A Constelação Familiar tem ganhado visibilidade nos últimos anos como uma abordagem terapêutica inovadora, com o objetivo de solucionar algumas questões emocionais. Entretanto, desde sua difusão, surgiram grandes polêmicas sobre a validade e eficácia do método. Enquanto alguns acreditam que a Constelação Familiar oferece percepções profundas e transformadoras, outros a rotulam como pseudociência. Neste artigo, entenderemos melhor os fundamentos da Constelação Familiar, as críticas apresentadas e as evidências científicas disponíveis até o momento, a fim de esclarecer esse conflito. Afinal, o que é a Constelação Familiar? 4f274k
A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica desenvolvida pelo por Bert Hellinger na década de 1990, que busca compreender as dinâmicas familiares e os padrões de interação que influenciam a vida de um indivíduo. Por meio dessa técnica, é possível identificar as dinâmicas encobertas e as emoções não processadas que podem gerar conflitos e sofrimento.
Os encontros são realizados sempre em grupo, e neles são representadas as diferentes pessoas ou elementos de um sistema familiar. O terapeuta facilita a dinâmica, observando a disposição e as interações entre as representações. Ao longo do encontro, é possível identificar padrões de relacionamento disfuncionais, questões não resolvidas e fidelidades invisíveis que podem afetar o bem-estar do indivíduo.
A Constelação Familiar é frequentemente utilizada para explorar temáticas como relações familiares complexas, dificuldades conjugais, traumas e padrões recorrentes de comportamento. Essa abordagem terapêutica visa promover a cura, a compreensão e a reconciliação dentro do sistema familiar, possibilitando que os indivíduos alcancem maior harmonia e bem-estar.
Críticas e ausência de evidências científicas
Perspectivas em conflito
Os defensores da Constelação Familiar argumentam que a eficácia desse método não pode ser plenamente compreendida ou avaliada com base nos métodos tradicionais da ciência. Eles enfatizam a natureza holística e sistêmica dessa abordagem, que ultraa a abordagem cartesiana da ciência ocidental. Para eles, a Constelação Familiar proporciona uma compreensão profunda das dinâmicas familiares e pode levar a transformações significativas, e os relatos coletados comprovariam isso.
Sem dúvidas, a Constelação Familiar tem sido uma abordagem que desperta tanto interesse quanto controvérsias. Enquanto alguns a veem como um poderoso método de resolução de conflitos, outros a consideram uma pseudociência sem fundamentação científica sólida.
É importante reconhecer que, apesar das opiniões divergentes, a Constelação Familiar tem sido adotada por muitos terapeutas e indivíduos em busca de uma compreensão mais profunda de si. No entanto, é fundamental que aqueles que buscam a Constelação Familiar estejam cientes de suas limitações.
A Constelação Familiar continua a ser um tema de debate e pesquisa na comunidade terapêutica, e seu valor e eficácia têm sido constantemente explorados em estudos mais aprofundados. Independentemente das perspectivas, o importante é que cada pessoa encontre as ferramentas terapêuticas adequadas para si, visando alcançar um maior bem-estar emocional e relacional.
** Importante lembrar que a Constelação Familiar não substitui a terapia convencional, mas pode ser empregada como um complemento para ampliar a compreensão do indivíduo acerca de suas questões familiares e promover o crescimento pessoal.
Viver em sociedade não é uma tarefa simples, visto que cada ser humano possui características individuais, seja no modo de pensar, agir ou se comunicar. Partindo desse princípio, as regras de convivência são essenciais para delimitar onde termina o nosso espaço e começa o do outro, ou seja, são normas criadas com o objetivo de manter o respeito e o bom senso nas relações, sejam elas pessoais ou profissionais.
As regras de boas maneiras, de acordo com o filósofo Renato Janine Ribeiro, em seu livro A Etiqueta no Antigo Regime: do sangue à doce vida, surgiram na Europa, nos séculos XVI e XVII, com o enriquecimento da burguesia. Essa riqueza, que até então diferenciava nobres e burgueses, ou a aproximá-los e é neste momento que a aristocracia européia, sobretudo a França, cria as regras de etiqueta. Além de estabelecer uma diferenciação social, tais normas também significavam superioridade.
Mas você deve estar se perguntando: a matéria é sobre etiqueta na internet ou regras de convivência? Ora, se a etiqueta na internet é justamente o conjunto de orientações, criadas para estabelecer um diálogo ético e respeitoso no ambiente digital, de forma que nenhuma das partes seja tratada de maneira desrespeitosa, ou tenha o seu espaço invadido pela falta de educação do outro, então precisamos sim, falar sobre regras de convivência.
Do Antigo Regime à Contemporaneidade muita coisa mudou, principalmente com a chegada da internet que nos apresentou o ciberespaço, ambiente onde é possível estabelecer relações profissionais ou pessoais através de uma tela de computador, e alguns anos depois, de um celular ou tablet. Essa nova forma de comunicação nos trouxe uma possibilidades infinita de construir relações de amizade com pessoas ao redor do mundo.
As pessoas estão acostumadas aos relacionamentos digitais de tal forma, que até mesmo nos encontros presenciais priorizam o aparelho, ao ser humano sentado ao lado.
(Foto: Reprodução/br.freepik.com)
Acontece que a praticidade em conversar através de uma tela, para algumas pessoas não é vista como uma relação onde devemos agir com educação, atenção e respeito ao outro, assim como nas relações presenciais. A possibilidade de ter o mundo ao alcance dos dedos, vem tornando as pessoas cada vez mais ansiosas e imediatistas, o que interfere claramente nas relações dentro do ambiente digital, visto que o tempo do outro não segue a lógica do seu.
Da mesma forma que existem as regras de etiqueta que devem ser cumpridas nas relações presenciais, existem as normas de boas práticas a serem cumpridas no ambiente virtual. Conhecida como “netiqueta” ou “etiqueta da internet”, trata-se de um conjunto de regras sociais formais ou informais, convencionadas ou naturais que regulam o comportamento e a comunicação dos utilizadores da internet, promovendo a qualidade da socialização e a eficácia comunicativa.
O historiador Leandro Karnal, durante seu programa CNN Tonight, exibido em 26 de novembro de 2020, cujo tema era Etiqueta, disse: "Quando a gente era muito jovem, achava que etiqueta era garfo e faca, qual o copo de vinho bordô? Qual o copo de vinho branco? Hoje a gente tem que entender que etiqueta é sempre o respeito ao outro e nunca constranger o convidado. Essa é a regra de ouro”.
Regras básicas da Netiqueta:
1 - Lembrar sempre o humano.
2 - Não ofender ou magoar os sentimentos dos outros.
3 - Nunca publicar nada que não se dissesse pessoalmente.
4 - Manter os mesmos padrões de comportamento que se segue na vida real.
5 - Ser ético.
6 - Respeitar a privacidade dos outros.
7 - Respeitar a lei.
8 - Saber em que local do ciberespaço se está.
9 - Espreitar antes de saltar (observar o ambiente e acompanhar o que está acontecendo, antes de participar).
10 - Não desperdiçar o tempo dos outros.
11 - Não “falar sem saber” e tentar sempre fazer sentido.
12 - Ajudar sempre que puder.
13 - Não abusar do poder.
14 - Ser compreensivo com os erros dos outros.
15 - Procurar manter uma boa imagem para os outros.
Regras de Netiqueta para as redes sociais:
1 - Não mentir em relação à sua identidade.
2- Usar uma fotografia real e pessoal para a imagem de perfil.
3- Respeitar o direito ao anonimato.
4 - Não trabalhar demasiado a imagem.
5 - Não exagerar na autopromoção ou publicidade.
6 - Não fazer publicações de teor publicitário ou de promoção em páginas alheias ou através de mensagens diretas.
7 - Não obrigar os outros a promoverem conteúdos.
