Nos últimos anos, o assunto inteligência artificial (IA) tornou-se um tópico bastante discutido pela sociedade na qual vivemos, mas o que é IA? Onde ela está inserida na nossa comunidade e quais as oportunidades e polêmicas que encontramos ao utilizá-la? O que é Inteligência Artificial? O conceito de Inteligência Artificial surgiu em 1943, com a criação do primeiro modelo computacional de rede neural, feito por Alan Turing, durante a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, foi em 1956, durante a Conferência de Dartmouth, nos Estados Unidos, que os cientistas o denominaram como um campo e definiram o nome “Inteligência Artificial”. Com o aumento e a massificação de armazenamento de dados as IA's se tornaram ferramentas de fácil o, porém essa rápida mudança na forma em que a inteligência artificial se transforma também preocupa alguns profissionais que temem terem suas carreiras substituídas pela ferramenta, especialmente no ramo artístico. As opiniões se divergem entre positivas e negativas. Marcas famosas e até o Governo Federal já utilizaram a IA para propagandas, quando poderiam ter contratado profissionais. Mesmo que ainda embrionária, a dublagem artificial também vem sendo utilizada por pequenos produtores e pavimenta o mesmo caminho do audiovisual. E com todas essas questões que envolvem o avanço tecnológico da Inteligência Artificial, é importante frisar como ela funciona e como podemos usá-la ao nosso favor. Como funciona a IA? 5d1k1j
Podemos dizer que existem duas formas de se utilizar a função de Inteligência Artificial:
IA Tradicional: Algoritmos de Aprendizado de Máquina Supervisionado e Não Supervisionado, que são responsáveis pelo impulsionamento do comércio eletrônico, por meio de recomendação de compras presentes em sites como a Amazon, ou análises de sentimentos, como na plataforma de streaming Netflix, para indicar filmes segundo os gostos do .
IA Generativa: Advém de modelos computacionais chamados LLMs (Large Language Models), que conseguem aprender e desenvolver padrões de conhecimento a partir de grandes bases de dados fornecidas em seu treinamento, criando produtos de acordo com essas informações.
Com base nessas informações, o pesquisador José Antônio Ribeiro Neto explicou como os modelos computacionais LLMs funcionam:
“São algoritmos ou programas de computador que aprendem a partir de vastos conjuntos de dados textuais para entender, transformar e gerar textos a partir de perguntas realizadas em chatbots e assistentes virtuais. O conceito por trás das LLMs é sempre parecido: se eu fornecer milhares de páginas de livros, textos e experiências de Química para uma LLM, ela aprenderá tudo sobre Química e poderá colaborar para a descoberta de novos padrões e conhecimentos ainda não imaginados. Se eu abastecer uma dessas LLMs com conteúdo sobre futebol, regras, táticas, livros, conceitos, entrevistas, entre outros dados, ela se torna especialista em futebol”.
Pra complementar essa observação, eu resolvi perguntar a um dos programas mais conhecidos quando se trata de IA (o ChatGpt) sobre este funcionamento, a qual o mesmo respondeu:
''A inteligência artificial (IA) é uma área da ciência da computação que tenta criar sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como aprender, resolver problemas, reconhecer padrões, ou até conversar (como eu!). Ela funciona em algumas etapas principais:
Dados e Aprendizado:
A IA precisa de muitos dados para aprender. Por exemplo, para ensinar uma IA a identificar gatos, você mostra milhares de fotos de gatos.
Usamos algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) que analisam esses dados e encontram padrões.
Treinamento:
Durante o treinamento, a IA ajusta seus "pesos" internos (que são como regras matemáticas) para melhorar o desempenho. Por exemplo, cada vez que identifica corretamente um gato, ela "aprende" o que funcionou.
Modelos:
Depois de treinada, a IA usa o que aprendeu para tomar decisões ou fazer previsões. Existem muitos tipos de modelos de IA, como redes neurais, que imitam o funcionamento do cérebro humano.
Tomada de Decisões:
A IA usa o que aprendeu para responder, como identificar um objeto em uma imagem, sugerir músicas que você pode gostar ou responder suas perguntas.
