco a carne por ovos cozidos, fígado frito acebolado. Aqui eles comem de tudo”, diz Haila.

 

 

Dheymerson jantando de forma saudável - Foto: Arquivo Pessoal



Referência 

A alimentação infantil é o espelho das condutas dos pais. Desse modo, os costumes das crianças são influenciados pelos adultos, desde a maneira como os filhos comem até a formação do paladar. A artesã Daiane Ogera é mãe de Paulo Gabriel, 18, Gabriella, 16, e Paulo Miguel, 1, e destaca sobre a importância de ensinar o filhos sobre os alimentos. “Eu dizia o nome de tudo que os mais velhos comiam desde crianças e faço o mesmo com o Miguel agora. Acredito que assim ele aprende a falar o que está comendo.” 


Segundo a nutricionista Claudia Scandelai, o vínculo com o alimento será maior, quanto melhor for a demonstração e o exemplo de consumo pelos pais. “Os pais devem incentivar as crianças a consumirem a própria fruta ou sucos naturais, além de alimentos e comida de verdade. Coma saudável para que o seu filho seja saudável”, frisa a nutricionista.

Na casa de Haila, as práticas saudáveis são aplicadas. “Procuro não trocar refeições como almoço e jantar por outros alimentos. Acredito que fazer essa mudança prejudica a saúde deles, pois as bobagens não sustentam ninguém”, salienta. 

A nutricionista Claudia Scandelai concorda com a atitude de Haila, pois uma vida saudável é embasada em hábitos construídos no decorrer dos anos e, quanto mais cedo aprendermos o que nos traz benefícios, mais fácil conseguimos compreender como autênticos e comuns, a importância de se alimentar bem. “Prefira alimentos naturais como frutas, legumes e comida de verdade (arroz, feijão, carne, ovos e verduras). Além disso, é necessário sempre olhar os rótulos dos produtos e optar por bolos e bolachas caseiras.”


Miguel comendo cada garfada dada pela família - Foto: Arquivo Pessoal


Entre uma garfada e outra

Para as crianças é indispensável que as refeições sejam realizadas à mesa e que o momento esteja concentrado na alimentação sem outras distrações. De acordo com Haila Mariane Lima, a vantagem de fazer uma refeição em família é fortalecer o elo com cada um e poder ar um momento agradável.” Na correria do dia a dia nem sempre é possível, aí sempre entre uma garfada e outra, rola uma conversa”, risos.


Já para a artesã Daiane Ogera, o horário do almoço serve como desabafo, pois cada um relata sobre os próprios acontecimentos. “Se minha filha chegou da escola, conversamos como foi, meu marido conta algo do serviço e eu algo que vem no momento”, declara Daiane.

Claudia Scandelai é mãe de Isadora, 3, e menciona como são as refeições na casa dela. “São sem distrações em TV ou celulares, pois é uma hora sagrada onde você interage com os filhos e com a comida.”



Compartilhamento de prazeres

Haila Mariane Lima enfrenta algumas dificuldades alimentícias com o filho mais novo, Dheymerson. Ela alega que o menino come na ‘marra’ algumas comidas. “Ele não é fã de abobrinha, feijão e carne, mas pego no pé dele, pois as irmãs comem de tudo, adoram minha comida”, afirma. A secretária ainda diz que sempre procura colorir o prato deles, visto que crianças gostam de cores. “Proporciona momentos felizes.”

A nutricionista Claudia Scandelai dá orientações de como solucionar contratempos como no caso de Dheymerson e de outras crianças que estejam ando pela mesma situação. “Procure fazer piqueniques no fundo de casa com pipocas, sucos de frutas ou a própria fruta, bolos feitos em casa, (fazendo com a própria criança), tomar bastante água e não deixar usar muito o celular. Brincar e gastar energia é sempre o melhor remédio.”

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/noticia/3965/alimentacao-na-quarentena <![CDATA[Alimentação na Quarentena]] 131u3g /noticia/3965/alimentacao-na-quarentena Thu, 30 Jul 2020 11:01:45 -0300 Gastronomia [email protected] (Júlia Nicole-Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[Saúde emocional x transtornos alimentares]]> <![CDATA[

“À medida que a quarentena foi virando uma realidade, tomei conta de que já não havia mais uma rotina. Perdi meus horários de estudos, de trabalho e até de comer! Já não tinha mais aquela coisa de tomar café da manhã, almoçar, fazer um lanche a tarde e jantar. Estou comendo o tempo todo. Tomo o café da manhã, bem farto, logo em seguida já estou procurando um iogurte ou biscoito para abrir o apetite antes do almoço. No almoço encho meu prato. Isso quando não como duas vezes. Pouco tempo depois, já estou tomando um café e comendo algum doce. Apenas esperando o momento de comer mais alguma coisa e, enfim, poder jantar. Tem dias que a janta nem é minha última refeição. Dependendo do nível da minha ansiedade, posso fazer um lanche antes de dormir também. Eu perdi o controle. Engordei 3kg nas últimas semanas.”
 

Esse é o relato da Ana Luiza, 20 anos, que tinha uma vida fitness antes da quarentena começar. Ela regulava sua alimentação e malhava com frequência. Sua vida, assim como a de toda a população global, foi totalmente afetada pelo novo Coronavírus, também conhecido como COVID-19.

 

A doença foi descoberta na cidade de Wuhan, China e está atingindo as pessoas em escala global, afetando as esferas sociais, econômicas, políticas, educativas e até gastronômicas. E para entender melhor esse último caso, será feito um especial com 3 matérias, que abordará alguns contextos em que se relacionam a quarentena e a culinária.

 

A Ligação do Emocional com a Alimentação

 

A quarentena, medida de prevenção ao contágio da COVID-19, além de proteção, também trouxe muitos problemas emocionais para os indivíduos. Um estudo realizado por cientistas do King’s College de Londres, sobre o impacto da quarentena no emocional das pessoas, apontou que elas estão demonstrando muitos sinais de raiva, estresse pós-traumático e confusão, consequência do medo da contaminação,da perda de dinheiro, da frustração, do tédio e da solidão.

 

Esses sintomas psíquicos podem influenciar diretamente no que você ingere. A alimentação emocional existe quando a pessoa come, mesmo sem fome, em resposta a algum sentimento. De acordo com a doutora e pesquisadora Deanna Minich, seus desejos alimentares podem dizer muito sobre suas emoções. Por exemplo, se você deseja alimentos mais doces, pode ser sinal de uma busca por alegria ou energia perdida. Já aquelas pessoas que buscam alimentos mais salgados, são em sua maioria mais ansiosas e agitadas. E a procura por carboidratos, remete ao desejo de proteção e carinho.

 

Segundo a empresa Horus - que contabiliza dados de cerca de 300 mil consumidores no Rio de Janeiro e São Paulo - a compra de Nutella cresceu 312% no período em que o isolamento social se fixava no Brasil. Nesse mesmo tempo, a compra de salgadinhos e mistura para bolo tiveram um aumento de 14,4% e 19,5%, respectivamente, e as compras de sorvete e de leite condensado tiveram uma média de 55% de aumento nas compras. Além disso, de acordo com os dados do Google, as pesquisas relacionadas a receitas de comfort food, que são aquelas majoritariamente ligadas à carboidratos, quase duplicaram. 

Comer emocional: você usa a comida para confortar frustrações?

Crédito: Gazeta do Povo

 

Ou seja, a busca por doces, salgados e carboidratos durante a pandemia, estão tendo um aumento significativo. Considerando a pesquisa da Deanna Minich, isso pode estar ligado com a busca por alegria ou energia perdida, considerando o período de quarentena, em que mudamos nossa rotina e perdemos a maior parte das nossas atividades prazerosas. As pessoas também se encontram muito ansiosas e em busca de alguma proteção durante essa pandemia.

 

Apesar de ser comum essa alteração de hábito alimentar durante esse período de mudanças intensas, é necessário manter-se atento. A nutricionista esportiva e clínica funcional Larissa Rodrigues, que atua em Belo Horizonte, Minas Gerais, afirmou que durante esse período ela observou maiores incidências de Transtornos Alimentares. “Os Transtornos Alimentares são perturbações no comportamento alimentar, podendo levar ao emagrecimento extremo, à obesidade, ao excesso de músculos e outros problemas de auto-imagem corporal”, ela explicou.

 

Os Transtornos Alimentares de maiores incidências são:

Anorexia e Bulimia Nervosa - Esses dois transtornos tem como principais características a intensa preocupação com o peso, medo excessivo de engordar, percepção distorcida do próprio corpo e uma auto-avaliação baseada na sua forma física e peso.

ANOREXIA - Instituto Inclusão BrasilCrédito: Instituto Inclusão Brasil

Com apenas alguns ativos é possível tratar a compulsão alimentar e ...


 

Compulsão Alimentar - Pessoas com essa doença, sentem necessidade de comer, mesmo não estando com fome, e continuam comendo mesmo quando saciadas. É normal nesse caso, ingerir grandes quantidades de alimento em pouco tempo.




 



Vigorexia é um transtorno da modernidade - Içara News

Vigorexia - As pessoas com esse transtorno, também conhecido como dismorfia muscular, apresentam uma grande obsessão com os músculos, possuindo uma visão distorcida do próprio corpo, se sentindo pequeno, fraco e com poucos músculos. Muitos acabam apostando em drogas, como esteroide, para o aumento muscular. E isso, aliado a exercícios excessivos, pode levar a pessoa à morte.





