Nascimento de Joicy é um livro que se a em Alagoinha, onde Fabiana Moraes narra a história de Joicy, antes, durante e depois do seu processo de redesignação sexual e os desafios de aceitação. O livro é dividido em três partes: A primeira parte é dedicada à reportagem, a segunda é onde conhecemos a história de Joicy e a terceira é discutido a relação de jornalista-personagem.
Narrado em primeira pessoa pela jornalista Fabiana Moraes, elaborado a partir dos fatos ocorridos e relatos da própria observação da realidade que se ava. A reportagem foi publicada em abril de 2011 no Jornal do Commercio em Recife e em 2015 O nascimento de Joicy de transformou no livro O Nascimento de Joicy: transexualidade, jornalismo e os limites entre repórter e personagem, publicado pela Editora Arquipélago.
Capa do livro. (Fonte:Reprodução/Amazon)
Joicy é cabeleireira e ex-agricutora, da cidade de Alagoinha, que estava na fila de redesignação de gênero. Fabiana propõe acompanhar cirurgia e a recuperação de Joicy.
Ao longo do processo vemos o desafio de Joicy em seu cotidiano, com a própria aceitação de sua família e as cobranças da sociedade por não ter traços femininos.
No último capítulo Fabiana Moraes diz sobre jornalismo e subjetividade:
"É preciso pensar em um jornalismo que se utilize, sem constrangimento, da subjetividade, reconhecendo-a como um ganho fundamental na prática da reportagem e mesmo na notícia cotidiana" (MORAES,2015,p.159).
Diante disso, o livro é super didático faz você pensar quantas Joicy existem no mundo, quantas delas sofreram o que a própria Joicy sofreu para ser aceita na sociedade.
Agora vocês vão conhecer a história de Bernardo Gianlucca, atualmente mora na capital de São Paulo, cantor e homem trans de 21 anos. Conhecido também pelo nome artístico Cainan. Já trabalhou em diversas áreas como RH, suas principais atribuições na empresa era no ramo da diversidade, equidade e inclusão.
Já chegou a fazer palestras sobre sua história de vida, como países da América Latina e Estado Unidos.
Sobre sua transição Hormonal Cainan, disse: “Minha trajetória de transição é uma longa história, mas para resumir eu tive essa primeira conversa com a minha mãe aos 13 anos, aos 16 comecei a transição hormonal e desde então muitas mudanças sensacionais tem me acontecido. Me sinto vivo!”
Imagem Cainan/ Reprodução