8 - Não adicionar pessoas a grupos sem critério.
9 - Não adicionar amigos só para “fazer número”.
10 - Não identificar alguém numa fotografia sem critério.
11 - Definir o nível de privacidade de fotografias onde aparecem outras pessoas para, no máximo, os amigos.
Etiqueta Online ou Netiqueta – Dicas que podem salvar seu emprego. (Foto: Reprodução/ Patrícia Lages - You Tube)
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Por fim, a psicológa destaca a importância da avaliação psicológica para a mulher que sofreu violência, uma vez que é muito comum que essas mulheres saiam dos relacionamentos abusivos, mas permaneçam com a visão de si mesmas deformadas pela visão imposta pelo abusador, impedindo a reconstrução da autoestima e da autoconfiança. A avaliação faz-se necessária, pois através dela percebe-se se ela adquiriu algum transtorno no processo. Exemplo: se ela estiver depressiva, vai precisar de acompanhamento psiquiátrico para restaurar esse equilibrio mental, e também do acompanhamento psicológico, para recuperar aspectos que foram afetados durante a violência.
A Violência psicológica pode ser denunciada pela própria mulher nas delegacias, bastando apenas um relato da vítima. Mas assim como acontece com outros crimes que englobam violência doméstica, a violência psicológica também pode ser denunciada por terceiros, ainda que não haja iniciativa da vítima. A Violência Psicológica é de ação Penal pública incondicionada, que significa que qualquer um pode denunciar, desde que tenham conhecimentos dos fatos.
A violência psicológica contra mulher no Brasil atinge níveis alarmantes, segundo diversos orgãos oficiais, e o novo tipo penal surge como maneira de proteger a mulher de forma mais ampla e ível. A violência emocional é sutil, mas pode ser tão prejudicial quanto a física, pois abala o estado emocional da vítima afetando e prejudicando sua qualidade de vida.
"O setor de Recursos humanos tem um papel muito importante no combate ao assédio no ambiente de trabalho, pois uma de suas funções é proteger o colaborador. O RH entra nessa parte de cuidar das pessoas e não somente itir e demitir pessoas. Para evitar o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, o primeiro o e trabalhar na prevenção, com treinamnentos e palestras, mostrando os limites e ressaltando os cuidados que as pessoas tem que ter com as palavras para não gerar má interpretação, além de criar meios para denunciar para que as vítimas se sintam ouvidas e acolhidas. É fundamental fazer a queixa à empresa. Caso o assédio ainda continuar, a pessoa deve procurar a polícia e o Ministério do Trabalho, de preferência com provas para fazer a denúncia", afirma Saulo Pedroso, da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Pará (ABRH-PA).
Com os dados mostrando o aumento dos casos de assédio moral e sexual no trabalho, o tema ter ganhado mais espaço na mídia e no cotidiano das organizações, sendo casa vez mais discutido. Porém, o assunto ainda é polêmico em sua essência, sobre o qual se encontra rara bibliografia. Em razão da sua crescente importância nas relações trabalhistas e de seus efeitos perversos, o assédio no ambiente de trabalho deve ser debatido de forma séria e comprometida, não só pela classe trabalhadora e pelo empresariado, mas por toda a sociedade. A lei nº 2.369/2003 dispõe sobre o assédio nas relações de trabalho, que deve ser usada como uma forma de proteção, junto com a denúncia do assédio no trabalho, sendo um caminho seguro para sua prevenção e exclusão de qualquer forma de assédio moral e sexual.
]]>A violência obstétrica é uma violência de gênero pois fere corpos biologicamente femininos, desrespeitando suas decisões, posicionamentos, e que fere fisicamente e psicologicamente mulheres em uma situação de vulnerabilidade. Mulheres pardas, negras, índigenas, e que dependem do SUS, geralmente lideram a maior taxa de casos de negligência e discriminação hospitalar.
De acordo com o artigo sobre violência obstétrica publicado pela Scielo Brasil, até o final do século 18 o parto era um evento realizado entre as mulheres. Era comum ter sempre uma ou várias parteiras pela região, que auxiliavam no parto humanizado de mulheres que costumam ter uma quantidade maior de filhos do que na atualidade. No final do século 19, essa prática se transforma em uma prática médica, onde intervenções como episiotomia (corte no períneo), manobra de Kristeller (pressão na parte superior do útero) e cesáreas (sem necessidade e contra a vontade da mulher) começaram a ser mais frequentes.
Algumas dessas intervenções, como no caso da manobra de Kristeller, já foram banidas pelo Ministério da Saúde, por ter chances de causar danos físicos permanentes na mãe e no seu bebê.
Além de intervenções cirúrgicas, agressões verbais também são frequentes em salas de parto. A influencer Shantal Verdelho publicou em 2021 alguns momentos em que o agressor Renato Kalil, que foi seu médico obstetra, insultou Shantal diversas vezes durante o nascimento de sua segunda filha. A enfermeira obstetra Natalia Martins afirma que esse tipo de agressão pode afetar não apenas a mãe como também o bebê, já que a maneira como somos recepcionados no mundo pode impactar na sua vida, afetando assim, seu psicológico.
Nathalia afirma que o parto humanizado geralmente é o mais indicado, mas independente da escolha da gestante, uma doula diminui as chances de um parto agressivo, pois o acompanhamento de uma doula durante a gestação inclui o apoio físico e emocional da mulher em todo esse processo de parto e pós parto.
É importante que a gestante, enfermeira, doula ou o próprio acompanhante fiquem atentos a qualquer prática abusiva cometida durante esse momento, além das intervenções cirúrgicas desnecessárias e agressões verbais, humilhações como: deixar a mulher nua sem nenhuma comunicação, uso de soro com ocitocina para acelerar trabalho de parto, lavagens intestinais, proibição de acompanhantes e afastamento da mãe com o bebê também são exemplos de práticas condenáveis.
Em caso de qualquer uma dessas práticas, é possível denunciar ligando no número 180 e dar detalhes sobre o abuso sofrido durante o parto, e iniciar tratamento psicológico para que o trauma não afete a relação entre mãe e filho ou tarefas diárias do cotidiano.
]]>É muito comum ver nas redes sociais artistas, cantores, influenciadores e outros internautas usando hashtags que sinalizam o uso de publicidade em fotos e vídeos. No entanto, muitas vezes as recomendações que essas pessoas fazem não são confiáveis.
A Noruega, por exemplo, decidiu criminalizar o uso de imagens editadas em publicidade sem aviso, com o objetivo de diminuir a dismorfia corporal, que pode ser definida como um transtorno psicológico, onde o indivíduo se torna obcecado por seu corpo e apenas enxerga defeitos.
De acordo com o portal Convergência Digital, de fevereiro a outubro de 2019, o CONAR instaurou quarenta e seis processos éticos relacionados à falta de clareza de cunho publicitário em peças de comunicação. Isso nos mostra como é preciso estar atento ao que consumimos nas redes sociais.
Em abril de 2016, o CONAR advertiu a influenciadora digital Gabriela Pugliesi por publicidade ilegal. Ela havia postado uma foto com uma cerveja da marca e não tinha sinalizado publicidade. De acordo com a revista Veja, O CONAR afirmou que:
Blogs não podem tentar disfarçar ou fazer com que o consumidor não perceba que se trata de propaganda comercial
A atual empresária e influenciadora Bianca Andrade, mais conhecida como Boca Rosa, também se viu em uma polêmica em 2017, quando itiu em uma entrevista que fez lipo, no entanto, ela não sabia que a entrevista estava sendo transmitida em uma live no Facebook. Bianca recebeu diversas críticas, porque sempre reforçava que tinha emagrecido por conta de sua alimentação, que ela chamava de “comidinhas da terra”.
Uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil também não escapou de uma controvérsia do “marketing digital”. Virgínia Fonseca, que possui hoje 34 milhões de seguidores, foi condenada a dar um iPhone para uma seguidora que caiu em um golpe, de uma loja que Virgínia tinha indicado. A seguidora comprou o celular da loja em 2019, mas nunca chegou a receber. Segundo o UOL, apesar da influenciadora ter sido intimada, ela não compareceu à Justiça.
Além das indicações duvidosas desses influenciadores e das opiniões disfarçadas de publicidade, é necessário também buscar a veracidade de produtos e mercadorias que fazem promessas que não são reais.
Recentemente, “gominhas” para crescimento e fortalecimento de unhas e cabelos viralizaram nas redes, mas profissionais da saúde expõem que elas podem trazer malefícios para a saúde.
Em entrevista ao portal G1, a doutora em nutrição Lara Natacci afirmou que alguns nutrientes nessas gomas são importantes para a pele e cabelo, como ferro e biotina, mas que as gomas não são milagrosas.
Depende dos hábitos em geral, depende do seu sono, da atividade física, da alimentação como um todo, porque não é só tomar vitamina, você tem que comer mais fruta, legumes, verduras, que têm outras fontes de nutrientes, tem fibra, até pra ajudar o intestino a funcionar direito, pra ajudar no metabolismo em geral. Isso aí não é milagroso, isso só pode ajudar.
Esses são só alguns exemplos da atenção que devemos ter com o conteúdo que consumimos na internet. A publicidade vem inovando, mudando seu formato e influenciadores digitais têm um papel importante nisso, mas ainda é preciso ficar em alerta quanto ao que nos é mostrado.
]]>“A base física para qualquer pensamento é a rede neural, o cérebro trabalha o tempo todo e forma pensamentos a todo instante e não, é algo que dá para se tocar como as emoções. Esses pensamentos evasivos são difíceis de afastar e geralmente surgem em momentos que estamos mais estressados, ansiosos e preocupados.”
“É possível controlar controlados com auxílio de terapia, geralmente a mais indicada é a TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) por se tratar de um pensamento disfuncional. [...] É um processo que pode ser longo e que inclui a aceitação desses pensamentos.”
Todo final de ano as pessoas ficam inspiradas e refletem sobre tudo o que fizeram ao longo do ano e pensam que em janeiro querem começar uma "nova vida", com novos hábitos e costumes. Mas muitas vezes eles são deixados de lado, esquecidos e ignorados.
Então, por onde começar? Como cumprir de verdade as metas e objetivos para 2022?
Confira essa lista que pode te ajudar:
1-Crie metas reais
Sabe aquele sonho de virar milionário da noite para o dia? É impossível? Não! Mas sabemos que a probabilidade disso acontecer, infelizmente, não é tão alta quanto gostaríamos que fosse. Então, ao invés de colocar como meta virar milionário, por que você não investe em um curso de alguma área que você sabe que pode te dar um bom retorno financeiro, por exemplo?
2- Pense em prazos para cumprir
Colocar prazos para cada meta é uma forma de você conseguir se planejar e saber quais são suas prioridades durante o ano. Se seu plano é iniciar um curso de inglês, quando você quer fazer isso? No primeiro trimestre do ano? Se fazer esse curso for uma prioridade, em janeiro já comece a pesquisar sobre escolas de idiomas e fazer orçamentos.
Quer emagrecer? Mas quantos quilos? E em quanto tempo? É sempre bom pensar no que você precisa para conseguir atingir aquele objetivo, só jogar para o Universo não funciona!
3- Faça um cronograma
Esse tópico está diretamente relacionado ao anterior, já que para cumprir prazos o ideal é fazer um cronograma que esteja adaptado à sua realidade. Então, tenha em mente quando você quer cumprir cada meta. Ter um calendário, planner ou uma agenda podem te ajudar nisso!
4- Imprevistos acontecem
Não se culpe por não cumprir todas as metas do ano. Sabemos que imprevistos acontecem e nem sempre tudo aquilo que queremos sai como planejamos. Saiba adaptar também seus objetivos ao seu momento de vida. Às vezes, os planos também podem mudar ao longo do ano.
5- Saiba as motivações e justificativas de cada meta
Entender o porquê de ter aquela meta para sua vida é essencial para te ajudar a cumprí-la. Você quer ser uma pessoa menos tímida, mas por quê? Para fazer novos amigos? Estar aberta (o) a novas possibilidades? Pense no motivo de cada uma de suas metas.
6- Não faça uma lista muito grande
As chances de esquecer alguma meta e deixar de cumprí-la são grandes e isso pode te frustrar. Lembre-se: pense quais são suas prioridades para o próximo ano. Isso pode te ajudar a criar uma lista mais curta e eficiente para ser cumprida.
7- Escreva num papel
Hoje existem diversos aplicativos e sites que podem colaborar com suas metas, mas não deixe de escrevê-las em um papel, porque a escrita vai te ajudar a memorizá-las. Deixe esse papel em um local que fique sempre ao seu alcance, para sempre que puder relembrá-las.
É isso! Boas festas e aproveite para refletir e pensar no novo ciclo que se inicia em 2022.
]]>Percepções
O microempresário Lucas* teve seu primeiro contato com pornografia descobrindo sua sexualidade, ainda pré-adolescente, “pesquisando ‘homens nus’ no computador com internet discada do meu avô. Me lembro até hoje do site que descobri, se chamava ‘TemaGay’ e existe até hoje, claro que super desatualizado. Na época eram só imagens que carregavam de cima para baixo em eternos 20 segundos”. Ao longo de sua vida, se reconhecendo como um homem gay percebeu que dificilmente encontraria “o manual de uso do meu corpo” em espaços tradicionais.
“Foi trocando figurinha com outros amigos gays e parceiros sexuais que pude entender mais sobre meu sexo e como a pornografia nada mais é que uma ilusão erótica”
Vindo de uma criação bastante religiosa o diálogo envolvendo sexo, gênero, e sexualidade não partiu da família ou da escola, mas da igreja: “o termo era ‘prazeres da carne’ e como nós tinhamos que lutar contra eles”, conta Lucas. Em sua opinião, a ideia de culpa e pecado é o que mais prejudica a relação com o sexo e pode resultar até na intenção oposta: “Jovens questionavam o fato de começarem a ficar excitados e sentirem desejos; os conselhos eram para que, com hormônios à flor da pele, ignorassem seus impulsos naturais e negassem a carne. A igreja sabe bem criar tarados sexuais”, brinca.
Pensando nas dificuldades que a pornografia traz, ele diz que gastava muito de seu tempo procurando os materiais para aliviar a tensão do estresse do dia a dia: “abria 15 abas de vídeos e incansavelmente buscava o vídeo perfeito pra me satisfazer”. Após o ápice da masturbação, as sensações mudavam, pois sentia-se cansado e desanimado: “como se minha energia vital tivesse acabado”. O prejuízo se dava principalmente na rotina do trabalho, em que precisava estar disposto.
“Me causava muito sono e fadiga, me deixando perigosamente vulnerável para dirigir e manter a atenção nas tarefas”
Lucas diz que conseguiu parar de consumir ponô principalmete pela falta de tempo, e hoje percebe que mesmo usando o estímulo visual da pornografia “acabava por me realizar com lembranças das minhas próprias relações sexuais”. Atualmente ele não tem o hábito de falar sobre o tema com pessoas próximas, nem mesmo com seu namorado, uma vez que não é mais um problema pessoal, mas declara que é aberto para tratar do assunto em trocas de conversa, principalmente por acreditar que “troca de experiências que nos ajudam a entender o que é vício e o que é saudável”.
Já o estudante Rafael* conta que sua relação com a pornografia é para estimular visualmente em “alguns processos de prazer e satisfação próprios” em momentos que está só e sem criatividade. O estudante relata nunca ter recebido orientação familiar ou escolar sobre o tema, tendo seu primeiro contato no começo da puberdade através de colegas, mesmo não tendo interesse inicialmente.