Crédito: Içara News
 

 

Larissa também aponta que devemos ficar alertas quando há uma mudança extrema na quantidade ingerida (para mais ou para menos) e, consequentemente, com um aumento ou redução de peso em um curto espaço de tempo. Este fenômeno pode ser um indicativo de algum Transtorno Alimentar.

 

Uma alimentação à base de frutas, legumes, verduras, grãos, sementes, cereais, leguminosas, proteínas e gorduras saudáveis, é uma ótima aposta para manter o sistema imunológico em bom funcionamento e também para cuidar da saúde física e mental.

 

Em relação ao sistema imunológico, Larissa dá uma dica: “”é interessante consumir alimentos ricos em vitaminas C, zinco, selênio e ficar de olho na vitamina D3, que é ativada pelo sol."

 

Se você se sente como a Ana Luiza, citada no início da reportagem, como se tivesse perdido o controle da quantidade de alimentos ingeridos e de quantas vezes você os ingere, aqui vão algumas dicas para você:

 

Crie uma rotina

A falta de rotina e hábitos diários, podem fazer uma pessoa ficar extremamente ansiosa e ociosa. A rotina durante a pandemia, ajuda a ter foco, reduz a ansiedade e faz a pessoa se sentir mais produtiva. 

 

Sua rotina pode ser voltada para estudos, trabalho, atividades físicas, tempo para si, tempo para os familiares e amigos. É preciso também definir e cumprir seus horários para as refeições.  

 

Introduza frutas e cereais na sua alimentação

As frutas podem ser uma ótima saída para aquela vontade de comer, mesmo sem fome. Além de saudáveis, elas trazem a sensação de saciedade. Se você não tem muito costume de comer frutas, uma boa ideia é começar com sucos, ou com “patês”, podendo misturar as frutas e as amassando, adicionando uma quantidade bem pequena de açúcar, e fazendo delas uma ótima sobremesa.

 

Já os cereais são ricos em Vitamina B, o que influencia diretamente o sistema nervoso. Então o seu consumo ajuda a reduzir o estresse e ansiedade, que acabam sendo fatores para a compulsão alimentar.

 

Faça atividades físicas

A atividade física é ótima em diversos aspectos. Ela fortalece seu sistema imunológico, previne o surgimento de doenças crônicas, controla o nível de colesterol e melhora seu condicionamento físico, tanto muscular quanto cardiorespiratório. Os exercícios também ajudam na redução do estresse, ansiedade e insônia.

 

O importante é não ficar parado e dedicar pelo menos 20 minutos do seu dia para as atividades físicas. E na web você encontra várias dicas de exercícios fáceis de serem praticados dentro de casa.

 

Procure ajuda psicológica

A mudança brusca de rotina imposta pela quarentena e todo o medo e preocupação gerados pela COVID-19, já são por si só, são  motivos suficientes para prejudicar a saúde emocional. A psicóloga Luciana Penido, profissional na área da psicologia há quase 20 anos em Belo Horizonte, destacou que muitos de seus pacientes, que haviam parado com a terapia antes da quarentena, voltaram em estados ainda mais críticos, e surgiram novos clientes com muitas angústias e problemas, decorrentes da pandemia. Ou seja, o período está propício para o adoecimento mental e é muito importante procurar ajuda profissional.

 

O Transtorno Alimentar também é motivo de procura de ajuda profissional psicológica, já que como foi dito na matéria, esse transtorno está ligado com os sentimentos do indivíduo.

 

Procure ajuda nutricional

Para manter uma dieta balanceada, nutritiva e que solucione os Transtornos Alimentares, é de extrema importância procurar ajuda médica também. O nutricionista irá avaliar você e criar uma dieta personalizada, focada no que você mais precisa. E principalmente durante a pandemia, é essencial cuidar da sua saúde e se alimentar de forma correta, a fim de fortalecer seu sistema imunológico.

 

Seguindo essas dicas e conhecendo a fundo os verdadeiros motivos relacionados com a sua vontade de comer, você pode controlar sua alimentação.

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/noticia/3897/alimentacao-saudavel-e-o-alicerce-para-conquistar-um-corpo-sadio-e-uma-mente-equilibrada <![CDATA[Alimentação saudável é o alicerce para conquistar um corpo sadio e uma mente equilibrada]] 2g396k /noticia/3897/alimentacao-saudavel-e-o-alicerce-para-conquistar-um-corpo-sadio-e-uma-mente-equilibrada Fri, 24 Jul 2020 20:37:15 -0300 Gastronomia [email protected] (Maynara Guapo-Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[Veja alguns alimentos que são primordiais no cotidiano ]]> <![CDATA[Ter a alimentação saudável é o alicerce para conquistar um corpo sadio e uma mente equilibrada, além de pequenos atos diários que ajudam para o bom desempenho do organismo e com maior qualidade de vida. Com isso, o indivíduo que se alimenta de modo correto, tem maior entusiasmo para realizar as atividades diárias e a autoestima melhorada.
  De acordo com a nutricionista Aline Malavazi, uma boa qualidade de vida depende de uma alimentação adequada. As necessidades nutricionais variam para cada pessoa e existe uma relação direta entre nutrição, saúde, bem estar físico e mental do indivíduo. Nossa sociedade se preocupa muito com o peso, e  acabam inventando inúmeras dietas para emagrecer. Isso não significa dizer que todas essas dietas são boas para a saúde, pelo contrário. As chamadas “dietas da moda” são geralmente restritas a um ou vários tipos de nutrientes. Além de não serem nutricionalmente equilibradas, apresentam várias desvantagens. Podem causar diminuição do rendimento físico, sobrecarga do organismo, deficiências nutricionais, e outros prejuízos à saúde.
  Diante de tantas informações sobre alimentação que nos cerca, as pessoas não sabem distinguir o certo do errado e acabam ficando com receio de comer. “Quem procura uma dieta, já não sabe mais se é correto ou não deixar de ingerir um tipo de nutriente, desde quais engordam, os que ajudam no emagrecimento. Nós sabemos que comer é importante, é vital para a vida”, diz Aline Malavazi. Ela afirma que comer alimentos nutritivos em quantidades controladas e conforme recomendação do profissional de Nutrição, para se obter uma dieta que apresente todos os nutrientes essenciais é a alternativa ideal para quem deseja controlar o peso, sem perder a saúde. Sem contar que a frequência dos exercícios também é um ponto-chave para o controle de peso.
  Dessa forma, o exercício físico e a dieta devem andar juntos. Segundo a educadora física Jamily Dias, para ter um corpo que deseja e uma ótima saúde, tem que haver uma estabilidade entre ambas, para obter um resultado mais satisfatório. “Não adianta fazer exercícios e continuar ingerindo comidas consideradas não saudáveis, por isso, para ter uma ótima saúde, tem que ter 50% dedicação aos exercícios físicos e 50% à alimentação saudável”, reforça.
Transformação
  Na correria do dia a dia, é complicado conciliar uma vida equilibrada com uma alimentação saudável, o que pode ocasionar em doenças. Zuleide Colombo é professora e decidiu mudar os hábitos alimentares há três anos. Ela alega que devido ao estresse, tensão e muitas cobranças, a alimentação foi deixada de lado. “As minhas refeições foram ficando pobres e precárias. Comia rápido e qualquer coisa, em horários errados”, relata Zuleide.
  Com isso, o estresse e ganho de peso caminhavam de mãos dadas, então a professora enfrentou uma série de problemas, um deles o medo de engordar. “Estava alterando a minha autoestima. Me via fora de padrão, sem contar a pressão arterial que começou a sofrer problemas de alteração, além do acúmulo de gordura nos órgãos vitais. Resolvi procurar uma ajuda especializada, sabia que sozinha não daria conta.”
  A nutricionista Aline Malavazi assegura que não existe um alimento que deve deixar completamente a dieta, mas sim a quantidade que esse nutriente precisa ser ingerido. “O melhor caminho para quem quer perder peso continua sendo a reeducação alimentar através de uma dieta equilibrada e acompanhada por um profissional capacitado. É preciso ter sempre em mente que não existem poções mágicas para emagrecer. Até hoje não se provou que as dietas populares ou da moda tenham alguma vantagem em relação a uma dieta bem balanceada. Nenhuma “mistura mágica” garante uma perda de peso mais efetiva do que a uma dieta reduzida em calorias e equilibrada. Além disso, cada indivíduo tem necessidades nutricionais e calóricas diferentes, e cada caso deve ser analisado individualmente e pelo profissional adequado, é  uma questão de variar o cardápio, não deixar de fora nenhum tipo de alimento e sempre comer em pequenas porções e quantidades”, explica a nutricionista.

Aline ainda destaca que devemos comer de tudo um pouco, de todos os grupos de alimentos, como os cereais, grãos, carnes, frutas, verduras, leite, derivados e entre outros alimentos. “Muitas pessoas conhecem o significado de uma alimentação equilibrada, mas mesmo assim continuam se alimentando de maneira incorreta. Isso porque não adianta apenas saber, é preciso reeducar-se nutricionalmente, isto é, trocar os maus hábitos alimentares por bons hábitos. Trata-se de adotar um novo estilo de vida, de ampliar conceitos, mudar costumes... o que não é nada fácil, ainda que possível. A melhor maneira é apostar na educação alimentar. Sabemos também que existe os alimentos que mais gostamos, e que nos dá sensação de bem estar. Ter que deixar de consumi-los não é uma tarefa fácil, mas podemos usar o equilíbrio ou ver maneiras de inclui-los na dieta em uma forma mais saudável", diz.
Para Zuleide, o começo da transformação foi árduo. “Sou uma pessoa que tem muita força de vontade e determinada. Com o ar do tempo, fui vendo os resultados, mesmo que pequenos, mas promissores. Hoje, o meu organismo está totalmente acostumado ao novo ritmo de alimentação saudável. Consegui voltar ao meu peso normal, não tomo os medicamentos”, afirma a professora que mudou a qualidade de vida, por meio da boa alimentação.