Melhoria Contínua:
A IA pode continuar aprendendo com novos dados, ficando cada vez melhor.''
Inteligência artificial na arte e no entretenimento
Como dito anteriormente, a Inteligência Artificial tem se mostrado cada vez mais presente em diversas áreas, e o entretenimento não é uma exceção. Na indústria cinematográfica, a IA está revolucionando a forma como assistimos filmes, trazendo novas possibilidades e experiências para os espectadores.
O poder da IA na criação de histórias também se tornou uma forma de revolucionar e personalizar criações de entretenimento já que, com base nas preferências e histórico de cada espectador, algoritmos de IA podem recomendar filmes específicos, criar trailers personalizados e até mesmo adaptar o enredo do filme de acordo com as preferências individuais. Isso proporciona uma experiência única e personalizada para cada pessoa, tornando o cinema ainda mais envolvente.
Para se ter ideia do grande impacto que a IA tem causado, existem produções de cinema sendo produzidas em Hollywood com o auxílio dela. Com base em análises de dados, algoritmos de IA podem prever o sucesso de um filme antes mesmo de ser lançado. Isso permite que os estúdios façam melhores escolhas sobre quais filmes produzir e como promovê-los. Além disso, a IA também pode ajudar na identificação de tendências e preferências do público, auxiliando na criação de filmes que atendam às demandas do mercado.
Filmes que fizeram história e abordam sobre Inteligência Artificial
Uma Odisseia no espaço
Um dos filmes de ficção científica mais importantes de todos os tempos, 2001: Uma Odisseia no Espaço é um longa de 1968, dirigido por Stanley Kubrick. Primeiro a abordar de forma mais cerebral o campo da Inteligência Artificial nos cinemas. O título trata de temas como existencialismo e evolução humana, e é hoje uma das poucas produções preservadas do National Film Registry.
Matrix
Referência para inúmeros filmes de ficção científica, Matrix é um longa-metragem de 1999 dirigido pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski. Considerado um divisor de águas na história dos efeitos visuais, e tendo popularizado o efeito de câmera lenta chamado "bullet time", o título ficou famoso também por introduzir conceitos até então inovadores no cinema, como o de realidades virtuais controladas por máquinas.
Matrix foi o primeiro de uma franquia que ganhou três sequências. O título conta a história de Thomas Anderson (Keanu Reeves), um programador atormentado por estranhos pesadelos, que cruza seu caminho com o de Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), duas curiosas figuras. Ajudado pela dupla, ele descobre que a humanidade vive em uma simulação gerada por uma IA e que ele pode ser Neo, o Messias capaz de libertá-los.
Inteligência Artifical
Criado a partir das mentes poderosas de Steven Spielberg e Stanley Kubrick, que se debruçaram sobre a inusitada possibilidade de máquinas desenvolverem sentimentos, IA: Inteligência Artificial é um filme de ficção científica lançado em 2001. Apesar de seu longo desenvolvimento, que atrasou devido à criação do personagem David, o filme foi um sucesso instantâneo, lançado como uma homenagem póstuma a Kubrick.
Estrelado por Haley Joel Osment e Jude Law, o filme se a na metade do século XXI, quando robôs humanoides coexistem entre a sociedade. É nesse contexto que seguimos os os de David, um protótipo de criança capaz de experimentar o amor, dado a um casal cujo filho está em animação suspensa.
Her
Um dos mais recentes e populares longa-metragens sobre o assunto, já inserido na era disruptiva dos dispositivos móveis e das tecnologias que isolam a interação, Her é um drama romântico dirigido por Spike Jonze. Lançado em 2013, o título é estrelado por Joaquin Phoenix e conta com Scarlett Johansson como a voz de Samantha.
Ambientado em um futuro próximo, em Los Angeles, o título gira em torno de Theodore Twombly, um homem solitário e introvertido que compra um novo sistema operacional para seu computador. O assistente virtual possui voz feminina e personalidade própria e, conforme os dias am, Theodore começa a desenvolver uma relação com a tecnologia, apaixonando-se pela Inteligência Artificial.
