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Estamos vivendo o retorno de um dos maiores fenômenos da música deste século. O Linkin Park, há poucas semanas, anunciou o seu retorno, sete anos depois da precoce morte do seu vocalista, Chester Bennington. Agora com uma vocalista, Emily Armstrong, dividindo os vocais da banda com o líder Mike Shinoda, a banda já está para lançar um novo álbum e também já tem data para retornar ao Brasil!
Entretanto, nem tudo são flores. O vocalista Chester Bennington não era só o vocalista da banda, ele era um verdadeiro ícone dessa geração, um fenômeno com habilidades extraordinárias no seu ofício. Ocupar o lugar que já foi seu não é uma tarefa fácil para Emily que, apesar de estar demonstrando muita competência e habilidade no papel de frontwoman, vem enfrentando algumas críticas de uma minoria barulhenta de fãs que afirmam que “o som está muito diferente”, que “que isso não é Linkin Park”, entre outras frases feitas que já foram repetidas exaustivamente por esse tipo de “fã” há muito tempo.
Minutes to Midnight
Vamos aproveitar o gancho dessas críticas que, pasmem, algumas vezes são até mesmo sobre o álbum com Emily que nem saiu (!), para falar sobre a primeira vez que o Linkin Park mostrou que era mais do que uma banda da leva daquele nu metal do início dos anos 2000. Lançado em 14 de maio de 2007, o Minutes to Midnight é o terceiro álbum de estúdio da banda e marcou uma mudança significativa no som da banda, distanciando-se do som característico de seus dois primeiros álbuns (Hybrid Theory e Meteora) para explorar novas direções musicais.
Além do clipe com diversas mensagens para a humanidade, "What I've Done" estourou por também ser trilha sonora do filme Transformers. (Reprodução: YouTube/Linkin Park)
A produção do álbum foi liderada por Rick Rubin e Mike Shinoda, com gravações entre 2006 e 2007 em estúdios como o NRG e The Mansion. O processo de criação foi mais experimental, com a banda descartando muitas faixas e adotando uma abordagem mais orgânica e com forte influência de rock alternativo e eletrônico e até elementos de baladas, refletindo uma maior maturidade artística.
Esse período foi um ponto de virada para o Linkin Park, que queria romper com as expectativas e se desafiar criativamente. Mike Shinoda e Chester Bennington, os vocalistas da banda, falaram publicamente sobre a necessidade de evoluir e não se prender ao som que os tornou famosos no início dos anos 2000.
A recepção à mudança
Apesar de contar com clássicos absolutos da banda, como "What I've Done", "Shadow of the Day" e "Bleed It Out", a recepção a esse álbum foi mista, principalmente por parte de certos fãs que, em 2007, já entoavam as frases supracitadas, que têm sido utilizadas para atacar a nova vocalista da banda. A grande verdade é que o absoluto sucesso dos dois primeiros álbuns colocou a banda no topo, mas ao mesmo tempo trouxe um efeito colateral, que foi a expectativa criada por certos fãs sempre em busca da segurança de ouvir um novo Meteora ou Hybrid Theory.
Baladas como "Leave Out All the Rest" dividiram opiniões na época. (Reprodução: YouTube/Linkin Park)
E aqui podemos aplaudir a decisão da banda de não cair nessa, que é uma verdadeira armadilha para muitos gigantes. Por que tentar inovar se você pode só repetir o mesmo álbum a cada dois anos? Bem, quase nunca isso dá certo, apesar disso ser considerado “jogar no seguro” - e que bom que eles nunca tentaram fazer isso.
Agora, sobre a crítica especializada, separamos alguns dos principais veículos e suas opiniões para ilustrar como o álbum foi um baque:
Segundo a AllMusic, o álbum marca uma grande mudança de estilo para o Linkin Park, afastando-se do nu-metal para explorar sonoridades mais variadas como rock alternativo e post-grunge. A crítica menciona que, embora tenha algumas boas faixas, o álbum falha em alcançar a consistência de seus trabalhos anteriores, como Hybrid Theory e Meteora. A avaliação do álbum teve uma pontuação de 4/5.
Já a Sputnikmusic fez uma crítica mais dura, afirmando que Minutes to Midnight continha muitas baladas e que a tentativa de Linkin Park de evoluir seu som resultou em uma experiência inconsistente. A crítica chamou o álbum de "pesado, mas sem profundidade", e deu uma nota média de 3/5.
Apesar de ser um álbum marcado por baladas, o Minutes to Midnight tem uma das músicas mais pesadas da carreira da banda. (Reprodução: YouTube/Linkin Park)
A BBC Music elogiou o movimento de transição da banda, mas o considerou longe do impacto de Hybrid Theory. "Given Up" foi destacada pelo seu peso, mas o álbum foi criticado pela quantidade de baladas como "Leave Out All the Rest”. A ousadia em faixas como em "Bleed It Out" e "Hands Held High" também foi destacada.
Por fim, a Rolling Stone classificou o álbum com 4/5 estrelas. A revista elogiou a produção de Rick Rubin e a nova abordagem sonora, que refletia a evolução musical da banda, que explorou temas mais maduros. Além disso, Chester Bennington foi elogiado por sua entrega emocional.
"Bleed It Out" é uma das principais músicas da carreira da banda, e tem sido utilizada para fechar os shows. (Reprodução: YouTube/Linkin Park)
Os veículos foram quase unânimes em perceber que a banda estava buscando novos ares e fazendo experiências com a sua sonoridade. E, por mais que as opiniões tenham sido mistas, a banda em momento nenhum teve medo de seguir fazendo o som que acreditava. Prova disso são os álbuns seguintes, A Thousand Suns (2010), Living Things (2012), The Hunting Party (2014) e One More Light (2017), cada um com sua sonoridade, uns mais eletrônicos, outros mais pesados, até o último álbum de Chester, muito introspectivo - e o mais atacado pelos fãs.
"The Emptiness Machine" marcou o retorno do Linkin Park com nova formação. (Reprodução: YouTube/Linkin Park)
Como será o som de From Zero, o álbum que será lançado em novembro, nós ainda não sabemos, apesar de termos algumas dicas nos dois ótimos singles lançados pela banda. Mas algumas certezas podemos ter: quem está reclamando, provavelmente está reclamando desde 2007 e que, se a banda decidiu voltar, é porque realmente acreditam na sua arte e vem aí um álbum do Linkin Park, doa a quem doer.