Estabilidade emocional
  Conservar a mente saudável é a melhor forma de ter uma vida propícia e feliz. Conforme a psicóloga Geane Souza, é indispensável buscar um equilíbrio para o nosso bem estar, tanto físico, quanto emocionalmente. “O desenvolvimento de hábitos relacionados a prática regular de atividades físicas, contribui na qualidade do sono, além de uma alimentação saudável”, relata. Geane também aconselha obter momentos de lazer, considerados essenciais para deixar de lado a rotina e conectar-se consigo, para aliviar o estresse e alcançar a sensação de relaxamento e bem estar. “Desenvolva o hábito de fazer atividades que lhe façam bem, ouça música, desenhe, escreva, converse com alguém, pratique ioga ou meditação. Todos esses costumes, desenvolvidos em conjunto, podem contribuir para o cuidado da saúde de forma integral.”
  Segundo Zuleide Colombo, desde que alterou a rotina alimentar, teve a saúde mental modificada. “Sabendo se alimentar direito, você ingere os alimentos que produzem o que é necessário tanto para a mente, memória, disposição. Temos que nos auto educar, para manter o corpo e a mente saudáveis”, declara.
Para a nutricionista Aline Malavazi, é relevante cuidarmos da mente. “Os nossos sentimentos interferem no que queremos comer ou precisamos comer, para saciar. Isso pode refletir na qualidade de vida. Costumo dizer que para isso, precisamos de uma equipe multiprofissional, como uma nutricionista para planejar a nossa rotina alimentar, se necessário, um psicólogo, para ajudar a reconhecer os nossos sentimentos atuais e um educador físico para auxiliar em uma boa rotina física.”
  Dessa maneira, a saúde mental de uma pessoa está relacionada ao modo como ela age às condições da vida e a forma como corresponde aos desejos, competências, interesses, conceitos e emoções. Ter saúde mental é estar bem consigo mesmo e com os outros que o cercam. Concordar com as obrigações da vida.
Foto: Vogue- Globo Alimentos que ajudam manter o corpo saudável
  Alimentos alaranjados
  Alimentos com coloração alaranjada, como cenoura, abóbora, manga e mamão, têm betacaroteno, que é ótimo para preservar a pele bonita e protegê-la dos raios solares. Grosso modo, esse nutriente prepara a pele para entrar em contato com o sol e, de quebra, auxiliar o corpo a fornecer melanina e chegar a um bronzeado perfeito. Com isso, o betacaroteno tem a função de regular a produção de sebo, impedindo a oleosidade excessiva do couro cabeludo. E ainda ajuda manter os fios mais saudáveis e com mais elasticidade.
Abacate Bom para pele, unhas e cabelo - rico em ômega 9, gordura que desinflama a pele e dá brilho e vida a cabelos e unhas. Se consumido a noite, é apto de estimular o GH, hormônio que em adultos aumenta a massa muscular. O ideal é de um abacate por semana.
Couve Bom para os rins - por causa da vitamina C e do enxofre, o consumo de couve ajuda a eliminar toxinas e ácido úrico, substâncias prejudiciais ao bom funcionamento dos rins.
Frutas cítricas Bom para o coração - são fontes de vitamina C e de fibras solúveis e insolúveis que trabalham na prevenção de doenças do coração, colesterol alto e obesidade. Laranja, mexerica, limão e lima da pérsia são exemplos de frutas cítricas.
Farelo de aveia Bom para o coração - contém minerais, como cálcio, magnésio, potássio, fósforo e vitaminas do complexo B. Também é rico em fibra solúvel, reduz os níveis de colesterol e de açúcar no sangue, protege o organismo contra a formação de coágulos.
Melancia Bom para os rins - a fruta tem mais de 90% de água em sua composição, o que faz dela influente para preservar o corpo hidratado. Também estimula os rins e evita a retenção urinária. Outros alimentos, como o melão e o pepino, também ajudam a manter a hidratação.
Alimentos  que são bons para a mente
Azeite de oliva Bom para o cérebro - além de blindar o coração, o azeite de oliva ajuda a reduzir a degeneração do cérebro. Os antioxidantes combatem os radicais livres que prejudicam a atividade cerebral.
Folhas verdes-escuras Bom para o cérebro - Uma pesquisa feita nos Estados Unidos concluiu que consumir uma porção diária de folhas escuras, como couve, rúcula e espinafre, pode rejuvenecer o cérebro. O estudo foi feito a partir da observação da dieta de mais de 900 idosos durante dez anos. Os que comiam os vegetais verdes-escuros com mais frequência tiveram uma redução mental apenas dez anos depois de dos que não consumiam esses alimentos.
Ostras Bom para o cérebro - são fontes de ômega 3, que atua como uma espécie de matéria-prima para o progresso das células cerebrais. Além disso, as as ostras possuem zinco, que atua na atividade dos neurônios, na memória e na concentração. Oleaginosas Bom para o cérebro - sementes oleaginosas, como a castanha-do-pará, as nozes e as avelãs, oferecem boas quantidades de ferro, manganês e vitamina E. Outro mineral indispensável é o selênio, que colabora no bom funcionamento cerebral e na transmissão de mensagens entre os neurônios. ]]>
/noticia/3778/sopa-de-milho-rouba-a-cena-em-santa-fe <![CDATA[Sopa de milho rouba a cena em Santa Fé]] 4k6312 /noticia/3778/sopa-de-milho-rouba-a-cena-em-santa-fe Sun, 19 Jul 2020 20:25:15 -0300 Gastronomia [email protected] (Maynara Guapo-Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[Conheça a história do prato típico da cidade trazido pelos tropeiros]]> <![CDATA[

Um avantajado chapéu de feltro marrom ou cinza. A camisa era feita de um tecido bem robusto, na mesma cor do chapéu. Uma capa, ou manta, ficava sobre os ombros e protegia do frio. As botas eram de couro e iam até a altura da coxa. Acompanhados de cavalos ou mulas, transportavam as cargas mais pesadas, em caminhos complicados para se locomover a pé. As mercadorias importadas e alimentos, eram carregados no lombo dos animais, como rebanhos de gados e de outros produtos, além de especiarias e temperos. Tudo tinha o intuito de ser comercializado nas regiões sul, sudoeste e centro-oeste brasileiras. 

 

As viagens eram longas, duravam cerca de semanas ou até meses, tornando a jornada árdua, e ao mesmo tempo, alterável. Dizem os moradores mais antigos de Santa Fé no estado do Paraná, que os tropeiros percorriam os arredores da cidade, quando pararam para descansar e sentiram fome. Conhecidos pela praticidade alimentícia, mas com sustança, observaram que na região havia uma rica plantação de milho. Então, colheram e começaram cortar, deixando também rodelas no sabuco.  A sopa foi feita no trempe, em um caldeirão de ferro. Acrescentaram também frango e linguiça como acompanhamento. 

 

Com o ar dos anos, a sopa de milho roubou a cena em Santa Fé. As pessoas se reúnem para degustar o prato. Seja em família ou com os amigos, tem para todos os gostos. Há aqueles que acrescentam na receita outros ingredientes, como cenoura, carne seca, frango desfiado e charque. Quem visita Santa Fé, não pode deixar de saborear a sopa de milho. Ela é rica em nutrientes, leve e apropriada para os dias frios. 


Confira a receita:

* 12 espigas de milho
* 2 gomos de linguiça calabresa
* 6 coxas de frango
* Tempero a gosto
 
Modo de fazer:
 

Refogue o frango e reserve. Frite as linguiças. Corte quatro espigas de milho em pedaços e pique o restante. Refogue as espigas com metade do milho picado. Bata no liquidificador o restante do milho e adicione ao refogado. Deixe ferver. Quando abrir fervura, coloque o frango e a calabresa. Ferva por mais algum tempo. Coloque o tempero a gosto. Quando estiver bem grossa, desligue o fogo e sirva.

 

 

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/noticia/3663/internautas-demonstram-insatisfacao-com-novo-formato-do-masterchef-brasil <![CDATA[Internautas demonstram insatisfação com novo formato do Masterchef Brasil]] 2r3k2p /noticia/3663/internautas-demonstram-insatisfacao-com-novo-formato-do-masterchef-brasil Wed, 15 Jul 2020 20:24:45 -0300 Gastronomia [email protected] (João Vítor Soares-Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[

 

Ontem (14), estreou a 7° temporada do Masterchef Amadores, completamente adaptada por conta da pandemia de COVID-19. O novo formato traz 8 participantes por episódio disputando o troféu de Masterchef Brasil, tendo um vencedor por semana. O primeiro ganhador do troféu foi Hailton Martins, morador da Zona Norte de São Paulo, que tinha como premissa mostrar que cozinheiros de periferia também podem vencer o masterchef. Apesar da vitória de Hailton, o novo formato não agradou os internautas.

 

Nas redes sociais, os fãs do programa demonstraram a grande insatisfação com o novo formato. Os telespectadores informaram muitas vezes que não viram o “padrão Masterchef” e que isso é um descaso com os demais vencedores, que tiveram de vencer diversas provas para levarem o grande troféu de Masterchef Brasil, além de dizer que o novo formato não permite a aproximação com o participante, que é comum em competições.