Oportunidades através IA
Apesar da perspectiva negativa com que muitas pessoas veem a IA, não só devido ao seu efeito no mercado de trabalho, mas também devido aos receios do poder que ela possa desenvolver, nem todos enxergam apenas o lado ruim dessas ferramentas. Em entrevista à BBC Mundo, Janine Berg, economista da OIT acredita que: “Não é o fim do trabalho [...] Trata-se de incorporar esta tecnologia para nos tornar mais eficientes, para nos ajudar a fazer nosso trabalho.”
O especialista reconhece que “há muitas pessoas que estão formando sistemas de IA, em determinadas empresas, cujas condições de trabalho não são tão boas”.
Este é um dos muitos desafios que esse setor enfrenta: as centenas de milhares de trabalhadores, muitos deles de baixa renda e em países pobres, sem os quais vários sistemas de IA não existiriam. Apesar das muitas controvérsias, a IA já está integrada em nossas vidas.
“O importante é se sentir confortável com a tecnologia e isso não significa ter que estudar programação, mas sim ter consciência de que no mercado de trabalho os empregadores vão procurar pessoas que usem a IA como ferramenta para o seu trabalho, para ser mais produtivo”, completou o economista.
E, segundo Berg, não é necessário fazer especializações caras no exterior, já que na América Latina existem centros de estudos e iniciativas de formação sintonizadas com as demandas do mercado. “O segredo é estar disposto a aprender e fazer perguntas.”
Por isso, novas oportunidades de desenvolver-se mesmo não mudando drasticamente de profissão e aprender a usar as novas IA ao nosso favor fez com que surgissem novos formatos de trabalhos. Engenheiro de Prompts, Pesquisador de IA, Especialista em Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Auditor de Algoritmos são algumas das profissões que devem crescer nos próximos anos devido a crescente demanda e expansão da IA.
Polêmicas que envolvem a IA
Como nem tudo são flores, as chamadas Inteligências Artificiais são alvos de críticas. Isso se dá, principalmente, porque foram usadas ilustrações autorais de diversos artistas para alimentá-las, a fim de produzir imagens de alta qualidade com os seus estilos sem autorização prévia, o que movimentou as redes.
Um dos primeiros casos que se tornou viral foi a produção personalizada de avatares no estilo Disney Pixar, em que se escrevia um comando (prompt) e em pouco tempo era entregue uma caricatura. Internautas ao redor do mundo levantaram a hashtag “#StopAI” para proteger a integridade de artistas que tiveram seus trabalhos, desenvolvidos por anos, replicados.
Em uma publicação feita por Sarah Andersen para uma coluna da revista The New York Times, a escritora afirma que: “Arte é profundamente pessoal, e a IA apagou a sua humanidade reduzindo o trabalho da minha vida a um algoritmo. […] É inegável: A IA me conhece. A maioria capturou a identidade dos meus quadrinhos — cabelo preto, franja, camisetas listradas. Para os outros, pode parecer um desenho tomando forma. Eu vejo um monstro se formando”.
No ano de 2024, 16 mil artistas britânicos e norte-americanos se juntaram exigindo que suas obras fossem pagas e seus direitos autorais fossem revistos, já que foram usados sem o consentimento dos artistas para alimentar os sistemas de IA.
A revolução trazida pela inteligência artificial (IA) no ambiente de trabalho é inegável. Estima-se que cerca de 40% de todas as horas de trabalho podem ser afetadas por modelos de linguagem de IA, como o ChatGPT-4, segundo a Accenture. Esta transformação pode criar 97 milhões de novos empregos até 2025, especialmente em áreas que exigem habilidades específicas em IA e aprendizado de máquina, de acordo com o World Economic Forum (WEF). No entanto, a IA também pode substituir até 800 milhões de empregos até 2030, particularmente em setores como o de processamento de dados, onde até 65% das tarefas podem ser automatizadas até 2027, conforme relatado pela PwC e o WEF.
A criação de novos empregos e a substituição de outros geram dúvidas e preocupações entre os trabalhadores. Giovanni Cesar, advogado especialista em Direito do Trabalho, destaca tanto os benefícios quanto os desafios dessa nova era.
