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A obra-prima do Blind Guardian que te transporta à Terra Média

Um dos maiores álbuns conceituais da história, Nightfall in Middle-Earth contou histórias da Terra Média antes mesmo da trilogia de O Senhor dos Aneis.

João Lameira - Revisado por Flavia Sousa
24/10/2024 00h50 - Atualizado em 23/10/2024 às 22h30
7 Min
A obra-prima do Blind Guardian que te transporta à Terra Média
A capa do álbum mostra Lúthien dançando na frente de Morgoth. (Foto: Reprodução/Amazon)

Você sabia que, muito antes da série Aneis de Poder, do Amazon Prime Video, e da trilogia O Senhor dos Aneis dirigida por Peter Jackson, o universo de J.R.R. Tolkien já havia sido adaptado para contar eventos que, até hoje, só existem nos livros do lendário autor inglês?

 

Enquanto Aneis de Poder explora a Segunda Era da Terra-média e os filmes de Jackson retratam a Terceira Era, foi a banda alemã Blind Guardian que, em 1998, trouxe à vida os acontecimentos da Primeira Era através da sua música. Neste artigo, vamos falar sobre o álbum Nightfall in Middle-Earth!

 

Um álbum conceitual para a todos dominar

 

Desde sua fundação, a banda de power metal sempre foi conhecida por seu som imponente, que, combinado com temas mitológicos e fantásticos, resultava em verdadeiros hinos épicos. Entre seus temas preferidos, a obra de Tolkien sempre esteve presente como uma das maiores referências e, em busca de expandir seus horizontes criativos, foi lá que eles decidiram trilhar sua nova aventura.
 

A obra de Tolkien sempre esteve presente nas músicas do Blind Guardian. (Reprodução: YouTube/linkhoochoon3)

 

Decidiram, então, lançar um álbum conceitual ambicioso, que seria inspirado n’O Silmarillion – a obra que narra a criação da Terra Média e outras histórias mitológicas desse universo. Após um intenso processo de composição e gravação, com foco em arranjos sofisticados e harmonias vocais complexas, que permeiam todo o disco, chegaram ao seu “Um Álbum”. A riqueza narrativa e a musicalidade épica fizeram do álbum um marco na carreira do Blind Guardian, sendo até hoje considerado um de seus pontos mais altos na carreira - para alguns, uma verdadeira obra-prima.

 

A Primeira Era da Terra Média

 

Bem, sem mais delongas, vamos ao álbum - e principalmente à sua narrativa. Como dito anteriormente, o álbum Nightfall in Middle-Earth é um álbum conceitual inteiramente baseado em O Silmarillion, obra de J.R.R. Tolkien. Para esse feito, a banda criou um álbum composto de 22 faixas, que se alternam entre músicas e algumas vinhetas, que representam agens e momentos importantes da história contada no álbum. 


A quase homônima do álbum. (Reprodução: YouTube/WDR Rockpalast)
 

Especificamente, o álbum adapta Quenta Silmarillion, a parte central do livro, que narra a Primeira Era da Terra Média e os eventos que culminam na Guerra das Silmarils, que são as joias sagradas criadas por Fëanor, um dos mais lendários elfos noldor. As joias contêm a luz das Árvores de Valinor, a terra dos deuses,  e são descritas como as mais belas criações de toda a existência.

 

Uma jornada através das faixas

 

O álbum abre com "War of Wrath", uma vinheta que traz um diálogo entre Morgoth e Sauron. Essa faixa, na verdade, se a no final da Primeira Era, quando os Valar (os deuses desse universo) derrotam Morgoth na Guerra da Ira e o exilam para fora do mundo. O álbum, no entanto, conta os eventos anteriores a essa derrota.