 

(comentários retirados da página do Masterchef no facebook)

 

Alguns internautas se manifestaram dizendo que o programa pecou na escolha dos participantes e escolha de provas, outros gostaram do programa e se manifestaram através dos comentários dizendo que “estamos em um novo momento. Todos se adaptando”. Além de dizer que não é injusto a vitória com os demais vencedores.

 

(comentários retirados da página do Masterchef no facebook)

 

Apesar das críticas e elogios ao programa, ele estreou com 4.4 de audiência na Band, ficando atrás apenas do jornal Brasil Urgente e Jornal da Band, que se levarmos em conta o horário da programação(22:25), estreou muito bem. 

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/noticia/3579/em-santa-fe-todo-dia-e-dia-da-pizza <![CDATA[Em Santa Fé z4l1z todo dia é dia da pizza]]> /noticia/3579/em-santa-fe-todo-dia-e-dia-da-pizza Fri, 10 Jul 2020 21:03:15 -0300 Gastronomia [email protected] (Maynara Guapo-Revisado por Mário Cypriano) <![CDATA[Conheça a história da Pizzaria Café Brasil]]> <![CDATA[Pizza é a definição de amor para os brasileiros. Com sabor fascinante e recheios diversos, tem para todos os paladares. Seja com a massa firme e crocante, doce ou salgada, sempre há uma história por trás de cada preparo. O Dia da Pizza é celebrado nesta sexta-feira (10) desde 1985, devido a uma competição estadual que ocorria em São Paulo para nomear as dez melhores pizzas de marguerita e muçarela. O resultado foi tão positivo, que o secretário de turismo da época, Caio Luis de Carvalho, determinou: a data de encerramento seria vista como o dia da pizza em todo Brasil.

Na cidade de Santa Fé, no Paraná, localizada a aproximadamente 50 km de Maringá, a paixão pela culinária é presente na vida de Emília Bazotte, 55, desde muito cedo. “Aquelas brincadeiras de fazer comidinha no quintal, a gente inventava colocando folha de uva na inha, fingindo que estava fazendo arroz, para ficar colorido”, afirma. Ela relata que foi se interessando pela gastronomia com o decorrer do tempo, buscando sempre se aprimorar em novas receitas. “Gosto de cozinhar de tudo um pouco, mas a pizza é o que mais gosto de fazer.”

Emília foi a que inaugurou a segunda pizzaria no município há 17 anos. A Café Brasil tem cerca de 70 combinações de sabores, incluindo alguns diferenciados. “Geralmente quando vamos até à mesa para retirar o pedido, as pessoas costumavam falar ‘Cê que sabe’, o outro fala, ‘Tanto Faz’. Eu escutava muito também ‘Qualquer uma’. Assim, surgiu a ideia de colocar esses nomes. É uma brincadeira com os clientes”, diz. No cardápio, há também nomes de municípios vizinhos, como Ângulo, Flórida e Munhoz de Mello. A empresária declara que foi uma maneira de homenagear as cidades que Santa Fé recebeu sendo denominada como comarca.
  Solange Sousa Carlos é auxiliar de creche e trabalha na Café Brasil desde 2006. “Era para ser um trabalho temporário, estava desempregada. Como era a noite, esperava arrumar um outro serviço e saía de lá, mas acabei ficando até hoje. A pizzaiola alega ser cansativo o trabalho, pois as pessoas não sabem que tem um tempo certo para abrir a massa, esperar crescer. “Ao mesmo tempo entendo, porque quando a fome bate, todos querem ficar satisfeitos. No final da noite, é gratificante, sempre tem um elogio”, diz. Ela garante que o chocolate é o produto mais consumido pelas pessoas em situações especiais. “Principalmente a pizza de sensação que é bonita, bem apresentável. Sempre quando tem aniversários e outras datas comemorativas, sai bastante.”
  Nostalgia Emília recorda até hoje da primeira pizza servida na inauguração e para quem foi. “Foi para a Maria Ângela Scandelai. Quando chegou na mesa dela, foi muito engraçado. A pizza foi sem cortar, sem orégano e azeitona. Teve que voltar para a cozinha para acertar os detalhes”, risos. Maria Ângela Jambers Scandelai é gerente fincanceira de uma casa de material de construção da cidade e se sente lisonjeada por ser lembrada como primeira cliente. “Consumia muita pizza antes, mas hoje já nem tanto, pois não podemos nos reunir com os amigos. Assim que pudermos nos juntar, com certeza, o prato principal será pizza”, afirma.

A aposentada Dircinha Scandelai é considerada pela empresária Emília como aquela freguesa antiga, fiel e que nunca falha. “Fico feliz em ser cliente de um empreendimento que está no mercado há vários anos, consequência da qualidade, variedade de seus produtos e da dedicação de sua proprietária”, diz Dircinha.
  Satisfação Emília revela que o dia da pizza é muito importante para ela. “Comemoro como se fosse uma data de aniversário. A pizza trouxe o sustento para minha família. É um trabalho que faço com muito prazer. É uma satisfação ver o contentamento do cliente e de crianças que amam pizzas.” ]]>
/noticia/3489/como-os-restaurantes-e-bares-devem-se-organizar-durante-a-pandemia-de-covid-19 <![CDATA[Como os restaurantes e bares devem se organizar durante a pandemia de COVID 73113w 19]]> /noticia/3489/como-os-restaurantes-e-bares-devem-se-organizar-durante-a-pandemia-de-covid-19 Thu, 09 Jul 2020 19:31:45 -0300 Gastronomia [email protected] (João Vítor Soares-Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[

Por conta da pandemia de COVID-19, todos tiveram que se adaptar a uma nova rotina,  incluindo os restaurantes, que tiveram que seguir protocolos de prevenção contra o vírus. A Abrasel (Associação  Brasileira de Bares e Restaurantes) lançou cartilhas para auxiliar os donos dos estabelecimentos a se prevenirem da contaminação. 

 

 

(Imagens: Abrasel/reprodução)

 

A cartilha “Dicas práticas para evitar a transmissão do coronavírus” disponível no site da Abrasel, alerta uso de álcool 70 para clientes na entrada do estabelecimento, aumento de higienização local(banheiro, mesas, cadeiras), atenção com a saúde dos colaboradores, higienização das mãos antes de embalar talheres, aumento da saúde com os colaboradores e outras dicas importantes que devem ser seguidas. Além dessa cartilha, a Abrasel também disponibilizou um guia completo de como lidar com o problema, onde prevê 1 metro de distância entre cadeiras, manter ambiente bem ventilado, cuidado com falsas informações entre outras dicas.

 

O restaurante Pizzalinha, um dos melhores de Salvador-BA pelo Trip Adivisor, especialista em massas vegetarianas, localizado no bairro da Barra, tem seguindo todos os protocolos implementados pela Abrasel. Em entrevista, o sócio Adison Junior, nos contou sobre como tem sido a rotina:
 

“A adaptação está sendo mais cuidadosa, a Pizzalinha da Barra fica localizada em um lugar onde a maioria dos integrantes é da terceira idade. Então, todos os dias quando os motoboys chegam e saem, higienizam as bags(mochila de entregador) com álcool em gel, levam vasilhas de álcool para higienizar a máquina do cartão e as mãos do cliente, ou se o cliente preferir, fazemos a transferência bancária, para realmente evitar qualquer tipo de transmissão.”

(Um dos restaurante da rede: reprodução/instagram)

 

Perguntei se as mudanças prejudicaram o restaurante de alguma forma, o sócio relatou que apenas atrasou a inauguração e obras do novo restaurante, tiveram que funcionar apenas como delivery. E que, no sentido de higiene, eles seguem as normas postas pela Abrasel, todo cuidado com os alimentos, então só tiveram que adaptar o uso do álcool em gel,  o que gerou um custo a mais, que não chegou a ser impactante e gerou uma coisa positiva que mesmo após a agem do vírus, deixarão no restaurante. Adison também disse que utilizou as cartilhas da Abrasel e as tem na entrada do restaurante.
 

 

(Fotos: Adison Junior)

 

João Vítor Soares - O que você está achando sobre as mudanças implementadas? Vê como algo necessário?
 

“Sim. Por se tratar de alimentos, a gente está tomando todos os cuidados necessários, utilizando algumas cartilhas por conta da manipulação de alimentos, tomando todos os cuidados de segurança e higiene, então só veio a agregar. Nós teremos como padrão no restaurante, implementaremos mesmo com o fim da COVID-19” diz Adison.

 

(Foto:Adison Junior)

 

O Brasil já ultraa mais de 60 mil mortos pela COVID-19, em dados divulgados pelo Ministério da Saúde, apesar de pesquisas, como da Oxford, apontando uma possível vacina contra o vírus, é um processo longo e demorado que até a chegada, teremos que nos familiarizar com o álcool em gel e a máscara, seja em casa ou nos estabelecimentos que frequentamos.

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/noticia/2743/baiao-de-dois-continua-na-mesa-dos-cearenses <![CDATA[Baião de Dois continua na mesa dos cearenses]] 3w6n3s /noticia/2743/baiao-de-dois-continua-na-mesa-dos-cearenses Thu, 12 Mar 2020 19:03:30 -0300 Gastronomia [email protected] (Valeska de Melo-Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[O prato regional é encontrado em diversos restaurantes do Ceará]]> <![CDATA[

O Baião de Dois é uma receita cearense, que teria surgido no período da seca 

nordestina. Como havia a escassez de comida causada pelos problemas climáticos, 

as pessoas começaram a juntar os alimentos na produção de um único prato 

saudável. A origem do nome da refeição está associada a uma dança típica do 

Nordeste, derivada de uma forma de lundum, denominado baiano. 

