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Lançado em 1979, o clássico ‘The Wall’ é o décimo primeiro álbum da lendária banda de rock progressivo Pink Floyd. Considerado uma obra-prima conceitual, o álbum é o último da banda a contar com a clássica formação com Roger Waters nos vocais e baixo, David Gilmour também nos vocais e na guitarra, Nick Mason na bateria e Richard Wright nas teclas.
Composto majoritariamente por Waters, até hoje o álbum é considerado um dos maiores clássicos da música mundial, todos conhecem e cantam os versos “We don’t need no education”, até mesmo considerando-os erroneamente um hino antieducação, como o próprio compositor já deixou claro em entrevista:
"É um equívoco popular interpretar a música como antieducação. A educação é a coisa mais importante na vida de qualquer pessoa, na minha opinião. É algo em que deveríamos investir muito mais dinheiro. A frase ‘We don’t need no education’ é uma agem satírica dentro de um contexto de narrativa muito mais amplo. As pessoas simplesmente interpretaram mal, mas as crianças adoraram. Acho importante que os jovens se rebelem. Não há nada pior do que uma geração de jovens que aceitam o status quo sem questionar. O que eu tento encorajar é que eles pensem sobre as coisas e abordem o que está acontecendo na sociedade em que vivem, tentem descobrir como podem melhorar as coisas para seus futuros filhos para que possamos progredir como sociedade."
Na verdade, muitos nem mesmo sabem que essa música (‘Another Brick in the Wall’) possui três partes, que estão distribuídas ao longo do álbum e uma verdadeira odisseia da vida de Pink - personagem inspirado no próprio Roger Waters. O álbum reflete não apenas a sua vida pessoal, mas também o clima social e político da época em que foi escrito, além de ter sido lançado num período conturbado da banda.
Ao final da década de 70, o mundo estava ando por um momento de incerteza e mudança. A Guerra Fria estava em pleno andamento, a crise do petróleo havia afetado a economia global e as tensões políticas e sociais estavam em alta. Nesse contexto, Roger Waters começou a escrever The Wall, um álbum que refletia a alienação e a desconexão da sociedade, bem como suas próprias lutas pessoais.
A vida de Roger Waters
O principal compositor desse álbum, Roger Waters, decidiu, através do personagem ‘Pink’, contar e refletir sobre a sua própria história ao longo de ‘The Wall’. Seu pai morreu na Segunda Guerra Mundial, quando Roger tinha apenas alguns meses de idade, e sua mãe lutou para sustentar a família sozinha. Esses e outros momentos, como sua infância traumática e uma educação opressiva, contribuíram para a construção do muro que nomeia o álbum.
A construção do muro emocional simboliza a desconexão emocional que Waters sentiu em sua própria vida, enquanto a jornada do personagem principal do álbum espelha suas próprias experiências e lutas pessoais - desde a infância até a vida adulta, quando se torna um homem velho e desesperançoso, que acredita que não precisa de ninguém. Há também, quem afirme que essa última parte é reflexo do crescente controle e autoritarismo que Waters estava exercendo sobre a banda na época da criação do álbum.
A situação no Pink Floyd
Nesse período, o ambiente de uma das maiores bandas do mundo não era dos melhores. Conhecido por seu temperamento difícil, dominante e controlador, Waters esteve especialmente difícil durante a composição desse álbum. A tensão era tanta que o tecladista Richard Wright foi demitido durante as gravações do álbum - fruto de constantes desentendimentos com Waters.
Os temas de autoritarismo, alienação, conflito e isolamento que Waters puxou de sua história para a música acabaram refletindo a própria banda que, curiosamente, em meio a todo este caos lançou uma obra-prima que influenciou profundamente a música e a cultura popular em geral. Além disso, o álbum foi um estrondoso sucesso comercial, primeiro lugar nas paradas de diversos países, vendendo mais de dezenove milhões de cópias mundialmente entre os anos de 1979 e 90 e resultado em um filme.
A vida de Pink
Sem mais delongas, vamos às principais músicas que compõem o álbum, ando brevemente por sua história. Abrindo com “In the Flesh">O álbum culmina com "The Trial", uma música épica e teatral que encerra a história com um julgamento simbólico do personagem principal e a condenação do muro emocional. "Outside the Wall" encerra o álbum com a mensagem de que o muro emocional deve ser derrubado e as conexões humanas devem ser restauradas.