Apesar da falta de diálogo com responsáveis, Rafael conversa abertamente sobre o assunto, sem tabus “para falar sobre qualquer coisa no âmbito sexual”. Ele também acredita que a prática não o prejudica em "absolutamente nada”, pois não tem necessidade de consumir e acrescenta que não costuma assistir filmes adultos de produtoras “que mostram todo aquele cenário que não é realista”, preferindo conteúdos amadores.
*Nomes fictícios para preservar a identidade da fonte
Para além da Superação
A motivação de Gregory Azevedo em produzir conteúdo nas mídias sociais surgiu de uma frase que sempre ouvia e que o incomoda até hoje: “homem não presta”. E compartilha que ele mesmo não se sentia incluído na classificação: "A primeira reação é ‘nem todos os homens'". Após diálogos em sua vida privada, entendeu questões cruciais do tema, e sendo pesquisador (alguém que tenta entender o porquê dos porquês), ou a buscar informações sobre a masculinidade. Outros tópicos também chamam sua atenção, como os homens sentirem a necessidade de provar sua sexualidade ou ainda: “O medo que o homem tem de ver a parte íntima de outro homem”.
"A gente emburreceu: a frase 'Tudo é para comer mulher' revela um comportamento animalesco por parte dos homens até hoje. Acabamos vivendo em prol do instinto de caça culturalmente aceito".
Atualmente, com sua conta na plataforma do Instagram, conta que uma das melhores sensações é acompanhar as histórias de mudanças dos seguidores. Também menciona a intenção de criar uma comunidade de escuta aos homens, com a presença de profissionais psicólogos para ampará-los, em uma proposta mais ível financeiramente. Sobre os planos futuros, o produtor de conteúdo diz que: “Tudo foi planejado, mas não esperava acontecer nessa altura do campeonato”, e junto ao crescimento perante um grande público, surgem fragilidades.
Arquivo Pessoal/Divulgação: Gregory Azevedo
“Se você (homem cis hétero) só pensa em sexo, você vê a mulher como objeto sexual somente. Se não, vê como a que cuida da casa, a que marca médico, etc. Ou seja, todas as mulheres são objetificadas”.
Não é comum reconhecermos um homem negro enquanto autoridade e frente à esta conjuntura, Gregory procura compartilhar seus erros e reforçar que é "um cara normal, não um príncipe encantado ou homão da porra". E salienta que essa é a forma que encontrou para se proteger: "Meu grande medo é errar e tudo que já falei ser reduzido a nada". Se tratando do diálogo a respeito da masculinidade fora das redes online, o entrevistado aponta que "É sempre complicado entrar nesses assuntos com pessoas próximas", pois ao mesmo tempo que sabem de seu ado, acabam chamando-o para conversar quando am por alguma situação complicada envolvendo a temática da masculinidade.
"Tudo que eu falo não foi algo que aconteceu ontem, teve toda uma evolução. Então, coexistem resistência e confiança em alguém que expõe já ter ado por todos esses problemas"
]]>É bem provável que você já tenha assistido a ‘filmes adultos’ ou ao menos conheça alguém que o fez. Isso, quem prova é a Quantas Pesquisas e Estudos de Mercado em um material produzido para o canal a cabo Sexy Hot, que indica o número de 22 milhões de brasileiros. Uma matéria publicada pelo G1 traz os detalhes, mas o que interessa é o perfil bastante comum entre as pessoas: jovem (58% têm menos de 35 anos), de classe média alta (49% pertencem à classe B), está em um relacionamento sério (69% são casados ou estão namorando) e tem considerável escolaridade (49% do público concluiu o ensino médio e 40% têm curso superior).
Para além de saber que todos estão sujeitos a assistir pornô, a importante informação de que pornografia está estreitamente atrelada ao crime não é conhecida por muitos. Seja armazenar ou compartilhar os conteúdos, direta ou indiretamente se está contribuindo com um esquema explorador, violento e desrespeitoso: a Indústria Pornográfica. O argumento moral e ético - que é mais do que válido - parece não ser capaz de convencer as pessoas a abandonar a prática infeliz, logo, delinear as principais consequências individuais e pessoais desencadeadas a partir da pornografia pode ser a alternativa viável para promover a relfexão.
Os dados não mentem
O analista de estratégia e pesquisador da Gama Academy, Gregory Azevedo, conta que no pouco tempo que foi consumidor de conteúdos 'adultos', percebeu como o ato afetou sua vivência. Em suas redes sociais, ele conversa com homens sobre a masculinidade, e o pornô é um assunto que "não tem como deixar de fora". Desde a superação da pornografia até problemas de comunicação e exposição de emoções são experiências pessoais do ado que aborda a partir da "sua maneira de pensar". O perfil @_aboutgregory, hoje em dia mais pautado em estudos, objetiva gerar identificação tanto com homens quanto com mulheres - que levam as informações aos seus parceiros.
O pesquisador aponta que, pela influência da Indústria do Sexo, as pessoas se acostumam com a falsa visão de que ela empodera as mulheres. Por ser homem, evita falar muito sobre este ponto e costuma indicar perfis femininos (ao defender que a discussão deve partir das mulheres), no entanto, como uma pessoa que trabalha com dados "tenho a dizer que os números não mentem". A quantidade de mulheres dentro da pornografia, prostituição e também bordéis encontradas em situação de tráfico humano somam números alarmantes e "não temos como fechar os olhos para isso", expõe.
Arquivo Pessoal/Divulgação: Gregory Azevedo
“É bizarro nos preocuparmos mais com não brochar, do que com a dignidade humana. Muitos só pensam em sair quando falamos que ele não vai mais conseguir transar”
Gregory afirma que quem realmente quer estar nessa situação representa o mínimo envolvido em tal mercado criminoso. Para ter consciência da gravidade, basta se atentar aos noticiários: "pessoas que estavam desaparecidas foram encontradas em site pornô", e nesse contexto "meninas que fazem amizade pela internet com caras mais velhos" são alvos frequentes. "Eu tentava ser consciente e só consumir das melhores produtoras sérias até pouco tempo sair da notícia de que uma das grandes do mercado realmente atuava com tráfico sexual", declara o analista.
"A masculinidade se perdeu em algum momento da História e na pesquisa tento encontrar onde isso aconteceu, onde começamos a nos achar superiores às mulheres"
Quanto à submissão feminina, ele acredita que o Cristianismo (maior macro vertente religiosa do Ocidente) se perdeu na interpretação errônea e generalizada, em diferentes culturas pelo mundo, em relação à suposta diferença hierárquica entre os gêneros. Gregory, que é Cristão, afirma dizer coisas que se conectam com o que a Bíblia traz, mas "as pessoas não veem assim pois preferem acreditar no que é benéfico para elas", como a relação entre os homens e as mulheres em nossa sociedade atual. Isso porque mudar "uma estrutura tira pessoas do seu poder e zona de conforto".
Também diz que “a mulher como auxiliadora não é uma mera ajudante”, pois pensando no campo biopsicológico a mulher tem maior facilidade em tomar decisões e apresenta um pensamento estratégico, ao o que o homem é mais prático. E complementa descrevendo a diferença na libido masculina e feminina: "a do homem é como um disjuntor - só ligar e desligar, enquanto da mulher é o controle de um avião - mais complexo", e conclui com a analogia: "o homem é como um micro-ondas e a mulher como fogão à lenha”.
Menos achismos e mais Ciência
A mestre em neurociências e psicóloga Katja Wirth sugere o sugere o termo “dependência” ao invés de “vício” para classificar a necessidade de consumir pornografia de modo frenético, motivada pelo ambito emocional, psíquico e/ou fisiológico. Em estudos de neuroimagem percebe-se um menor volume na região do corpo estriado - zona do cérebro ligada ao processo de recompensa e motivação -, então “basicamente o que traz prazer àquele indivíduo é (somente) a pornografia”, diz sobre as alterações neurológicas desencadeadas.
