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A arte sonora que move as lutas sociais

Da melodia ancestral ao ritmo atual, a canção impulsiona mudanças e inspira a busca por equidade.

Juliana Valillo - Revisado por Flavia Sousa
25/05/2025 18h57 - Atualizado há 1 mês
5 Min
A arte sonora que move as lutas sociais
Apresentação (Foto/Reprodução: Pinterest)
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A música sempre foi uma poderosa ferramenta de protesto e expressão social, desde cantos antigos até o rap e o rock contemporâneos. Ela deu voz a marginalizados, mobilizou lutas por direitos civis, resistiu a ditaduras como no Brasil com a MPB, e continua a impulsionar movimentos feministas, LGBTQIA+ e indígenas através de novas plataformas, impactando a opinião pública na busca por justiça.

INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da civilização, a música transcendeu o mero entretenimento, ecoando como um poderoso catalisador de anseios por transformação social. Dos cantos de trabalho que ritmavam a labuta coletiva aos hinos religiosos que uniam comunidades em torno de crenças, a melodia e a letra sempre carregaram consigo as esperanças, as dores e as reivindicações de diferentes grupos. No Brasil e no mundo, exemplos históricos como os cantos de resistência indígena e as canções da luta abolicionista nos Estados Unidos demonstram a força da música em expressar a busca por liberdade e justiça.

A MÚSICA COMO FERRAMENTA DE PROTESTO DE MOVIMENTOS SOCIAIS

 Ao longo da história, a música se tornou um canal essencial para que grupos marginalizados pudessem expressar suas vivências e denunciar opressões. Em sociedades onde vozes são silenciadas, a música emerge como um grito potente, capaz de romper barreiras e dar visibilidade a questões negligenciadas pela grande mídia. Movimentos como o pelos direitos civis nos EUA, com canções emblemáticas como We Shall Overcome, ilustram como a música pode mobilizar e fortalecer a luta por igualdade.

Atualmente, a música em diversos gêneros serve como forte ferramenta de protesto. No rap, artistas como Emicida e Racionais MC's abordam questões raciais e violência policial, enquanto Fabio Brazza discute política e temas sociais. O feminismo se expressa em Karol Conká e MC Carol, e a comunidade LGBTQIA+ em Liniker, Pabllo Vittar e Glória Groove. Artistas indígenas como Djuena Tikuna e Brô MC's levantam suas pautas, enquanto MC Sid foca nas periferias. No rap nacional, Sabotage foi uma voz influente da realidade marginalizada. No funk, originário do Rio de Janeiro e com forte engajamento social, artistas como MC Carol e MC Sid discutem temas relevantes, com influência do rap consciente. MC Hariel, importante nome do funk paulista, aborda a realidade das comunidades, mostrando a versatilidade do gênero. A música popular, conecta-se com várias lutas sociais, usando plataformas digitais para amplificar suas mensagens e marcar presença nos debates e protestos atuais.



No Brasil, a Música Popular Brasileira (MPB) desempenhou um papel crucial durante a ditadura militar. Artistas como Chico BuarqueCaetano VelosoGilberto Gil e Elis Regina, mesmo sob a sombra da censura, utilizaram metáforas e poesia para criticar o regime e clamar por liberdade. Rita Lee, ícone irreverente do rock, abriu caminho para a liberdade feminina, tornando suas músicas hinos de resistência na luta pela redemocratização, com legado cultural e político duradouro. Podemos citar a Pitty, com sua energia rock, frequentemente levanta debates sobre empoderamento feminino e injustiças.

 

A música possui uma capacidade única de agregar pessoas em torno de ideais comuns. Uma melodia marcante e uma letra engajada podem se transformar em hinos de movimentos sociais, gerando um forte senso de identificação e pertencimento. Canções como Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores de Geraldo Vandré, durante a ditadura, ou Imagine de John Lennon, um apelo universal pela paz, exemplificam o poder da música em impulsionar grandes manifestações e inspirar transformações sociais.
 
A música de protesto exerce um impacto significativo na opinião pública, incitando a reflexão e a conscientização sobre questões sociais relevantes. As letras e melodias podem desafiar o status quo, gerar empatia e estimular o debate. O legado dessas canções se perpetua na cultura e na memória coletiva, influenciando gerações futuras. A música engajada se conecta com outras formas de arte, como o cinema, o teatro e a literatura, fortalecendo o discurso em prol da justiça social.
 
A música de protesto historicamente enfrenta censura e perseguição a artistas politizados. A liberdade de expressão é crucial para a criação e divulgação da música, que está intrinsecamente ligada à luta por justiça social.

 


O futuro da música como ferramenta de protesto se mostra promissor, impulsionado pelas novas tecnologias e plataformas digitais. As novas gerações de artistas encontram nesses meios um espaço para amplificar suas vozes e dar continuidade a essa importante tradição. Em um mundo em constante transformação, a música permanece como uma poderosa forma de resistência, capaz de inspirar a ação e promover a mudança social.
 
 
CONCLUSÃO
Em resumo, a música, em suas diversas formas e manifestações, sempre foi e continua sendo um elo fundamental entre a arte e a luta por um mundo mais justo e igualitário. Seja como um lamento pela opressão, um chamado à união ou um hino de esperança, a música pulsa como a voz da consciência social, ecoando através dos tempos e inspirando a transformação.

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