Selecionamos algumas dúvidas para esclarecer o que é mito e o que é verdade a respeito deste assunto:
“A Inteligência Artificial traz benefícios às relações de trabalho?”
Verdade. A Inteligência Artificial é uma tendência que não pode ser revertida ou ignorada. Ela traz benefícios para os trabalhadores ao eliminar tarefas repetitivas e permitir que se concentrem em atividades mais complexas. A questão crucial é como a empresa vai qualificar e treinar estes trabalhadores para utilizar a IA.
“A Inteligência Artificial pode substituir o trabalho humano?”
Mito. Não podemos confirmar isso totalmente. Alguns projetos de lei defendem que exista uma renda mínima mensal para subsistência dos cidadãos. Para que a IA seja um apoio, é preciso qualificar a população, investindo em estudos, pesquisas e educação no geral.
“A culpa das decisões tomadas pela IA é do trabalhador?”
Mito! A empresa que possui o software e comanda aquela Inteligência Artificial é responsável pelas decisões tomadas por ela. Por exemplo, se um algoritmo de um aplicativo de navegação orienta uma pessoa a seguir por um local perigoso e ela é assaltada, a organização pode ser responsabilizada. Um caso notório envolveu uma empresa que usou IA para contratar funcionários. Mas descobriu-se que o sistema estava discriminando candidatos. Nestes casos, a corporação que adquiriu é responsável pelas decisões corretas ou incorretas tomadas pela IA.
“O setor jurídico pode se adaptar a essas novas ferramentas?”
"Sim, verdade! O advogado que souber utilizar a Inteligência Artificial terá uma grande vantagem. A automatização de serviços permite realizar em minutos o que antes levava dias. Atualmente, com IA, é possível analisar rapidamente um processo, identificar o juiz responsável e prever suas decisões com base em casos semelhantes. Esse conhecimento permite uma preparação estratégica muito mais eficiente para as audiências.
Quem é Giovanni Cesar?
É mestre em Direito e advogado trabalhista. Formado em Direito pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Escola Paulista de Direito e em Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas. Ele concluiu seu Mestrado em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito (FADISP) e atualmente cursa um MBA em Vendas pela USP Esalq.
Professor de Direito e coordenador de estágio no Instituto Afrobrasileiro de Ensino Superior da Faculdade Zumbi dos Palmares, foi reconhecido como o melhor professor do semestre por dois semestres consecutivos. É autor do livro "A Arte da Audiência Trabalhista" (2023).
Com mais de uma década de experiência na advocacia trabalhista, já atuou em mais de 6 mil audiências e ajudou a reverter mais de R$ 30 milhões em indenizações. Após anos defendendo grandes empresas, decidiu focar em trabalhadores e lutar pelos seus direitos.
Para saber mais sobre o Giovanni Cesar e os seus conhecimentos, fique à vontade para nos consultar:
Tais Gomes
Assessora de Imprensa
TG Comunicação
(11) 98834-9744
[email protected]
Nicole Duarte
Assessora de Imprensa
TG Comunicação
(85) 99188-3389
[email protected]
A atual gestão do X (antigo Twitter) está cercada de controvérsias. No dia 10 de outubro de 2023, a União Europeia (UE) ameaçou multar a rede social por disseminação de fake news sobre o conflito entre Israel e Hamas. A empresa adquirida pelo bilionário sul-africano Elon Musk já era considerada uma das com maior taxa de disseminação de fake news no continente europeu e tem colecionado advertências de autoridades relacionadas a esse fenômeno. No último dia 20, o X tinha acumulado mais de R$16 milhões em multas com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE - RJ) por atrasar o envio de dados sobre fake news. Mas, como isso afeta os usuários? O antigo Twitter era uma das plataformas de mídia favoritas de jornalistas e artistas que atualmente enfrentam dificuldades para utilizá-la e convivem com as fake news e outros problemas que acabaram surgindo após a compra por parte de Musk. Na visão do jornalista Gabriel Prado, o site está ando por um declínio: “Após a mudança de gestão, percebi uma modificação no funcionamento dos algoritmos e tive desagradáveis tweets na minha timeline, desde opiniões divergentes a níveis ofensivos (como críticas infundadas a minorias), até um vídeo explícito de suicídio”, afirma. Ele também acredita que a ferramenta de desmentir fake news, já existente antes da compra de Musk, ajuda no combate a informações falsas, mas mesmo assim a plataforma tem praticado um certo “endosso” a elas: “o que eu mais percebi em relação a isso após a compra da rede, foi uma espécie de endosso à prática, o que pode sim ter levado a uma maior propagação de informações falsas, porém, geralmente são notificadas como tal”, detalha.