 

Voltando no tempo, em um tom urgente de perseguição, "Into the Storm" narra Morgoth fugindo com as Silmarils, com o valar está Ungoliant, a criatura em forma de aranha que o ajudou a destruir as Duas Árvores de Valinor

 

Enquanto "Lammoth", narra a agonia de Ungoliant após ser traída, "Nightfall" reflete o lamento dos elfos pela perda das Silmarils, marcando um momento de entrada da Terra Média em tempos de escuridão. Nessa música, podemos ouvir o elfo Fëanor jurar vingança. No interlúdio a seguir, "The Minstrel", um bardo reflete sobre a tragédia, enquanto "The Curse of Fëanor" explora o orgulho e raiva de Fëanor após os acontecimentos.

 

"Captured" fala da captura de um dos filhos de Feanor por Morgoth, com seu sofrimento continuado em "Blood Tears", quando é resgatado. Ambas as faixas exploram o tamanho do fardo da promessa de Fëanor.

Mirror Mirror é até hoje uma das músicas mais famosas da banda. (Reprodução: YouTube/Nuclear Blast Rercords)

 

A seguir, "Mirror Mirror" trata da construção da fortaleza de Gondolin por Turgon, um dos líderes dos elfos noldor. Ele constrói essa cidade secreta, esperando que seja um refúgio seguro, mas as sombras da tragédia já se acumulam sobre seu destino. A música reflete tanto a esperança quanto a inevitabilidade da queda da cidade.

 

A faixa "Face the Truth" reflete sobre as consequências dos eventos. Em "Noldor", é retratada a excomunhão dos elfos noldor de Valinor após a rebelião de Fëanor. E fala sobre o remorso dos elfos que seguiram Fëanor contra a vontade dos Valar

 

Como o nome diz, "Battle of Sudden Flame" trata da batalha onde Morgoth rompe os cercos dos elfos com fogo e seus exércitos atacam, resultando na destruição de muitos reinos élficos.

A música que representa a batalha do Alto Rei élfico contra Morgoth. (Reprodução: YouTube/WackenTV)

 

A épica "Time Stands Still" descreve o duelo entre Fingolfin, o Alto Rei dos Noldor, e Morgoth. Após a Batalha da Chama Súbita, Fingolfin, em um ato de desespero e heroísmo, desafia Morgoth em Angband. Ele fere Morgoth, mas acaba sendo morto. A música capta o desespero e a grandeza dessa luta.

 

Na vinheta a seguir, "The Dark Elf", o elfo sombrio Eöl é introduzido na história. Já em "Thorn", o tema é o luto e a culpa de Maeglin, filho de Eöl, cujas escolhas trágicas levam à queda de Gondolin. Maeglin se torna um traidor, contribuindo para a destruição da cidade ao se aliar a Morgoth.

 

Em "The Eldar", temos o sofrimento dos elfos após tantas perdas e tragédias. Essa faixa fala sobre o peso da imortalidade e a tristeza eterna dos Eldar, a raça élfica, que vê o mundo à sua volta se desvanecer.

 

A faixa "Nom the Wise" é um interlúdio em uma homenagem a Finrod Felagund, um dos mais nobres elfos da Primeira Era, que sacrificou sua vida para ajudar Beren em sua busca por uma Silmaril.

A história de Beren e Lúthien é uma das agens mais famosas d'O Silmarillion. (Reprodução: YouTube/Blind Guardian)

 

Já "When Sorrow Sang" aborda a história de Beren e Lúthien, um dos contos mais icônicos de O Silmarillion. Nele, Beren, um humano, e Lúthien, uma elfa, enfrentam inúmeros desafios para recuperar uma das Silmarils de Morgoth. A canção fala sobre o amor e o sacrifício de Lúthien.

 

Já na reta final, "Out on the Water" reflete breves momentos de paz. A música "The Steadfast" foca em Húrin, pai de Túrin, que foi capturado por Morgoth e amaldiçoado ao assistir impotente à queda de sua família. 

 

Nas duas últimas faixas, "A Dark age" fala sobre o declínio das forças do bem, em meio ao avanço sombrio de Morgoth e sua influência crescente sobre a Terra Média. Finalizando o álbum, "Final Chapter" traz uma reflexão sobre a queda final de Morgoth na Guerra da Ira, encerrando a Primeira Era, mas também sobre as muitas tragédias que ocorreram ao longo da jornada para chegar a esse momento.


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