Considerado uma das combinações de sucesso do Ceará, o prato recebeu até uma 

música feita pelo compositor Humberto Teixeira, e interpretada por Luiz Gonzaga, 

também conhecido como Rei do Baião. 
 

‘‘ Vô juntá feijão de corda 

Numa a de arroz 

Abdom vai já pra sala 

Que hoje têm baião de dois” 
 

Em Fortaleza, o baião de dois pode ser encontrado em diversos restaurantes 

regionais, como o Rei do Baião, localizado na avenida Heráclito Graça. Com mais de 

seis anos de criação, o local gastronômico é reconhecido pela população do 

município, especialmente, por essa iguaria cearense. 
 

O resultado positivo estaria relacionado ao modo de preparação da mistura dos 

ingredientes. Para o chef de cozinha, Netan Ribeiro Tavares, é importante preparar 

as refeições com amor, e agradar o paladar dos clientes. “A culinária cearense agrada 

muito os turistas, trabalhamos com paçoca, ada, entre outras comidas regionais, 

mas nossa expectativa é fazer um bom baião”, afirma Ribeiro. 
 

Modo de preparo 
 

A receita preparada pelo restaurante é composta pelos ingredientes tradicionais. O 

Chef Netan Ribeiro conta que, o feijão é colocado de molho para tirar o ardor, e todo 

 caldo do baião é temperado com verduras, pimenta, cebola, manteiga, pimentão 

cheiro verde e temperos industriais. Depois com o arroz pré-cozido é acrescentado o 

feijão; ao final, é inserida a nata e o queijo. 
 

Hoje, é possível encontrar diversas formas de fazer o baião de dois, pois o prato é 

composto de outros ingredientes em várias regiões do país. Esse é consumido com 

diferentes tipos de carne e peixe, de acordo com o gosto do cliente. 

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/noticia/2477/molho-vira-tradicao-no-interior-de-sao-paulo <![CDATA[Molho vira tradição no interior de São Paulo]] y41p /noticia/2477/molho-vira-tradicao-no-interior-de-sao-paulo Wed, 29 Jan 2020 02:21:45 -0300 Gastronomia [email protected] (Camila Araujo-Edição: Michelle Ariany) <![CDATA[Molho verde ganha espaço na mesa e no coração dos Prudentinos]]> <![CDATA[Quando se vai em um restaurante ou lanchonete, não é difícil achar diversas opções de molhos para acompanhar os pratos, um desses molhos é o verde, muito tradicional nas lanchonetes do Oeste Paulista. A fama do molho verde na região, pode ser notada pelo comportamento de consumo da população de Presidente Prudente, a principal cidade do Oeste Paulista. Dificilmente encontrasse alguém que não goste do acompanhamento, que pode ser consumido com os mais diversos tipos de pratos, do churrasco à salada.
  David Jean Castro é gerente istrativo da lanchonete Marrocos em Presidente Prudente, segundo ele, a saída do molho é tanta que se tornou um “carro chefe”, mesmo que seja apenas um complemento. “Ele é tão solicitado pelos clientes que chegamos a ter uma produção média de 50 a 60 litros semanais”, completa David. Entretanto, se engana quem pensa que a comercialização do produto não segue regras, é necessário tomar alguns cuidados. o gerente conta que no início era usado o ovo cru na receita, porém a vigilância sanitária proibiu o uso do ingrediente pelo risco de Salmonella, um tipo de bactéria presente em cerca de 1% dos ovos e que causa infecção alimentar.
"Pela vigilância sanitária é proibido utilizar o ovo tradicional, então nós tivemos que adaptar, portanto tentamos com o ovo em pó até chegar na nossa configuração atual, que é com o ovo pasteurizado, ele não dá diferença de sabor quanto ao ovo liquido, mas já é um ovo processado e sem risco algum”, diz David sobre o preparo do produto.
  Esse cuidado na produção é importante, pois em algumas cidades, molhos caseiros não podem ser comercializados, apenas condimentos industrializados e servidos em saches unitários. Assim como está escrito na orientação XIX da norma técnica relativa ao comércio ambulante de gêneros alimentícios, do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. Luana Fernanda do Nascimento da Silva é mídia performance em um aplicativo de entrega de comida e uma das pessoas que consomem o molho verde, atualmente ela mora em Maringá e diz sentir muita falta do molho. “Aqui eles chamam de maionese temperada, mas não é tão gostoso quanto o de Prudente. As vezes só tem o corante verde e não são os mesmos ingredientes”, relata a cliente. Para Luana o acompanhamento é uma marca registrada na cidade. “Quando eu volto para Presidente Prudente, eu peço para eles trocarem todos os outros molhos pelo verde. Eu realmente amo”, completa ela. 
  São justamente a qualidade e o sabor os fatores que fazem do molho verde tão consumido na região. A popularidade é tanta que pode determinar na escolha do estabelecimento, ao menos é o que diz o estudante Felipe Rodrigues Carnavele. Ele conta que faz muita diferença na escolha da lanchonete que ele pretende comer. “Na maioria das vezes eu vou em alguns lugares justamente pelo molho deles”, completa Felipe que também acrescenta, que usa o molho com vários pratos, mas que só não consome mais porque não o sabe fazer.
  O molho verde, além de versátil, é fácil de produzir, então vamos te ensinar algumas receitas para você fazer em casa.

Molho Verde (feito com leite)

200ml de Leite gelado
1 xícara (de chá) de Cheiro verde
1 Pitada de sal
Suco de 2 limões
Pimenta (a gosto)
Óleo até engrossar ou atingir a textura que você preferir

Modo de preparo:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador, exceto o óleo. Comece a bater em velocidade média e acrescente óleo aos poucos até atingir a consistência de maionese.

Molho verde vegano

1 pimentão grande (sem sementes)
1 cenoura grande
½ Cebola grande
4 Ramos de cheiro verde
Sal (a gosto)
Azeite

Modo de preparo: Pique todos os ingredientes em tamanho médio. Coloque tudo no liquidificador com um pouco de azeite e vá acrescentando mais, para dar ‘liga’, à medida que os ingredientes vão batendo. Finalize o preparo quando atingir o ponto de um molho levemente espesso.
  Molho verde para salada

1/3 de xícara (de chá) de azeite
2 colheres (de sopa) de água
Suco de 1/2 limão
1 xícara (de chá) de folhas e talo de coentro
1 dente de alho
1/4 de colher (de chá) de sal
1 colher (de chá) de mel
2 colheres (de sopa) de vinagre de vinho tinto.

Modo de Preparo: Bater tudo no liquidificador até triturar todo o alho e os ingredientes se misturarem, guarde na geladeira e utilize em suas saladas. Antes de usar, agite o molho para os ingredientes se misturarem novamente.
 ]]>
/noticia/2264/ceara-apresenta-a-maior-buchada-do-brasil <![CDATA[Ceará apresenta a maior buchada do Brasil]] 2h4n42 /noticia/2264/ceara-apresenta-a-maior-buchada-do-brasil Fri, 06 Dec 2019 17:05:00 -0300 Gastronomia [email protected] (Valeska de Melo-Editado por Mário Cypriano) <![CDATA[O prato típico foi registrado no Ranking Brasil]]> <![CDATA[O Ceará quebrou um recorde brasileiro com a maior buchada do país, segundo o Ranking Brasil. A produção da iguaria foi registrada com 135kg no 1º Festeja Buchada, realizado entre os dias 8 e 9 de novembro, no Mercado São Sebastião, em Fortaleza. O evento distribuiu 1300 porções gratuitas para os participantes do festival gastronômico. A preparação do prato reuniu 10 chefes de cozinha do mercado. Além dos ingredientes da receita tradicional, foi necessária a confecção de as grandes de barro para o cozimento e outras duas em aço inox para a montagem do alimento na balança.

Para a cozinheira, Irene Semente, a buchada é um costume antigo no Mercado São Sebastião. “Nós temos clientes aqui que chegaram solteiros e hoje estão com filhos e netos. A tradição vai ando de pai pra filho. Assim como ou a confecção da buchada da minha mãe pra mim, e estou deixando aos meus filhos”, afirma.

O Festeja Buchada também ofereceu versões alternativas no cardápio, com calabresa, molho de creme de milho e galinha caipira. Tudo ao som de Waldonys e Renno. De acordo com a istração do evento, cerca de 40 mil pessoas participaram ao longo dos dois dias de festival.

Segundo o do departamento, Firmo Bezerra, o evento acontecerá anualmente, para ressaltar a iguaria cearense e atrair os turistas para o mercado. A partir do mês de dezembro, as as utilizadas na criação da maior buchada do país serão expostas ao púbico no Mercado São Sebastião. ]]>
/noticia/1983/a-cronista-gastronomica <![CDATA[A cronista gastronômica ]] 2f5w4s /noticia/1983/a-cronista-gastronomica Thu, 10 Oct 2019 22:26:45 -0300 Gastronomia [email protected] (Éverton Anunciação-Editado por: Michelle Ariany) <![CDATA[Nina Horta, referência nacional no quesito gastronomia]]> <![CDATA[Belo Horizonte, Minas Gerais, 1939. Sudeste brasileiro. É de lá que vem Nina Horta, uma mulher que anos mais tarde seria a cronista de gastronomia mais respeitada e conhecida do Brasil. Nina Horta mudou-se para São Paulo, onde cursou Filosofia na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - USP. Depois fez uma pós-graduação na mesma área.