O jornalista avalia que atualmente é mais difícil se informar com a ajuda do X, pois há uma priorização de opiniões polarizadas ao invés do antigo “o que está acontecendo?”, a frase mais famosa da rede que tinha o arinho azul como símbolo. Além disso, ele acha que Musk é a favor de uma estratégia mais “liberal” de lidar com as grandes mídias, que muitas vezes não reflete suas reais atitudes: “foi dito pelo próprio (Musk) que, em determinado momento em que ele mesmo difundiu fake news no Twitter, ele estaria, em verdade, desafiando narrativas estabelecidas, numa espécie de retórica. Porém, não enxergo que a fala do CEO reflita de fato os próprios comportamentos. Como dono de uma das maiores redes sociais do mundo, além de diversos outros empreendimentos e, acima de tudo, ter muita influência, a posição do bilionário deveria reforçar os bons comportamentos da comunicação e propagação de informações. Contudo, acredito que a propagação de fake news e a defesa pela liberdade de compartilhá-las com outras alegações, faz parte da estratégia liberal da qual Musk é favorável.”, finaliza. Guilherme Augusto Belém é um artista visual e estudante de jornalismo que utiliza o antigo Twitter desde a adolescência. Ele acredita que a gestão da rede antes de Musk era “consideravelmente” melhor. Em relação às fake news, o jovem opina que o novo funcionamento dos selos de verificado não está ajudando a melhorar a situação: “Houve um aumento de fake news impulsionado pela mudança de funcionalidade dos símbolos de verificado, que tinham como função confirmar a identidade e credibilidade de uma pessoa pública, agora qualquer um pode comprar um verificado e pode também esconder o símbolo, transformando ele apenas num pacote "" para que o usuário possa monetizar seus tweets”, explica.
Guilherme considera preocupante o fato de alguns usuários utilizarem o X como fonte exclusiva de informação e acredita que a filosofia de Musk ao lidar com as informações falsas não é nenhuma novidade, pois outras plataformas de mídias também se beneficiam de sua propagação: “é condenável, mas ele é transparente em suas intenções, há mais perigo, acredito eu, no alcance que plataformas como YouTube, Facebook e Instagram, que tem uma rede maior de usuários, (que) estão sendo expostos, e que tem líderes e CEO que se mascaram numa linha moderada mas que também impulsionam desinformação e se beneficiam dela”, detalha. Como artista visual, ele acha que o X tem se tornado pior para os artistas, que tinham na rede social uma boa forma de divulgação: “com a instabilidade do twitter muitos artistas estão meio perdidos, e as redes sociais são grande parte de seu trabalho e fonte de renda. Então a sensação é de que todo mês há uma ameaça nova de que a rede social em que você construiu um following pode acabar a qualquer segundo, e você não perde seguidores apenas, você perde clientes e contatos. A rede ainda segue de pé e os artistas seguem trabalhando, mas é consenso que depender de uma rede social instável não é o ideal.”
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O mês de março foi marcado por polêmicas envolvendo o TikTok e países da União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos. Isso porque ordens governamentais determinaram o bloqueio do aplicativo em celulares e/ou dispositivos utilizados por funcionários públicos e autoridades políticas ou de segurança. A suspeita de que a ByteDance, empresa que istra o aplicativo, possui ligações com o governo chinês e pratica espionagem surgiu ainda durante o governo Trump, e se intensificou na atual gestão de Biden, que determinou o banimento do aplicativo nos dispositivos federais. A decisão foi acatada por mais da metade dos estados dos EUA, durante audiência que durou mais de cinco horas. Com isso, outras grandes potências como Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia, França e, mais recentemente, a Holanda, também fizeram o mesmo.