Em suas redes sociais, a terapeuta realiza ‘um quadro’ com o público que a acompanha para tirar dúvidas e esclarecer informações. O “menos achismos e mais ciência" aborda, como exemplo, o comportamento filogenético (atrelado à evolução das espécies) do ser humano que é programado para o sexo. Nesse sentido, deve-se entender que “o homem primitivo vivia em uma sociedade poligâmica e um adolescente - em sua imaginação, na madrugada, em frente do computador - tem o a maior variabilidade de parceiras do que aquele ancestral tinha durante toda sua vida”, aponta.
Ou seja, os mais diferentes estímulos visuais explorados em uma só noite de certa forma adaptam o organismo a funcionar somente à base de novidades. Desse modo, a profissional explica que nos causa empolgação em um primeiro dia de trabalho, por exemplo, justamente o fato de ter algo novo que desperte o interesse, e que nas relações sexuais segue essa mesma lógica: “o bombardeio de dopamina a partir da ‘novidade’ não é apenas psicológico, mas também neurobiológico, levando à criação de novos neuroreceptores (que exigem cada vez mais dopamina)”.
Arquivo Pessoal/Divulgação: Katja Wirth
“A maioria começa a consumir (pornografia) antes da primeira relação sexual, assim o olhar sobre o sexo fica deturpado, ‘ plastificado’. É preciso, a partir de então, construir uma nova relação (com o próprio sexo) que demande expor fragilidades e criar conexões, como deve ser”
Na prática, essa complexibilidade ocasiona um impacto absoluto nas relações pessoais do indivíduo: progressivamente, aquilo que já experienciamos parece sem graça ao cérebro e nossa motivação diminui consideravelmente a ponto de afetar diretamente a frequência da atividade sexual com parceiros, sem falar na migração entre os tipos e ‘níveis’ de conteúdos que am a envolver a temática de estupro, sexo com crianças ou animais. E isso acontece mesmo que “vá contra o que a pessoa acredita e seus princípios”, o que acaba gerando sentimentos de culpa: “vê a cena e se sente péssima, mas não consegue mais sentir prazer com o sexo tradicional”, afirma Katja.
A psicóloga comenta que aqueles que se encontram dependentes da pornografia somente procuram tratamento quando estão no limite, seja em crise no relacionamento - como o divórcio - ou em disfunções sexuais - como ejaculação precoce e disfunção erétil, e que a desinformação é outro grande problema, uma vez que os pacientes nem sabem que essa é a causa das questões que enfrentam. Ela também salienta que a atividade sexual volta ao normal, em média, apenas após 4 ou 5 meses de tratamento.
“A busca por conteúdos ilegais ou impróprios leva à dessensibilização, agressividade e objetificação nas relações com o parceiro. A maior dificuldade é a de se conectar com o sexo de forma saudável, natural e verdadeira”
Por fim, Katja diz que os prejuízos da pornografia representam algo que já foi estudado e devidamente comprovado, e a resposta para ainda estarmos na inércia - quando o assunto é conscientização e combate a respeito do tema - é muito simples: o fator econômico. Ademais, ela cita o exemplo do cigarro: “na própria caixinha estão expressos os malefícios, mas seu consumo é culturalmente incentivado” e quanto ao pornô, “além dos colegas, os próprios pais podem ser os incentivadores por trás do hábito”.
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Ao pensar o tema 'endividamento por Cartão de Crédito', uma solução comum se encontra na Educação Financeira: um assunto está em alta, mas ainda é distante do brasileiro: uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil revela que a maioria dos consumidores sabe o quanto paga pela anuidade do cartão (79%), mas quase o mesmo percentual (72%) desconhece o valor dos juros cobrados pelo uso do crédito rotativo — oferecidos ao pagar a fatura em valor menor ao integral. Além disso, cerca de 35% dos entrevistados ultraam o limite de seu cartão de crédito no fim do mês.
Diferente da maioria dos cidadãos, a educadora financeira Lizandra Gazolla sempre foi controlada com gastos e, durante sua pós-graduação, a divergência aumentou ainda mais: interessou-se por finanças, fez cursos e também uma formação em educação financeira. Ela conta da indignação de somente aprender sobre o universo financeiro agora: "Investia na poupança porque minha mãe investia lá”.
Conhecimento é o segredo
Hoje em dia, o cenário está mais promissor, pois “existem vários perfis grandes ou menores nas redes sociais que podem te ajudar, há alguns anos atrás a linguagem utilizada não era tão ível”, segundo Lizandra, o uso de termos técnicos dificultavam o interesse comum. A profissional aconselha educar-se e buscar informação sempre, ter um único cartão com limite baixo ou até mesmo não ter nenhum se não souber utilizar com consciência, além de registrar tudo que compra para entender como gasta seu dinheiro.
Lizandra aponta que a inadimplência e o endividamento não são interessantes para o comércio e que se educar financeiramente “não é deixar de consumir, mas é fazer isso de forma consciente”. Uma boa proposta é o investimento em campanhas de conscientização, como o programa lançado este ano pelo Ministério da Educação (MEC) de implementação da Educação Financeira nas escolas — o presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Marcelo Barbosa, define o projeto como estratégico ao mercado de capitais nacional, com reflexo no bem-estar das famílias.
Ter conhecimento sobre finanças pode promover uma nova realidade na vida de muitas pessoas e também mudar mentalidades como a da educadora que antes sabia não poder gastar mais do que ganhava e, após estudar sobre o tema, revela: “Hoje, já penso diferente, em gastar menos para investir esse dinheiro e planejar metas para o futuro, sem dever nada para ninguém".
Pela experiência, ela associa o alto número de endividamento com o cartão ao fato de não termos o dinheiro à mão, “não sentimos a dor da perda” no momento. Além das compras por prazer, “não vão ser contas básicas que endividam uma pessoa”, em que um impulso é atendido e fica para depois a preocupação de pagar, como “aqueles R$ 30,00 inocentes do lanche”. No fim do mês, várias "comprinhas" somam uma bola de neve e podem destruir sua vida financeira.
Dicas para pôr em prática
A mudança de comportamento começa dentro de casa e com pequenos os no cotidiano. Para ajudar os consumidores brasileiros no contexto atual, Lizandra sugere deslogar os dados do cartão nos sites de compras on-line e evitar á-los como forma de fugir do gatilho e tentação de promoções e ofertas exclusivas, “pensando antes de agir”. Ela indica ter o limite do cartão dentro do salário sempre e acompanhar a fatura pelo aplicativo do banco ao longo do mês com a intenção de conseguir pagar o valor integral.
Ela diz que é desafiador para quem não está acostumado a se atentar aos próprios gastos e que é fácil se deixar levar pelo consumismo, ainda mais com a influência e publicidade presente nas redes sociais hoje em dia. “Você precisa entender que não tem o salário da famosa”. Um outro exemplo para começar a valorizar seu dinheiro é prestar atenção onde você pode estar perdendo. A educadora financeira cita os diversos serviços de streaming que, “às vezes, nem mesmo usamos no dia a dia, mas, mensalmente, pagamos todas as s”.
Em situação de dívida, é preciso se organizar para “estancar o sangramento e não deixar ela aumentar”, reservando o dinheiro para este fim. Uma forma de conseguir quitar o débito é buscar renda extra, ou ainda, vender algo que não é mais utilizado em casa, sem descartar a possibilidade de negociação com a seguradora. Lizandra adverte que o cartão de crédito é um empréstimo sem garantia – “esse dinheiro não é seu” – e, pelo risco de inadimplência, acaba sendo tão caro, diferentemente de um financiamento, que tem juros menores.