Horta com toda a criatividade na escrita e amor pela cozinha abre um buffet que transforma o modo de fazer comida, melhor dizendo, revoluciona o modo de como enxergamos a gastronomia. Ginger nasce com um conceito novo de buffet na região paulista, um ambiente de aromas e sabores refinados, espaço a qual Horta era sócia junto com Andrea Rinzle, manteve negócio, até 2012.

Comida de alma era a sua filosofia. Em 27 de setembro de 1987, Nina estreia no caderno Ilustrada da Folha de São Paulo, assinou a sua primeira matéria sobre os preparos do churrasco. No decorrer dos anos foi desenvolvendo a sua marca, o seu estilo ímpar, não focava tanto na técnica (mesmo em suas crônicas trazendo detalhes), mas, sim na essência do cozinhar, no prazer e até no sentir. Isso sim, ela apreciava.

Ah! Odiava suspiro, ainda mais, quando as pessoas ou até mesmo, os próprios leitores lhe solicitava a receita por e-mail. Ganhou mais notoriedade e fama após a publicação de sua obra, intitulada “Não é sopa”, uma coletânea de textos publicados pela Folha de São Paulo, em 1995. Em 2002, lançou o livro “Vamos comer”. Treze anos depois, em 2015, apresenta o "Frango ensopado da minha mãe", a qual ganha o prêmio Jabuti nesse mesmo ano.

De tudo isso, o que Horta mais amava era o seu sítio, em Paraty, no Rio de Janeiro. Uma grande área verde, sua casa de madeira com várias portas, um espaço onde fazia a própria farinha, o cheiro da terra a agradava, um lugar de muitas flores, mas o que a encantava, era o contato com a natureza. A simplicidade se tornava riqueza nas mãos e na mente de Nina.

Nina Horta arrastava uma multidão de leitores, também nas redes sociais, tinha seguidores fiéis. irada e referência para muita gente, principalmente, aos amantes da culinária e os críticos de gastronomia.
Uma das coisas que amava, era colecionar louça, de todos os tipos, para onde viajava trazia uma na mala. Isso fazia parte da sua memória afetiva. Além disso, ela escolheu três objetos que a definia, sendo a biblioteca, a a e o jornal!

A biblioteca representava a sua bagagem literária, foram elas responsáveis por aguçar o seu paladar e gosto pela cozinha.
A a feita de ferro fundido por fora e a cerâmica branca por dentro simbolizava a lentidão no ato de cozinhar em fogão à lenha. O calor da fogueira na manutenção do calor por muito mais tempo.
Já o jornal representava toda a sua história construída na Folha de São Paulo, o que ela a caracterizava como “o resto da minha vida, meu mais precioso orgulho”.

Em 06 de fevereiro deste ano foi a uma última vez que escreveu na coluna de gastronomia da Folha. A qual escreveu sobre a única casa de Brumadinho, Minas Gerais. A senhora de cabelos brancos de 80 anos, óculos, alegre, de uma voz suave e encantadora, mineira, cronista de gastronomia, uma pessoa de um texto invejável, deixa um belo legado e foi para um horizonte descansar.

Assim como registrou a tragédia de Brumadinho de uma forma leve e tranquila, extraindo o lado bom da história escolhemos o momento de glórias para relembrar desta colunista. A casa simples que ela contou na sua última publicação na Folha de São Paulo, retratou a sua marca no modo de contar histórias relacionadas a gastronomia.

Nina Horta faleceu no último domingo, 06, após sofrer de uma infecção generalizada. Ela lutava contra o câncer. Horta deixa três filhos, dois netos e um bisneto. ]]>
/noticia/1690/5-erros-de-quem-esta-comecando-na-cozinha <![CDATA[5 erros de quem está começando na cozinha]] 6e711s /noticia/1690/5-erros-de-quem-esta-comecando-na-cozinha Sat, 31 Aug 2019 11:54:45 -0300 Gastronomia [email protected] (Luana Ramos -Editado por Michelle Ariany) <![CDATA[

Amamos comer, aquele cheirinho de comida no ar é quase palatável. Quando vemos o prato pronto, uma obra... da qual muitas vezes não imaginamos as etapas que antecede aquilo tudo. Nos deliciamos… "ah, como queria fazer igual. Qual o segredo?" pensamos.

Pois bem, se você está lendo este texto provavelmente quer colocar a mão na massa e começar a se aventurar no universo culinário. Mas antes de começar, é preciso estar atento a algumas coisinhas super importantes que fazem toda diferença, tanto no processo como no resultado final.

Listamos os 5 erros mais comuns que principiantes na cozinha cometem. Para reconhecer onde está errando e saber como corrigí-los o subchefe do Hotel Ramada de Recife - PE, Bruno Duarte esclarece essas dúvidas:

1 - Cuidado com a posição dos dedos na hora de cortar

Parece besteira, mas o cuidado na hora de cortar os alimentos pode evitar acidentes sérios, como cortes nos dedos por exemplo. Dessa forma, você terá mais controle e segurança enquanto segura o alimento e efetua o corte. 

Segure o alimento com os dedos levemente flexionados, de modo que a lâmina da faca não corte mas encoste nas falanges mediais. Assim, você conseguirá ministrar aonde deseja efetuar o corte sem perigo de se cortar.
  

2 - Deixar queimar folhas na geladeira 

As folhagens que compramos na feira murcham com muita facilidade, em temperatura ambiente e na geladeira. Um bom jeito de evitar desperdícios é congelar os temperinhos num recipiente ou saquinho de porção. Não perde nada em sabor e você sempre vai ter temperinhos frescos para deixar a comida mais saborosa. Dura até 2 meses no congelador, sem risco de contaminação.

3 - Não seguir as medidas exata da receita 

Nos empolgamos muito na cozinha, e isso faz parte... a realidade é que existe muita criatividade, e pouca técnica!

Meu relato pessoal: incontáveis vezes pratos não deram certo por eu gostar muito de um determinado ingrediente e acabava colocando demais achando que não ia interferir no conjunto da obra "só mais um tiquinho" pensava. Pois bem, esse 'tiquinho' pode solar/embatumar um bolo fácilmente.

Este é um ensinamento da minha vó, melhor cozinheira da vida. "Na primeira vez que estiver fazendo uma receita siga ela direitinho, o a o. Dando certo, da segunda vez já pode mudar alguma coisa que ache necessário, mas com cautela, principalmente se for doce.˜

4 - Colocar o azeite pra aquecer junto com a a 

O azeite serve também para aromatizar o prato, se colocarmos ele pra aquecer junto com a a, tudo evapora e nada fica na comida, vai tudo pro ar. O correto é aquecer a a e só colocar o azeite na hora em que for refogar com a frigideira/a quente.

5 - Errar no sal 

"Não sei o quanto de sal colocar", escuto tanto isso. Diz o subchef do hotel Ramada, Bruno Duarte e comenta que pra não correr risco é bom salgar apenas na finalização do prato "a preparação vai reduzindo e absorvendo os temperos, salgar no final é garantia de que a quantidade de sal vai ta no ponto, sem alteração." 









 

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/noticia/1245/rota-dos-chefs-chega-a-terceira-edicao-em-manaus <![CDATA[Rota dos Chefs chega a terceira edição em Manaus]] 4rx3o /noticia/1245/rota-dos-chefs-chega-a-terceira-edicao-em-manaus Wed, 17 Jul 2019 23:31:15 -0300 Gastronomia [email protected] (Marcilon Souza-Editado por: Michelle Ariany) <![CDATA[Feira reúne vários profissionais da gastronomia Amazonense]]> <![CDATA[Terceiro festival gastronômico da cidade de Manaus, promoveu o encontro dos maiores chefs em um só local, o evento faz parte do projeto Rota dos Chefs em parceria com o Shopping Ponta Negra. A feira aconteceu no último final de semana (de 12 a 14 de julho) no estacionamento do shopping e grandes nomes da gastronomia da cidade de Manaus estiveram presentes.

Em sua terceira edição, o evento contou com a presença dos Chef’s Alexandre Binard, Alexandre Loureiro, Ary Filho, Babú Loureiro, Cinthia Soares, Dedé Parente,
Ewerton Tiometal, Fabíola Borges, Jean Christopher, Martina Caminha, Menga Rola, Milton Rola, Paulo Fortunato e Pio Camara. - Foto: Marcilon Souza   Os chefs proporcionaram aos visitantes, a apresentação o melhor da culinária regional, nacional e internacional, atendendo a todas as expectativas do público. Que puderam não só apreciar com os olhos, mas também saborear diversas opções gastronômicas preparadas pelos chefs com preço ível variando de R$ 5 à R$ 25. Os pratos  regionais ficaram a cargo do Chef Milton Rola, que preparou um cardápio variado com Pirarucu de casaca, Vatapá e Caruru; Pirarucu a milanesa com castanha, arroz  de Tucupi e farofa; e o seu prato mais tradicional que é o Pirarucu ao creme de camarão com arroz e farofa crocante que foi premiado como destaque, por ser um dos pratos mais pedidos no festival. Milton é sócio e proprietário do restaurante ‘’História de pescador’’ atuando há mais de seis anos com a culinária amazonense.