O governo americano quer regulamentar o uso do TikTok no país e exige que o aplicativo seja desvinculado da ByteDance. Em depoimento no Congresso dos EUA, o diretor executivo do TikTok, Shou Chew, afirmou que o software não coleta nenhum tipo de informação adicional. “Temos o compromisso de ser muito transparentes com nossos usuários sobre o que coletamos”, declarou. “Não acredito que o que coletamos seja mais do que a maioria dos players do setor”. Especialistas em proteção de dados relacionados ao TikTok concluíram o mesmo que Chew. Contudo, representantes políticos presentes na audiência permaneceram céticos.
o a dados e a impunidade de Zuckerberg
De acordo com trechos publicados pela CNN Brasil, Shou Chew destacou que as práticas da empresa não diferem de outras multinacionais de tecnologia. Em 2016, por exemplo, o tabloide The New York Times teve o a documentos que comprovaram o compartilhamento de dados pessoais dos usuários do Facebook, sem consentimento, para mais de 150 grandes empresas de tecnologia como Amazon, Microsoft e Netflix. Entre os dados ados, estavam desde informações de contato a mensagens privadas dos usuários. Ainda no mesmo ano, o perfil dos usuários do Facebook havia sido utilizado pela empresa Cambridge Analytics para uma análise política, e influenciaram diretamente a eleição do ex-presidente Donald Trump.
Parte do código-fonte do Twitter foi publicada no GitHub, espécie de “rede social para programadores” istrada pela Microsoft, em que é possível armazenar e compartilhar códigos de programação. Em uma ação na justiça americana, a plataforma pertencente ao bilionário Elon Musk busca as informações e identidade do responsável pela publicação.
A postagem foi apagada no dia 24 de março depois do Twitter enviar um aviso de violação de direitos autorais à plataforma. Os trechos do código-fonte foram publicados por um usuário intitulado "FreeSpeechEnthusiast", e não se sabe por quanto tempo a publicação permaneceu no ar. O processo corre na Justiça da Califórnia, onde o Tribunal Distrital atendeu emitiu uma intimação obrigando o GitHub a divulgar os dados do usuário responsável pela publicação.
O código-fonte é responsável por armazenar as instruções necessárias para o funcionamento de um software. O vazamento do código é um risco pela possibilidade de incluir qualquer fator que facilite invasões, os não autorizados ou roubo de dados.
Na última sexta-feira (31), parte do código do algoritmo de recomendação do Twitter foi divulgado. Como parte das mudanças que Elon Musk fez desde que comprou a rede social no ano ado, os códigos estão no GitHub, livres para que usuários e estudiosos analisem e façam sugestões.
Outra novidade que tem chamado a atenção é o Twitter Blue, um novo plano de na rede social. A oferece o selo azul de verificação e mais alguns outros recursos, como o de editar tweet, pasta de itens salvos e temas coloridos para o aplicativo. O custo mensal do plano é de até 60 reais.
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O termo “gamer” deixou de ser apenas sinônimo de um hobby ou atempo para se transformar em categoria profissional. Eles são jogadores em eventos de eSports ou outros tipos de competições. Recentemente, a ministra dos Esportes Ana Moser causou polêmica ao afirmar em uma entrevista que a modalidade no Brasil não é reconhecida como esporte, embora o Comitê Olímpico Internacional, o COI, tenha emitido resoluções que elevam o eSport à categoria de modalidade esportiva. Ainda segundo a ministra, o esporte se caracteriza pelo movimento, por isso os jogos virtuais não se enquadrariam nessa categoria.
Os eSports são uma forma de competição de videogames que envolve jogadores profissionais e equipes competindo em eventos organizados, muitas vezes em frente a grandes plateias e transmitidos online para um público global. Os jogos mais comuns em eSports incluem títulos como League of Legends, Fortnite, entre outros. Os eSports tiveram popularidade nos últimos anos, com milhões de fãs assistindo as competições online e presenciais em todo o mundo, enchendo estádios e gerando um mercado bilionário em termos de receitas e patrocínios.