A realidade pode ser dura, mas o problema não é o cartão, é quem está usando. As vantagens do serviço são muitas se bem-utilizado e ele deve ser um aliado, como destaca a especialista: “Não é questão de ser pão duro e não aproveitar a vida, é sair do automático e ser consciente, é poder se dar ao luxo de comprar algo que não precisa e que cabe no orçamento sem virar refém desse padrão”. As instituições bancárias podem até ser as vilãs por trás do cartão de crédito, mas elas não têm poder nenhum se ninguém der a chance.
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O início do século 21 ocasionou grandes mudanças econômicas ao país: a concessão de crédito, principalmente à pessoa física, permitiu minimizar os efeitos da crise financeira internacional de 2008. Com a falência do tradicional banco de investimento norte-americano Lehman Brothers, o Brasil respondeu ofertando crédito pessoal à sua população, contribuindo com a redução da desigualdade social, conforme indica o documento produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ao longo do tempo, porém, nem todas as consequências foram positivas.
De acordo com um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de endividados no país aumenta com o ar dos anos; as causas são diversas, mas o cartão de crédito está sempre no topo dessa lista. No ano de 2020, por exemplo, o percentual de famílias com dívidas apresentou tendência de alta até meados do ano, e o cartão de crédito foi responsável por quase 80% dos casos.
Para ajudar a entender este contexto, a escritora e mentora de finanças pessoais Kate Macedo conta que, com o surgimento dos bancos digitais, as elevadas taxas de anuidade diminuíram, levando os bancos grandes a também entrarem nessa linha e a atingir, então, a classe C. Além da facilidade de obtenção de linhas de crédito, hoje em dia, existe um apelo para o consumidor possuir cartões. “Algumas funcionalidades dos bancos digitais não funcionam se não tiver o cartão de crédito”, explica.
Um é pouco, dois é bom e acima de três é demais
O o mais fácil ao cartão de crédito pela população pode favorecer o endividamento e conta com um ônus: não fornece benefícios ao portador: “Cartões a partir do Platinum oferecem o acúmulo de pontos e serviços associados, como reembolso de determinadas despesas em viagens. Isso para as classes mais altas”, comenta a especialista.
Arquivo Pessoal: Kate Macedo
“Sempre fui uma pessoa muito controlada por conta da família, sempre tive a ciência que se atrasar em um dia apenas o pagamento do cartão você se arrepende de ter esquecido"
Kate reconhece a divergência entre as classes sociais, mas aponta algo comum à maioria: “As pessoas acham que ter cartão de crédito e ter um limite alto é símbolo de status”. A mentora sinaliza que é necessário um limite maior dependendo do estilo de vida e, assim como analistas e consultores norte-americanos, orienta ter no máximo dois ou três cartões, sendo um de uso emergencial.
Acima disso, é mais fácil perder o controle financeiro e não é interessante para o Serasa Score - pontuação de crédito que reflete seu comportamento financeiro. “Um relacionamento de longos anos com o mesmo cartão demonstra uma pessoa idônea”, o que permite uma avaliação positiva a quem solicita serviços de crédito. Por outro lado, muitas consultas no F e possuir dívidas indicam uma pessoa instável, sem falar que “um nome demora a ser limpo”, afirma.
Interesse institucional
Recentemente, o setor público nacional fez alguns movimentos nesse sentido, propondo restrições relativas ao crédito rotativo que, agora, só pode ser mantido até o vencimento da fatura subsequente, por 30 dias — como informa o portal de conteúdo da plataforma on-line de crédito Creditas. A transição para o parcelamento implica um maior risco de calote para os bancos, o que fez os juros sobre as parcelas subirem e a inadimplência aumentar. Com a alteração, os custos da fatura são menores, mas, após o prazo, os juros são ainda mais abusivos.
Ao longo da entrevista, Kate sugere que o cartão de crédito pode ser tão interessante para os bancos por essa razão; além da anuidade e taxas cobradas por atividades realizadas, os juros desse serviço são bem maiores que os de financiamentos, por exemplo. E também denota que, de modo geral, não há o interesse em se aprofundar no assunto: “É tão absurda a discrepância entre a taxa de juros do cartão e do investimento, somente a educação financeira pode fazer essa virada de chave”.
A pandemia e suas restrições trouxeram inúmeras mudanças para vida de milhões de pessoas. Nas crianças, essa quebra da rotina trouxe efeitos tão piores quanto nos adultos, como sedentarismo, ansiedade e até sintomas depressivos, tudo como consequência da interrupção da convivência com amigos, colegas e parentes da mesma faixa etária.
O isolamento social também intensificou outros problemas que já eram preocupantes na vida das crianças, como o caso do vício em jogos eletrônicos. Segundo pesquisa feita pelo Hospital JK Leone, na Índia, das 203 crianças entrevistadas sobre sua relação com dispositivos eletrônicos — agora, na pandemia —, 65% delas se mostraram viciadas em aparelhos, não conseguindo permanecer 30 minutos longe dos videogames, celulares e tablets.
A dependência em jogos eletrônicos já é classificada como doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 2018. Jogos conhecidos como FreeFire, Candy Crush e FIFA, entre muitos outros, já não são apenas instrumentos para distrair e relaxar, quando jogados em excesso, causando dependência, se tornam grandes problemas.
Alguns países possuem clínicas privadas para tratar o distúrbio, como é o caso da Inglaterra. Os governos da China, Japão e Coréia do Sul, já criaram ferramentas e dispositivos para controlar o uso excessivo dos games entre crianças e jovens.
Existem inúmeras razões para os jogos causarem dependência, entre elas, são os próprios games serem feitos, pensados e projetados para viciar, mantendo os usuários ligados ou conectados à jogos desafiadores com vários níveis de dificuldade, mas sempre com recompensas atraentes, conforme as etapas são vencidas.
Segundo um estudo publicado pelo jornal Neurology Now, enquanto jogamos, o cérebro é bombardeado com altos níveis de dopamina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, onde uma parte do cérebro é motivada por recompensa.
Ou seja, quanto mais tempo o indivíduo a jogando, mais dopamina é liberada no cérebro, causando mais dependência em experimentar aqueles estímulos de modo de aumentar a sensação de prazer. Um círculo vicioso é criado.
“Recebo muitas crianças e adolescentes em consultório com dependência de jogos. Crianças preenchendo critério para vício em eletrônicos, é alarmante”. Comentou a Dra. Priscila Dossi, médica psiquiatra com especialização em psiquiatria infantil e adolescência.
Os jovens e as crianças têm adquirido um alto grau de tolerância em frente às telas, ando cada vez mais tempo jogando. E por se tratar de dependência, a abstinência também está presente. Quadros de ansiedade, insônia, irritabilidade e até tremores pelo corpo podem surgir quando o indivíduo é impedido de jogar.
“Precisamos considerar também o conteúdo altamente violento de muitos jogos expostos às crianças e adolescentes sem nenhuma supervisão dos pais, supervisão essa, que muitas vezes é negligenciada para evitar atritos com os filhos” Ressalta a especialista.
Os sinais do vício em jogos eletrônicos são notáveis, mas o diagnóstico deve ser feito por um médico psiquiatra: a criança a a priorizar os jogos em relação ao resto, há a perda de controle sobre o impulso de jogar, descuido com a aparência e com a higiene pessoal. Insônia e sono desregulado, além do abandono das relações com familiares e amigos.
Por isso, a dependência em games, ou Transtorno do Jogo, é considerado um vício comportamental, ou seja, é quando a pessoa negligencia seus afazeres diários, seus familiares e amigos para ar o tempo jogando, comprometendo as suas relações pessoais, sua vida escolar, acadêmica e profissional, além de afetar a sua alimentação e seu descanso.