Preços íveis e de ótima qualidade, foram o diferencial do evento - Foto: Marcilon Souza
  Segundo a chef responsável e organizadora do projeto Rota dos chefs, Lídia Mota, o objetivo do evento é levar os melhores chefs da cidade num ambiente popular com pratos de valores íveis, para desmistificar a ideia que grandes profissionais só comercializam produtos caros. O festival também traz a valorização dos profissionais da região, aberto para toda família.


Chef Milton Rola apresenta as opções de prato ao público visitante - Foto: Marcilon Souza   ]]>
/noticia/1224/qual-a-melhor-moqueca-a-capixaba-ou-a-baiana <![CDATA[Qual a melhor moqueca 1d5b48 a capixaba ou a baiana?]]> /noticia/1224/qual-a-melhor-moqueca-a-capixaba-ou-a-baiana Tue, 16 Jul 2019 23:50:15 -0300 Gastronomia [email protected] (Éverton Campos-Editado por: Michelle Ariany) <![CDATA[Saiba mais sobre a disputa e conheça a diferença entre os dois preparos desse prato típico nos estados do Espírito Santo e da Bahia]]> <![CDATA[

Todos os estados brasileiros possuem riquezas gastronômicas que receberam influências indígenas, africanas e europeias, e até hoje são preservados como símbolo de identidade cultural. Nas regiões Nordeste e Sudeste existem um prato tipicamente brasileiro e que muitos já ouviram falar, especialmente nos estados da Bahia e do Espírito Santo, é a “moqueca”. Apesar do nome ser o mesmo, há diferenças no modo de preparo e nos ingredientes utilizados em cada receita. Os capixabas e baianos partem em defesa de seus pratos e há até uma disputa de qual é a melhor moqueca.


Moqueca Baiana, Reprodução da Internet

Os capixabas afirmam que foi em suas as de barro que a moqueca ganhou vida. Já os baianos dizem que a sua receita é original, devido o uso de leite de coco e azeite de dendê. Listar as diferenças entre elas é simples, mas nomear qual é a melhor é uma tarefa dada aos consumidores desse prato. A moqueca capixaba leva tomate, cebola, coentro, urucum (conhecido como colorau, uma especiaria utilizada como corante natural), sal, azeite de oliva e o peixe. Os peixes mais utilizados são badejo, garoupa e robalo devido a sua maciez e por ter uma carne mais clara, absorção de temperos e por manter a firmeza da carne e não desmanchar no momento do cozimento. Cada elemento utilizado tem uma função na preparação e que juntos traz identidade ao prato. Antes de tudo a a de barro das eiras de Goiabeiras, símbolo capixaba, é aquecida por 25 minutos. Logo depois são adicionados os ingredientes. O pescado é cozido junto com a cebola, o alho e o sal para aguçar o sabor. O molho é a base de tomate, a própria água do fruto é aproveitada para o molho e junto com o urucum dá uma coloração avermelhada ao prato. O azeite de oliva e o coentro dão uma suavidade e age na apuração do sabor da moqueca.


Moqueca Capixaba - Foto: Daniel Castro 

Na versão baiana entra leite de coco e azeite de dendê, ingredientes típicos nos pratos da Bahia devido à colonização dos africanos no estado. O azeite de dendê é usado para temperar o pescado e junto com o coentro, a salsa, o pimentão, a cebola, o alho apura e dá sabor ao prato. A cremosidade da moqueca baiana fica a cargo do leite de coco, que acrescentado ao molho traz um sabor a mais ao prato. Assim como em toda culinária baiana não poderia faltar à pimenta para dar acidez e picância ao alimento.

Um elemento fundamental nas duas receitas é a a de barro para sua preparação, que conserva o calor e mantém a moqueca quente por mais tempo. No Espírito Santo isso é levado tão a sério que em 2002 o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu a a de barro das eiras Goiabeiras como patrimônio cultural do estado. A técnica é a mesma usada pelos indígenas, com base de argila, modelada a mão, pintada com a casca de mangue vermelha e depois queimadas a céu aberto. Uma curiosidade é que o barro utilizado na fabricação da a reduz a acidez do tomate e do pimentão.

Para Daniel Castro, capixaba e chefe de cozinha, a escolha da a de barro e não outra é devido aos seus benefícios a saúde e manutenção da tradição. “Tradicionalmente, hoje, a moqueca é preparada na a de barro das eiras de Goiabeiras, por vários motivos: pela tradição, pela estética do prato e pelos benefícios a saúde, que vem do manguezal o corante que tinge as as na hora do cozimento”, explica Castro.

A moqueca baiana é conhecida por ser mais pesada e picante, características predominantes da culinária baiana, por isso, os nutricionistas e cozinheiros sugerem que seja consumida no almoço devido às calorias existentes e a demora em fazer digestão. Já a capixaba é mais leve e suave e indicam a comer a qualquer hora do dia.

Apesar das diferenças os consumidores da moqueca falam que o prato caracteriza bem a região, seja no Espírito Santo ou na Bahia. E que a degustação é importante e traz vários significados na hora de consumir, como a história, o sabor, o aroma, a lembrança e até o processo de preparação. Além do mais ela pode ser acompanhada por pirão de peixe, arroz branco, moqueca de banana e farofa de mandioca, sem contar que os baianos a consomem com vatapá.

Para Hilton Cardoso, baiano e estudante de Física, a moqueca traz uma sensação de tranquilidade e sabor da culinária baiana, além de ser um prato muito colorido. “É uma comida apimentada que você tem uma sensação muito boa, de traz um alívio, se pudesse comer eu comia sempre. Ela é muita colorida por conter o coentro, o tomate, o pimentão vermelho, verde e amarelo”, relata.

Karen Benício, capixaba e estudante de Jornalismo, afirma que experimentou as duas moquecas tanto a capixaba quanto a baiana, mas que foram experiências diferentes. “Eu amo apreciar esse prato, ele tem um sabor único que me faz refletir todo o processo de preparação até chegar à mesa. Já tive a oportunidade de experimentar a moqueca baiana e não tive as mesmas sensações. Além de ter ingredientes e sabor diferentes, creio que ela não tenha o mesmo significado na Bahia como tem para nós capixabas”, argumenta.

A moqueca não tem uma época específica para ser consumida, mas na Semana Santa é a data com maior procura do pescado nessas regiões devido o significado da tradição religiosa cristã do não consumo de carne em memória ao sacrifício de Cristo. Apesar da sua preparação, o chefe de cozinha Daniel cita que o importante para ter um bom prato é o peixe fresco. “O mais importante da moqueca é o peixe fresco, pescado vistoso com a guelra vermelha e olho brilhando para que a moqueca garanta tanto a qualidade quanto a tradição do prato”, indica Castro.

Apesar das discussões do pertencimento desse prato, vale ressaltar a sua importância cultural para identidade do povo baiano e capixaba, que a moqueca não carrega apenas uma comida típica, mas sim uma técnica, história, tradição, sabor, aroma e uma diversidade cultural. A gastronomia caracteriza o valor e a identidade de um povo. Além de sua contribuição para economia do país e da região.

A origem

A palavra moqueca vem da expressão indígena “moquém” que significa grelha de vara para assar o peixe e preferencialmente embrulhada em folhas de bananeiras, como era utilizada pelos índios. Antigamente os índios preparavam em as de barro e urucum, mas com os ar dos anos a receita foi ganhando novos ingredientes pela influência dos espanhóis, portugueses e africanos.

A primeira referência da moqueca é encontrada na carta do português Luís Grã em 1554 que se refere aos índios quando começaram a consumir carne e assar nas labaredas, ou seja, no moquém, feito de grelha de varas, ou apenas de apenas de folhas de árvores e cobertas de cinzas. No decorrer do tempo os portugueses trouxeram para a moqueca capixaba o azeite, o tomate e a cebola. Já os africanos incrementaram na receita baiana o azeite de dendê e o leite de coco.

 

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/noticia/1091/x-caboquinho-lanche-tipico-de-manaus-pode-virar-patrimonio-historico-e-imaterial-da-cidade <![CDATA[X 1w6e6k Caboquinho, lanche típico de Manaus pode virar patrimônio histórico e imaterial da cidade]]> /noticia/1091/x-caboquinho-lanche-tipico-de-manaus-pode-virar-patrimonio-historico-e-imaterial-da-cidade Sat, 29 Jun 2019 17:31:45 -0300 Gastronomia [email protected] (Marcilon Souza-Editado por: Michelle Ariany) <![CDATA[Quitute é tradição em lanchonetes da capital do Amazonas]]> <![CDATA[Elaborado com tucumãs selecionados, fruta exótica da região norte, acompanha queijo coalho, tudo dentro do pão francês e quentinho. Feito na Hora! Assim é o X-Caboquinho, tradicional lanche Manauara, ofertado em vários estabelecimentos da cidade de Manaus como prato principal. Quem visita Manaus não pode deixar de provar o X-Caboquinho, é o que conta Alessandra Lima, “é uma iguaria sem igual e essencialmente manauara”, revela a estudante de nutrição.

Pela tradição da região Amazonense e o gosto popular de quem prova o prato típico, que o vereador Isaac Tayah apresentou um projeto de Lei (PL) que tramita na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para tornar o "x-caboquinho" Patrimônio Cultural e Imaterial de Manaus.

No projeto consta:

Art. 1º Esta Lei eleva o Sanduíche X-Caboquinho à condição de Patrimônio Histórico e Imaterial da Cidade de Manaus.
Parágrafo Único. O reconhecimento estabelecido nesta Lei terá proteção do Município, que incentivará sua perpetuação e preservação histórica, como legado para as futuras gerações.
Art. 2º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, na cidade de Manaus.

