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Alimentação saudável ou não?

O impacto da pandemia na alimentação

Giovanna Macedo Oliveira - Editado por Letícia Agata
28/02/2021 13h02 - Atualizado em 28/02/2021 às 11h21
5 Min
A busca por hábitos alimentares mais saudáveis na pandemia de coronavírus tornou-se realidade no Brasil e no mundo. Ao relacionar uma vida mais saudável com a baixa probabilidade de se infectar pelo novo vírus e agravar doenças preexistentes, as pessoas têm buscado levar vegetais, legumes e frutas às mesas.

De acordo com o órgão governamental Saúde Brasil, os alimentos, além de ter a função de trazer saciedade, também colaboram com a manutenção e recuperação da saúde, bem como oferecem nutrição e ajudam no funcionamento adequado do corpo humano. Portanto, sua influência na saúde é de extremo valor.

Diante do cenário atual a população tem dado importância à sua alimentação e com isso procurado saber mais sobre os componentes e ações dos alimentos, principalmente na sua função de aumentar a imunidade para que o organismo fique protegido.

O Ministério da Saúde, visando mostrar o caminho para uma alimentação saudável na pandemia, editou o Guia Alimentar para a População Brasileira, que traz dicas de refeições e orientações práticas para o preparo dos alimentos. Com o mesmo intuito, a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) igualmente formulou o Guia para uma Alimentação Saudável em tempos de covid-19, que ensina a planejar refeições e dá dicas para mudar os hábitos alimentares.

Piora ou melhora da alimentação na pandemia?

De modo a preservar o organismo e se proteger das complicações pelo covid-19, pessoas do mundo inteiro começaram a mudar sua alimentação. Preocupando-se com a infecção por coronavírus e o desenvolvimento ou piora de doenças preexistentes, Vanda Oliveira, moradora de Jandira – SP, relata que teve problemas de saúde como esofagite (inflamação no esôfago), ou por cirurgias e teve que mudar os hábitos alimentares. Como resultado, emagreceu doze quilos e ganhou mais saúde.

Já, Erinalva Domingues, também de Jandira – SP, mudou sua alimentação para ter uma qualidade de vida melhor. Ademais, com o foco de aumentar a imunidade, começou a observar a composição dos alimentos, seus nutrientes e vitaminas. Com a mudança, ela descobriu ter intolerância a alguns produtos industrializados.



 
Frente ao isolamento social, a população se viu sem saída e começou a preparar suas próprias refeições e experimentar novos alimentos, o que ajudou na adoção de hábitos saudáveis.

Mariana de Almeida Nascimento, nutricionista formada em 2006 pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e Pós Graduada em Terapia Nutricional e Nutrição Humana aplicada pelo IMEN - Instituto de Metabolismo e Nutrição comenta que “com o isolamento nas casas gerado pelo início da pandemia, muitas famílias começaram a realizar todas as refeições em casa, preparando os alimentos ao invés de comprar refeições e ‘fast food’”.

A partir destes fatores, o mundo deu uma oportunidade para alimentos ricos em nutrientes. A especialista de marketing da Jasmine Alimentos, Cristiane Alves, afirma que pesquisas indicam o aumento de 63% no consumo de alimentos saudáveis no início da pandemia, que se mantém até hoje.

O Nupens/USP – Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, dirigiu a pesquisa NutriNet, que colheu respostas de brasileiros antes da pandemia. Obtiveram informações que o Brasil teve um pequeno aumento de consumo de legumes, verduras, frutas e leguminosas, como mostra o gráfico abaixo:


 
Outra pesquisa, essa feita pela Herbalife Nutrition e One Poll, analisou hábitos alimentares em 30 países, com total de 28 mil indivíduos, sendo mil brasileiros. Foram observadas mudanças como o aumento do consumo de frutas e verduras (50%), a ingestão de alimentos à base de plantas (45%) e a redução da carne no cardápio diário (43%).

Ao mudar seus hábitos alimentares, a população começou a excluir produtos industrializados e ultraprocessados da alimentação, como Erinalva Domingues, que retirou de seu cardápio alimentos ricos em aditivos químicos, como embutidos, bolachas e refrigerantes.

Pelo motivo de restaurar a saúde, Vanda Oliveira comenta: “os alimentos que deixaram de fazer parte do meu dia a dia ou reduzi foram a carne de churrasco, frituras em geral, refrigerante, doces e massas.”

Em contrapartida, o covid-19 impactou outro grupo que, ao invés de adotar hábitos saudáveis, se entregou a alimentos que prejudicam a saúde. A partir do relaxamento da quarentena, muitas famílias aumentaram a aquisição de fast food por delivery, o que gerou uma piora com relação à aplicação de hábitos alimentares saudáveis. Outro fator marcante foi o aumento do valor dos alimentos, o que dificulta em formar um cardápio variado e saudável no dia a dia.

O outro lado da dieta brasileira é apresentado pelo estudo da Convid Pesquisa de Comportamentos, conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), que revelou um aumento no consumo de produtos ultraprocessados como doces (47,1%), e dificuldade em ingerir vegetais e frutas.

No entanto, um ponto essencial para entender como a população brasileira se comportou na alimentação durante a pandemia é o perfil dos entrevistados. A FioCruz fez uma seleção de pessoas participantes de um grupo social com menos condições, enquanto a NutriNet selecionou mais mulheres e das regiões sul e sudeste do país.

Em conclusão, sugere-se que o poder aquisitivo interfere na alimentação saudável e que as mulheres estão se cuidando mais.
 
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