O tratamento mais utilizado para este problema é a psicoterapia, onde o paciente é levado a entender os aspectos de sua dependência e cria condições para desenvolver formas de se relacionar socialmente, fora do ambiente dos jogos onlines.
Auxiliado por um psicólogo, o paciente identifica quais gatilhos o levam a recorrer ao vício e consegue criar interesse por outras atividades que saiam desse círculo, de modo que desenvolva uma relação mais saudável com os games.
]]>O Brasil, desde antes mesmo de ser um país, é reconhecido economicamente pela atuação agropecuária e, hoje, é uma potência mundial no ramo. Por todo o território nacional, há variações de espécies vegetais cultivadas, bem como de animais criados para o abate ou destinados à produção de alimentos; e é este último ponto que recentemente vem atraindo pensamentos divergentes em relação aos hábitos alimentares dos seres humanos.
Segundo a organização Humane Society International (HSI) inúmeros animais são criados e abatidos para consumo anualmente, chegando a somar 88 bilhões em todo o mundo, o que equivale a mais de 11 vezes a população humana global. Apesar da aparente fartura, a fome ainda representa um forte problema no planeta. No final do ano ado, mais de 19 milhões de brasileiros enfrentaram esse problema, de acordo com pesquisa feita pela Rede PENSSAN.
Frente ao debate sobre a relação entre ‘homem’ e animal, muitos dizem que, instintiva e biologicamente, o ser humano integra a cadeia alimentar como qualquer outro ser vivo, e por isso não há nada demais em manter a dieta carnívora. Por outro lado, um grupo de pessoas afirma que com o avanço técnico e tecnológico experienciado pela sociedade, o ser humano seria capaz de repensar suas atitudes e escolher um modo de vida de forma ética e racional. Na realidade, ambos os lados têm seus prós e contras particulares, com interpretações distintas dependendo do contexto que estão inseridos.
Comunidade Carnista
O servidor público Maycon Covacic é Carnívoro e declara que desde novo não tinha afinidade em ingerir alimentos como legumes e vegetais, hoje ele enxerga alguns benefícios em sua escolha: “Manter a forma e criar células mais resistentes e saudáveis, sem alteração nas informações presentes no RNA”. Sua opinião está relacionada com alguns estudos, envolvendo alimentos transgênicos e o microRNA presente nas células vegetais que ou a ser encontrado em pequenas quantidades nas células humanas de quem geralmente se nutre deste grupo alimentar.
Além de pensar na própria saúde, Maycon comenta sobre outras questões que norteiam sua escolha: o desequilíbrio ecológico no ecossistema observado pelo desmatamento, por ataques de tubarões em seres humanos, ou ainda, pelo encalhamento de baleias. Para o entrevistado, a causa por trás de tal desequilíbrio é a falta de alimentos nos habitats naturais desses predadores, com isso ele afirma que “também não consumo animais da água ou do ar; somente da terra, no caso, os quadrúpedes”.
A escolha pode parecer radical para muitos ou até mesmo desconhecida, e foi por este motivo que ele criou uma comunidade nas redes sociais: para se defender e acolher os membros que são julgados e alvos de preconceito que declara sofrerem pela internet. A “Comunidade Carnista”, no Facebook, conta hoje com pouco mais de 100 membros e Maycon relata que ainda tem pouca interação entre os integrantes nas publicações. Por fim, diz que não fez acompanhamento com profissionais da saúde por acreditar que se alimentar somente de carne é suficiente para ser saudável, uma vez que ele nunca enfrentou problemas com isso.
Veganismos
A estudante Carolina Carvalho conta que seu primeiro contato com o tema foi através da internet. Ela já era vegetariana quando conheceu a “crueldade envolvida nos produtos derivados”, que comumente não são associados a maus tratos aos animais, diferente da carne em si. Além de considerar “absurda” a forma que esses animais são tratados, ela aponta que a ‘indústria da carne’ está atrelada a prejuízos na saúde humana, também a problemas ambientais e à fome no mundo.
Em sua experiência, os principais benefícios são focados na saúde, como melhora da digestão e do colesterol alto, bem como ar a ter consciência sobre qual a origem e o quê se está ingerindo. Já os malefícios seriam desde lidar com restrições de “alimentos que você sente falta”, até lidar com a intolerância de pessoas que querem opinar nos "hábitos de Carol". Após pesquisas e estudos ela diz que o maior desafio foi convencer os pais a mudarem o estilo de vida, para isso contou com a ajuda da sua irmã que é nutricionista. Hoje ela ainda faz acompanhamento com profissionais, mas afirma já ter “uma boa noção” do que precisa comer para nutrir seu corpo.
Através das redes sociais, a Carol cria conteúdos sobre o tema: “A ideia surgiu porque eu me sentia muito sozinha, sendo a única vegana que eu conhecia, então criei para fazer amizades”. Hoje, sua conta @veganismoeamor, no Instagram, já soma mais de 9000 seguidores e, para ela, a conquista representa “algo muito maior do que eu imaginava, eu sinto que espalhar a verdade sobre a crueldade da indústria pecuária e ajudar pessoas que estão em transição é uma das minhas missões de vida”. E finaliza: "Sou muito grata por tudo e os planos futuros são continuar nesse caminho, melhorando um pouco mais todo dia”.
A também estudante Luiza Cominato Mangucci diz que “ainda existe muita resistência” em relação ao tema, porém também é cada vez mais debatido e “muito necessário, por permitir uma sociedade mais justa e grande impacto positivo no meio ambiente”. Ela diz que o consumo de produtos de origem animal traz “inúmeras mortes, sofrimento e danos ao planeta, e podem ser facilmente trocados por produtos semelhantes que não são prejudiciais”. Também pontua que apesar de estar enraizado na sociedade, o consumo carnista está mais relacionado ao prazer do que à necessidade e o primeiro “não deveria estar acima de outras vidas”.
Diferente de muitas pessoas, ela comenta que teve apoio no processo de transição do vegetarianismo ao veganismo e que a internet foi sua aliada na busca de informações: documentários que mostravam a exploração além do consumo de carne e amigos ajudaram a superar a falta de conhecimento e a resistência de pessoas em seu entorno. Sua mentalidade já tinha começado a mudar antes disso, a estudante conta que morava perto de fazendas e por esse contato mais próximo com os animais não queria ser responsável pelo ‘fim’ que eles levavam.
Embora Luiza não tenha buscado profissionais para a transição, continuou com o acompanhamento médico de antes e realiza exames regularmente. Para ela, se tornar vegana trouxe benefícios à saúde e melhorou sua relação com a alimentação, proporcionando experiências prazerosas ao cozinhar e compartilhar com outras pessoas novos pratos culinários, sem falar na relação com a natureza, “buscando cada vez mais viver sem afetá-los de modo negativo, uma vez que existem inúmeras possibilidades para isso”. E encerra: “Ser vegana foi uma das melhores decisões que tomei, e não tive nenhum malefício”.
Retomada
Diferentes modos de vida são adotados pelos seres humanos, dependendo da perspectiva que empenham e da conjuntura na qual estão inseridos. Contudo, em ambas as possibilidades de dieta apresentadas foi levado em consideração um aspecto primordial: a saúde do indivíduo. Bem como o meio ambiente enquanto vasta natureza composta por seres vivos, os quais devem ser respeitados, porém de determinada forma e lógica não necessariamente equivalentes entre si.
O medo e a incerteza no trabalho tem aumentado a produtividade de muitos. Porém, o excesso de produção pode trazer a chamada “produtividade tóxica”, isso, pois o exagero de atividades pode levar a situações limite. Manter um ritmo agressivo de produção por um longo período pode causar riscos à saúde.