Segundo a Câmara Municipal de Manaus, o PL seguirá para a 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
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/noticia/836/cozinha-sem-frescura <![CDATA[Cozinha sem frescura]] 1h1f5g /noticia/836/cozinha-sem-frescura Mon, 10 Jun 2019 23:03:15 -0300 Gastronomia [email protected] (Marco Túlio-Editado por: Michelle Ariany) <![CDATA[Relatos de um bom boêmio]]> <![CDATA[FRALDINHA DE SOL NA BRASA

Fraldinha já foi um corte de carne pouco prestigiado nos churrascos. Me lembro que quando comprava carne no Açougue São José do amigo Gilvan em Candelária (uns quinze anos atrás), depois de levar uma picanha, bifes de contra-filé ou chá de dentro, galinha, fígado fresquinho, ele sempre me vendia umas peças de fraldinha a preço simbólico. Coisa de 2, 3 reais o quilo. E fazia o maior sucesso nos meus churrascos por sua maciez. Em supermercado era raro encontrar fraldinha. E o preço era de carne de segunda ou terceira. Hoje em dia, com a crise do boi, fraldinha virou estrela nos churrascos dos abastados, competindo pau a pau com a insuperável picanha. Até Eike Batista nos seus áureos tempos adotou a fraldinha em seus regabofes. Mas vamos deixar de lero lero e vamos a receita de uma fraldinha de sol na brasa de deixar qualquer um babando.

Não compre peças grandes demais da carne. Só vem gordura. A peça deve ter no máximo 1 quilo e trezentos gramas. Compre quantas forem necessárias, dependendo da disposição dos bebedores. Se o churrasco for no sábado à tarde, comece a preparar a fraldinha na sexta à noite. Retire o excesso de gordura, faça cortes de 2 cm de largura (não muito profundos para não separar a carne) e espalhe o sal levemente entre os cortes. Coloque numa bacia, cubra com um pano e deixe descansar em qualquer lugar da cozinha por cerca de seis horas. Escorra o líquido liberado pela carne e guarde na geladeira. No sábado, quando acordar, lave levemente na torneira da pia e coloque no sol (se houver sol) por umas quatro horas. Guarde novamente na geladeira até a hora do churrasco. Churrasqueira acesa e a peça inteira na grelha. Assou um lado, assou o outro, veja se está no ponto que você gosta e sirva com os acompanhamentos tradicionais. E podem se fartar. Cerveja estupidamente gelada, tudo ou qualquer coisa de Roberta Sá na radiola e como sugestão Mateus Aleluia e Thalma de Freitas – “Cordeiro de Nanã”. Uma das coisas mais lindas que ouvi nos últimos tempos. Video abaixo:


 
MÃO DE VACA “ARROCHADA”

Dica: quando você for comprar a mão de vaca (os “bosteiros” chamam de chambaril), escolha as rodelas (rodelas é f...!) menores, com mais carne e menos osso. Se for no supermercado e as rodelas já estiverem embandejadas (sei nem se existe essa palavra), abra quantas bandejas forem necessárias e escolha as que você quer levar e mande pesar novamente. O Código de Defesa do Consumidor lhe permite esse desembandejamento.

Vamos fazer a “Mão de Vaca Arrochada” com 06 rodelas. Tempere as rodelas com alho e sal. Pode ser aquele tempero que já vem pronto. Agora vem um negócio que eu aprendi com os grandes chefes dos programas de TV: selar a carne. Essa “selada” evita que a mão de vaca se desmanche toda quando cozinha. Pois bem. Numa frigideira grande, preencha o fundo com óleo ou azeite, leve ao fogo e quando começar a ferver vá colocando as rodelas e “sele-as” de um lado e do outro. Não precisa torrar. Deixe só criar uma crosta.

Agora vamos arrumar a mão de vaca na a de pressão. Coloque na a, azeite suficiente para cobrir o seu fundo (da a), molho de tomate, cebola branca e roxa na quantidade que você quiser cortada a grosso modo e arrume as rodelas. Por cima, mais molho de tomate (use um sachê, metade em baixo, metade em cima), mais cebola, pimentão, tomate, cebolinha, coentro. Coloque mais água (suficiente para cobrir, mais 1 cm), sal, tampe a a e fogo! À parte, corte uma cenoura grande, chuchu, repolho, batatinha, jerimum caboclo, em pedaços grandes. Depois de trinta minutos na pressão, abra a a (se não tiver paciência de esperar sair toda a pressão da a, coloque debaixo da torneira da pia) e verifique o cozimento das rodelas. Coloque os legumes, um tablete de caldo de carne (ninguém morre por causa de uma besteira dessas), acrescente mais água, verifique o sal, coloque no fogo novamente e espere os legumes cozinhar. Tá pronto. Escorra todo o caldo para fazer o pirão. Sirva as rodelas numa travessa grande, com os legumes cozidos. Acompanha arroz escorrido, farofa de cuscuz. Cerveja estupidamente gelada linda de viver e Roberta Sá, mais linda ainda, na radiola.


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/noticia/613/food-trucks-sao-novidade-em-atibaia <![CDATA[Food trucks são novidade em Atibaia]] 565q4i /noticia/613/food-trucks-sao-novidade-em-atibaia Sat, 18 May 2019 14:59:30 -0300 Gastronomia [email protected] (Lucas Moreira Machado-Editado por: Michelle Ariany) <![CDATA[Com o crescimento da procura por estes estabelecimentos, a cidade ganha novos atrativos para uma boa refeição]]> <![CDATA[Atibaia, localizada a cerca de 66km da capital paulista, está crescendo, novos restaurantes e lanchonetes surgem na cidade e regiões vizinhas. O que se tornou um ganho para a população que agora conta uma boa variedade na gastronomia do município. Com seu aspecto antigo, casas com suas histórias preservadas pelas fachadas fazem de Atibaia uma linda cidade. Com essa ascensão gastronômica, movimentando e transformando o cenário na região, alguns estabelecimentos vêm se destacando e não são lanchonetes e restaurantes tradicionais e sim Food Trucks - espaços móveis que transportam e vendem comida.  Destaque para o OX Burguer, um dos food trucks mais conhecidos da região central da cidade. 

O empreendedor de 50 anos, Carlinhos Chister, proprietário do food truck, nasceu em São Paulo, onde cresceu e se formou em gestão pública e istração, em 1997 fundou sua empresa de fotolito. Carlos conta que era cansativo, lembra que qualquer hora do dia ou da noite ele precisava fazer seu trabalho. Um belo dia, acordou com uma vontade de mudança, pois já não aguentava mais, queria ter uma melhor qualidade de vida para ele e família. Ao convite de seu pai, mudou-se para Atibaia.   Sua relação com gastronomia, começou quando chegou a Atibaia, fundou uma cafeteria frequentado por muitos moradores da região. Carlinhos era autodidata na cozinha, fazia comidas mexicanas, japonesas e árabes, porém algo o atraía nos hambúrgueres. Ele gostava desse lance de lanches e então estudou a culinária do hambúrguer de um modo aprofundado, desde pães a blends – combinação de ingredientes - de molhos, etc. “No Brasil tudo é difícil empreender. A questão não e só financeira, precisa fazer uma pesquisa no mercado, se você não tiver um conhecimento básico sobre o que quer para sua empresa acaba fechando por falta de conhecimento, pela dificuldade. O risco é muito menor de empreender em um food truck do que um restaurante por exemplo”. Conta o empreendedor Carlos Chister.   Além dos famosos blends de carne, Carlinhos também trabalha com hambúrgueres vegetarianos na intenção de agradar os dois públicos. Chister diz também que pessoas têm esse ritual de sair para conhecer hambúrgueres, por exemplo, “o cara que gosta muito do hambúrguer e a namorada é vegetariana, para não perder o cliente a gente faz os dois tipos”, relata o empresário. No preparo do hamburgueres veganos, os ingredientes principais são grão de bico e berinjela. “Você tem que ser criativo no comércio, estou há um ano e meio no ramo de hambúrguer”, ressalta Carlos. Já os não vegetarianos ou veganos, tem além do hambúrguer de carne tradicional, há o de angus e gado Nelore.   Carlos Chister pensou muito antes de montar seu negócio com lanches, ele pensou sobre o charme do food truck, todo seu diferencial e aderiu o negócio e está há um e meio vendendo. Ele pensa em montar algo maior em um curto período, mas sem descartar o truck. Antes de montar o food truck, chegou a vender hambúrguer por quilo congelado e embalado a vácuo individualmente. “Imaginei que daria muito certo, eu tinha um produto de excelência, mas as pessoas compravam e não sabiam fazer corretamente pela falta de conhecimento. Foi assim que surgiu o food truck. Onde que pensei que daria certo não deu e onde daria certo eu não tinha pensado”, conclui Carlinhos.
Os blends
  O blend é praticamente a identidade do lugar, uma questão de gosto e cada hamburgueria tem seu “carro chefe” e a forma de preparo é sigilo total, para manter o diferencial do seu negócio. Ao ser perguntado o que considera como Gourmet, termo que se popularizou no segmento, o proprietário da Ox Burguer diz que considera gourmet pela qualidade dos seus produtos, pela maionese caseira, os pães que são diferentes. “Viemos com uma proposta diferente do mercado, ser um diferencial entre as outras. Hambúrguer é arte. Por isso a qualidade dos produtos é primordial”, diz Carlos. Na cidade de Atibaia, aproximadamente há quatro hamburguerias com esse sistema gourmet.
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