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O Brasil tem 16,39 milhões de pessoas morando em favelas, o que representa 8,1% do total de 203 milhões de seus habitantes. Isso significa que oito a cada 100 pessoas vivem em favelas. Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado neste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa aponta ainda que há 12.348 favelas em 656 municípios brasileiros. Pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas com características como insegurança jurídica da posse, ausência de serviços públicos, padrões urbanísticos fora de ordem vigente, como casas em cima das outras ou amontoadas, e risco ambiental.
Perfil dos moradores
No Censo de 2010, que fora o ultimo feito até então, o Iinstituto adotava a expressão "aglomerados subnormais" para se referir às favelas. Nesse estudo, o IBGE identificou 11,4 milhões de pessoas em 6.329 aglomerados subnormais, o equivalente a 6% da população da época.
O estudo mais recente mostrou que a maioria da população que mora em comunidades urbanas no Brasil é negra - 56,8% dos moradores são pardos e 16,1% são pardos. Além deles, os brancos representam 43,5% e os indígenas, 0,8%.
Em comparação ao Censo 2010, a quantidade de pessoas que se identificam como brancas caiu, enquanto pessoas que se identificam como negras aumentou. O número de moradores de favelas aumentou 43,4%, totalizando 16.390.815 pessoas, o que representa um aumento de 5 milhões de pessoas.
A população branca caiu de 30,6% para 26,6%, o que representa uma queda de 3,4%. Já o aumento da população negra foi de 12,9% para 16,1%, um crescimento de 3,9%. Os pardos obtiveram um pequeno aumento, de 55,5% para 56,8%, variando em 1,3 pontos acima do índice anterior.
Mulheres e jovens são maioria
Entre os quase 16,4 milhões de moradores das favelas, 51,7% são mulheres e 48,3% são homens. Elas também são maioria em todas as faixas etárias, especialmente entre pessoas com 75 anos ou mais. Já os homens só têm predominância na faixa etária entre crianças até 14 anos.
A população das favelas é mais jovem que a média nacional, sendo que a idade mediana que divide a população em dois grupos de igual número é a de jovens e a outra de idosos. O índice de envelhecimento nas favelas é de 45 idosos (60 anos ou mais) para cada 100 crianças de até 14 anos, menor que o índice nacional.
Panorama da pesquisa
Ao todo, o IBGE contou 6,56 milhões de domicílios nas favelas brasileiras, o que representava 7,2% do total de lares do país. Desses, 5,56 milhões foram classificados como domicílios particulares permanentes ocupados (DPPO), onde moram 99,8% da população de favelas.
O levantamento aponta que o número médio de moradores dos domicílios em favelas era de 2,9 pessoas, levemente acima da média do total da população brasileira, 2,8. Em 2010, a média nas favelas era 3,5 pessoas; e a do país como um todo, 3,3.
Foram coletadas informações sobre as condições dos lares em favelas. Em relação ao abastecimento, o IBGE identificoque 89,3% dos domicílios particulares permanentes ocupados tinham ligação com rede geral de distribuição. No total do país, esse percentual é menor, 87,4%.
*Com informações do IBGE e Agência Brasil