A produtividade tóxica ocorre quando se produz em excesso e um fator que agrava o problema é o teletrabalho. O home office se tornou comum por conta da pandemia de Covid-19, porém. até mesmo quem trabalha fora muitas vezes acaba levando tarefas para casa. Isso, pois sempre estão conectadas ao celular e receber mensagens e e-mails relacionados ao trabalho e respondê-los é algo comum, isso sem falar em outras tarefas. Infelizmente, muitos se sentem culpados descansar justamente nos momentos destinados a isso.
Entretanto, há limites, e desegundo o professor do curso de Terapia Ocupacional da Unesp de Marília, Nilson Rogério da Silva, se você exige demais do corpo, ele vai cobrar a conta depois, podendo ser expresso através adoecimento, diminuição da concentração, da qualidade do trabalho, dificultar o sono, tensões corporais, portanto, não ser saudável.
O corpo e a mente atuam de forma integrada, de forma que a sobrecarga em um desses tende a ocasionar prejuízos na outra e vice-versa. Um ritmo de trabalho acelerado, com metas de produção elevadas ocasiona um cansaço físico em princípio se a carga de trabalho envolve movimento, mas vai conduzir a uma exaustão emocional, com prejuízos cognitivos e mentais.
Nilson explica que “a produtividade se torna um problema quando as metas de produção são superiores à sua capacidade, ou quando essa até é atingida, mas mediante um sacrifício”. Se esse excesso for eventual ainda é aceitável, mas se for constante certamente implicará em prejuízos para a saúde e para a produtividade.
Muitas vezes fazer várias coisas ao mesmo tempo, não remetem a ser realmente produtivo, afinal produtividade tem a ver com o que realmente é preciso fazer no dia, e o resto fica para outro momento. Para produzir bem também é preciso descanso sendo preciso entender que ter momentos de lazer ou só para relaxar mesmo, é imprescindível. O terapeuta ocupacional, completa aconselhando ser preciso respeitar e estar atento aos sinais que o corpo emite, para perceber a carga de trabalho e os possíveis efeitos para o corpo. Exigindo respeito dos supervisores/chefes quanto ao ritmo e demanda de trabalho.
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Carla também explica que nos adultos as características são: dificuldades de produzir no trabalho porque não entendem instruções e demandas que recebem. Já em relação à hiperatividade os pacientes são considerados egoístas que só pensam em si mesmos e podem ser ansiosos e impulsivos.
Após a descoberta vem a etapa do prognóstico, para decidir como será o tratamento., que pode ser realizado a partir dos medicamentos no tratamento medicamentoso, receitado pelo pediatra, para crianças, ou neurologia e psiquiatra, no caso de adultos. Já o psicólogo atua no acompanhamento posterior a isso.
A Estudante de direito, Marilia Fonseca de 26 anos diz que os sinais de TDAH eram muito perceptíveis durante a infância. Ela conta que era muito hiperativa preferia atividades que eu estivesse em movimento, como subir nas coisas, e tinha dificuldade de concentração em atividades mais calmas como ler um livro, mas foi na adolencência que Marilia começou a ver a Hiperatividade como uma patologia, e não como algum de infância. Além de não conseguir terminar as atividades que começava, me tornei impulsiva em várias áreas da minha vida, foi quando decidi iniciar o tratamento. Recorro ao uso de medicamentos e acompanhamento de psicólogo e psiquiatra. Hoje com os sintomas mais controlados, minha qualidade de vida melhorou bastante. - Finaliza
Quanto a conscientização do TDAH e de outros transtornos, ainda é preciso evoluir muito. A grande parte dos pais e responsáveis só conseguem perceber que a criança precisa de um olhar clínico quando as atividades diárias não conseguem ser realizadas com sucesso, sendo o apoio da família de fundamental importância. E, mesmo com diagnóstico em mãos, muitos não recebem o tratamento adequado.
O primeiro o é ter conhecimento do transtorno, depois entender como funciona e se adaptar.
"Algumas pessoas não conseguem manifestar seus desejos com facilidade no início, porque no subconsciente delas existem crenças limitantes que as impedem de acreditar que a lei da atração funcione ou ficam muito focadas no resultado, ansiosas, contando as horas, os dias….Sabe quando colocam a ideia de que para ser rico, precisa ter um trabalho formal e trabalhar 8 horas pro resto da vida? Isso é um exemplo de origem limitante", afirma a autora e influenciadora digital Ana Lorençatto.
O universo, nós e tudo em nossa volta é composto por átomos e os átomos emitem ondas eletromagnéticas, e isso te aproxima ou te afasta daquilo que você quer. Resumindo: tudo é energia. Dependendo do que pensamos e sentimos podemos atrair coisas boas ou não tão boas assim - Trecho tirado do e-book criado por Ana Lorençatto: 'O Segredo da lei da atração'
Em resumo, alguns pontos chave da Lei da Atração são:
Mapa dos sonhos; Ser específico, detalhista e no presente; Tirar o "não" das frases; Lista com afirmações positivas; de visualização; Setir-se grato.
Para entender um pouco mais sobre LDA, acompanhe a conversa feita via e- mail com Ana Lorençatto: influenciadora digital e criadora do e-book 'O Segredo da lei da atração'
Ana: Lei da atração é uma lei universal, como a gravidade, como leis de Newton ... Aprendemos que se pensamos e falamos algo bom, atraímos algo bom, o documentário "O segredo" explica o que é, muito bem.
2 - Como você conheceu a lei da atração?Ana: Através da minha mãe, ela sempre me ensinou que palavras tinham poder, e me fez descobrir o documentário.
3 - Qual foi sua primeira experiência de manifestação usando a lei da atração?
Ana: Eu tinha por volta de 6 anos, lembro de desenhar gatinhos em todo canto pela casa , semanas depois apareceu uma gatinha igual aos meus desenhos ️
4 - LDA é uma religião? Como você a define? (Exemplo: Eu costumo falar que é uma técnica quântica que uso para alimentar meu espiritual e fazer com que a vida flua melhor)
Ana: A lei da atração não tem nada a ver com religião, mesmo sendo citada na Bíblia e em diversas religiões, é uma lei universal que funciona 24 horas por dia. (Certinho o que você fala)
5 - Quais as técnicas de LDA você mais tem usado?
Ana: Mapa dos sonhos e afirmações toda manhã
6 - Quanto tempo leva para meu pedido se realizar?
Ana: Não tem um tempo certo, depende do quanto você acredita, quanto mais acreditar, mais rápido irá vir
7 - Posso usar LDA para reaproximar ou atrair uma pessoa específica? Amigos, namorado, família? Existem consequências kármicas?
Ana: Não podem atrair pessoas específicas, não podem forçar alguém a fazer algo que não goste, podem atrair um karma, vocês podem ter uma relação tóxica e abusiva.
8 - Por que algumas pessoas, mesmo aplicando todas as técnicas de LDA, não conseguem o que desejam?
Ana: As crenças limitantes atrapalham muito isso, sabe quando colocam a ideia de ser rico, precisa ter um trabalho formal e trabalhar 8 horas pro resto da vida? Isso é um exemplo de origem limitante. Outra coisa que atrapalha é pensar muito no que quer, sempre estar em cima pensando, contando as horas, os dias. Não estar na mesma frequência que seu pedido também atrapalha o processo de manifestação
9 - Como consigo mudar a vibração energética e regular os chakras?
Ana: Com meditações, o uso de cristais de acordo com suas funções chakrais prevenir a regular
10 - Quais perfis você se inspira para entender sobre a lei da atração de forma mais prática?
Ana: Gosto muito da:
Tina Queiroz O Segredo Quântico Giulia BonattoPara quem quiser saber mais:
Nova edição do filme 'O segredo' (completo e dublado)Apps (Gratuitos):
Meu subconsciente - Completo, reúne várias técnicas através de texto, vídeo, áudio, e-book, imagem Para Android Para iPhone App Lei da Atração - Contém o link de vídeos online sobre LDA para diversas áreas da vida Documentário 'O segredo' ]]>