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Se você já assistiu ‘Matrix’, você com certeza já ouviu ‘Rage Against the Machine’ pelo menos uma vez. A banda californiana, criada em 1991, teve uma de suas músicas aparecendo ao fim do primeiro filme da trilogia, mas já era um sucesso desde seu surgimento. Composta por Zack de la Rocha como vocalista, o genial Tom Morello como guitarrista, Tim Commerford no baixo e Brad Wilk na bateria, a RATM conquistou seu lugar como uma das maiores bandas da história do rock, ainda que consideremos que seu período de atuação foi bastante curto.
É muito improvável que uma banda consiga alcançar tanto já no seu disco de estreia, mas foi justamente o que aconteceu com a RATM. Seu primeiro disco homônimo lançado em 1992 vendeu mais de 1 milhão de cópias, e integrou o Top 200 da Billboard por 89 semanas. O grupo trouxe de cara um manifesto, perceptível desde a capa do álbum até as músicas contidas nele, clássicos como ‘Killing in the name’ – que, em janeiro de 2025 alcançou o marco de 1 bilhão de streams no Spotify –, ‘Bombtrack’, ‘Bullet on the head’ e ‘Wake up’ (que posteriormente fez parte da trilha sonora de ‘Matrix’), que atacam temas como a violência do estado, a desigualdade social, o racismo, o moralismo e a hipocrisia.
Misturando ritmos como hip hop, hard rock, rap metal, funk e metal alternativo, o grupo consolidou uma musicalidade única, futuramente influenciando também o gênero nu metal, que surge em meados da década de 90.
Conhecida principalmente por sua vertente política de esquerda e extremamente ligada ao antiautoritarismo, a banda sempre deixou muito claro seus ideais através não só do seu próprio nome ou suas letras de música, mas também através de seus posicionamentos.
Dentre muitos acontecimentos, o Lollapalooza de 1993 se tornou um dos momentos mais emblemáticos, no qual, protestando contra a censura, os integrantes subiram no palco principal sem instrumentos, completamente nus, apenas com uma fita em suas bocas e as letras P (Tim), M (Zack), R (Brad) e C (Tom) pintadas no peito, sigla da ‘Parents Music Resource Center’, uma empresa que analisava músicas para “avaliar” conteúdo inapropriado para jovens da época. Após 15 minutos no palco em silêncio, a banda começou a ser vaiada pelo público, e algum tempo depois realizaram outro show gratuito para os fãs que ficaram decepcionados com a performance. Além disso, os membros da banda estavam sempre presentes em manifestações e protestos políticos que refletiam suas ideologias, longe de manterem a revolta e resistência limitada apenas às letras de suas músicas.
Outros álbuns da banda também contam com faixas ótimas, como ‘Bulls on parade’ e sua crítica ao governo estadunidense, ‘People of the sun’ e ‘Vietnow’ que integram o disco de 1996 bastante focado em questões de colonialismo, ‘Evil Empire’, e músicas como ‘Guerilla Radio’, ‘Sleep now in the fire’ e ‘Testify’, do álbum de 1999 ‘The Battle of Los Angeles’.
Infelizmente, em outubro de 2000 o vocalista Zack de la Rocha anunciou oficialmente que estava deixando a banda, em termos amigáveis, para seguir em carreira solo. Os demais integrantes se juntaram então a Chris Cornell, ex-vocalista do Soundgarden, para formar a banda Audioslave – a qual você, provavelmente, também já ouviu, seja através da famosa ‘Like a Stone’ ou de ‘Be Yourself’ –, que durou de 2001 até 2007.
Apesar de terem se reunido com a formação original para shows algumas outras vezes, como em 2011 e 2022, as chances de novas músicas são lamentavelmente baixas. Ainda assim, a RATM construiu um legado único que se manterá vivo para sempre na história do rock e da música.
O primeiro álbum
Também intitulado ‘Rage Against the Machine’, o álbum lançado em 1992 possui uma estética única e bastante característica do que era e o que viria a se tornar a banda. Já que comentamos bastante sobre as letras, vamos falar agora da capa, afinal, para combinar, nada mais justo do que uma imagem que também carrega história e protesto.
O pano de fundo por trás da foto escolhida era um conflito religioso no Vietnã que teve, sem nenhuma novidade, bastante intervenção do governo dos EUA. Em junho de 1963, o monge vietnamita Thích Quảng Đức realizou um ato extremo na esperança de pôr fim à perseguição de sua crença. Na posição de lótus, o monge ateou fogo à si próprio. As imagens desse protesto abalaram o mundo, e justamente uma delas estampa a capa do primeiro álbum da RATM. A foto, tirada pelo fotógrafo Malcolm Browne, foi também eleita a Melhor do Ano no prêmio ‘World Press Photo’.
O álbum também contém várias mensagens no encarte, dentre elas, uma nota da banda de que nenhum sample, teclado ou sintetizador havia sido utilizado na produção do disco, expressando o contentamento do grupo com a produção orgânica das músicas. Além disso, o álbum também recebeu o famoso selo ‘Parental Advisory’, o que só acabou contribuindo com sua popularização entre os jovens que queriam consumir músicas transgressoras.
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