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As Olímpiadas de Paris terminaram, e novamente o Time Brasil fez uma bela participação, sendo o País com mais medalhas da América do Sul. E conquistando ouro, prata e bronze, ficando na 20° colocação no quadro geral de medalhas. Mostrando que o Brasil não é somente o país do futebol, e que temos atletas de alto nível em outras modalidades também.
E mesmo com todas as dificuldades para ser tornar um atleta profissional, e em muitos casos tendo que conviver com elas mesmo já sendo profissional. Os nossos atletas mostraram que o brasileiro não desiste nunca, e que consegue ar por cima das dificuldades com muita garra e com sorriso no rosto.
E uma dessas dificuldades é a falta de incentivo que temos em nosso país, que diferente de outros países, faz pouco caso dos esportes, se não for futebol. Essa falta de incentivo e apoio vem tanto do governo, como da imprensa que pouco cobre outras modalidades, e até do público, que torce muito nos jogos olímpicos, mas que esquece durante quatro anos.
Não somos um País pobre como os nossos vizinhos da América do Sul, ou os países da África por exemplo. Temos recursos para investir em esporte, e na formação de atletas e de cidadãos.
Sobre isso vamos conversar com o professor universitário Rafael Castilho, formado em Comunicação Social e Sociologia. Para nos ajudar a entender como a falta de investimento e estrutura impacta o desenvolvimento de um atleta, e como outros fatores sociais estão ligados a isso.
Professor qual o impacto que a falta de incentivo e estrutura pode causar aos atletas em uma competição como os Jogos Olímpicos ?
Bom quando falamos de esporte estamos falando de pessoas, e assim como em tudo nós seres humanos precisamos de preparo para exercer atividades. Se você for fazer uma prova é preciso que você estude antes, no esporte não é diferente. Por isso que o atleta precisa se alimentar bem, ter o a uma boa academia para se manter em forma, e claro boas condições e material decente para treinar, e poder da o máximo de sua capacidade nas competições.
E isso precisa ser deste a sua base, ter uma boa formação atlética é extremamente importante, assim como uma boa formação como individuo. Se você reparar nos países que lideram o quadro de medalhas, todos são desenvolvidos. Que contam com uma boa educação, saúde, e investimento no esporte. Mas que não fogem da desigualdade social, que é um problema estrutural do país, mas nesses países que ficam na parte de cima da tabela, essa desigualdade é menor. E uma criança que nasceu em uma família de classe pobre, tem o a uma escola com condições de dar uma boa educação, alimentação, e que geralmente incentiva ao esporte, e a arte, como aprender a tocar um instrumento musical ou fazer aulas de teatro.
Então levando isso para uma olímpiadas que o auge que um atleta pode chegar, essa diferença no caminho percorrido por um atleta brasileiro e um americano por exemplo, impacta no seu rendimento. O americano já estar há anos competindo em alto nível, e já carrega consigo uma experiência, mesmo que seja alguém com pouca idade. enquanto o brasileiro tempo muito menos tempo de preparação e experiência.
Então se nosso país e clubes brasileiros investissem mais, não só na formação de atletas mas também de cidadãos, o Brasil teriam melhores resultados do que já tem ?
Sem dúvidas, qualquer pessoa que deseje ser um grande profissional na sua profissão precisa se esforçar, mas quem tem menos condições vai ter que se esforçar ainda mais. Aqui podemos usar a mesma máxima, eu não sei o que a Rebeca Andrade e a Bia Souza fizeram até chegar a medalha de ouro em Paris, mas posso garantir que não foi fácil, por que quimono e assessórios de uma ginasta não são baratos. E por ser tratar de duas mulheres negras no Brasil, com certeza elas tiveram menos oportunidades na vida.
Na questão da idade, para um atleta o quanto antes ele estiver no auge é melhor, até por que é uma carreira curta. Um atleta tem geralmente quatro olímpiadas na sua carreira. Então voltando o que o senhor falou sobre a base, é exatamente isso quanto mais cedo melhor.
Isso, vamos pegar o exemplo da Rayssa Leal, 16 anos e já tem duas medalhas, isso era algo impensável antes. era algo que só víamos nos outros países, mas que agora estamos vendo no nosso.
Como alguém que ama esportes e que trabalha com professor há dez anos, posso afirma que se investíssemos, em saúde, educação, esporte, arte e lazer. Teríamos mais atletas como a Rayssa Leal, Bia Souza, Rebecca Andrade, Gabriel Medina, Bia Haddad, Marta entre outros.
E o mais legal, é que mesmo não conhecendo totalmente a história deles, a gente se emociona junto com eles quando o hino toca, quando o resultado vem, ou mesmo quando não vem, por que só o fato de chegar a uma olímpiadas para um brasileiro já é uma vitória.