Os jogadores profissionais geralmente são patrocinados por organizações de eSports, que fornecem treinamento e recursos para ajudá-los a competir no nível mais alto. Os eventos de eSports podem ser organizados tanto online quanto presencialmente, com prêmios em dinheiro substanciais oferecidos para os vencedores.
Gustavo Vilas Boas Martins tem 18 anos e já foi integrante de uma equipe profissional de eSports. Ele conta que a rotina de treinamentos começava bem cedo, após o café da manhã, e ia até a noite, com pausa apenas para o almoço. As competições aconteciam aos finais de semana, por isso, aos sábados eles também treinavam até o horário do almoço. Gustavo diz que durante o treinamento não havia nenhum tipo de preparação física para os Gamers e que isso não é muito comum entre as equipes. Ele relata ainda, que entre uma partida e outra, se levantava para se “espreguiçar” e mudar de posição, porque a cadeira era desconfortável e as dores na coluna eram frequentes.
Sendo considerados atletas ou não, o fato é que os jogadores treinam por horas, ficam longe da família na maior parte do tempo, porque as equipes costumam morar juntas em casas alugadas para serem o centro de treinamento e ainda sofrem as pressões psicológicas típicas de todo competidor. Para potencializar o desempenho dos Gamers e ainda prevenir lesões futuras, uma preparação física adequada pode fazer a diferença na rotina desses competidores.
Érica Perdigão, profissional de educação física, especialista em treinamento personalizado explica que a preparação física é extremamente importante para a saúde e a integridade física, contribuindo para a melhora da capacidade motora e resolvendo alguma função musculoesquelética que esteja desajustada. Além disso, amplia o desempenho do atleta e previne dores e lesões. Ela conta que muitas lesões em atletas acontecem por sobrecarga e esforços repetitivos, situação comum aos gamers, que ficam horas sentados na mesma posição fazendo movimentos repetitivos. Érica Perdigão também acrescenta que uma alimentação adequada, sono regular e acompanhamento psicológico devem fazer parte da preparação de um atleta de eSports.
“Dentro da preparação física específica para os gamers, precisa-se fortalecer o tronco, através de exercícios para abdome, glúteos e músculos lombares, já que é necessário ter um bom sustento para não prejudicar sua postura. Como há uma alta demanda de braços, punhos e dedos, é importante mobilizar, fortalecer e alongar essas regiões. A parte aeróbica também deve ser trabalhada, com exercícios que aumentem a frequência cardíaca, preparando-os para as competições.” orienta a profissional de educação física.
Com toda a profissionalização que envolve os gamers de jogos eletrônicos, a preparação física pode ser anexada à rotina de treinos, melhorando a capacidade física desses atletas e reforçando a seriedade com que as equipes lidam com a preparação para as competições.
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Quem é iniciante em tecnologia, provavelmente já deve ter se deparado — e se surpreendido — com a imensa variedade de palavras em inglês usadas por entusiastas e especialistas no assunto. Esses estrangeirismos são parte rotineira dentro da comunicação entre profissionais do ramo — e quem deseja trabalhar no mundo digital precisa saber que é quase impossível evitá-los.
Durante o processo de trabalho em TI (tecnologia da informação), a utilização do vocabulário técnico da área é essencial para o melhor diálogo entre as equipes, além de ajudar a impedir mal-entendidos.
Se inteirar de tantas expressões pode parecer complicado, mas quem já está acostumado com palavras de origem inglesa como notebook, smartphone etc, não encontrará dificuldades em aprender novas e se manter atualizado sobre as tendências do mercado. Por isso, confira a seguir sete termos em inglês usados no universo da tecnologia e seus significados.
1. Backlog
Backlog, na tradução literal da palavra, significa "atraso" ou "acúmulo". Na tecnologia da informação, esse termo se refere às atividades que precisam ser feitas, o que deve ser priorizado pela equipe e o tempo esperado para realizar cada projeto.
Muito usado para acompanhar os fluxos de trabalho dentro de uma empresa, o backlog garante uma maior organização no gerenciamento de prazos.
2. Bug
Quem tem algum aparelho eletrônico com certeza já precisou lidar com os inconvenientes "bugs" no sistema.
Essa palavra, bastante comum na informática, representa as falhas de execução de um computador, celular ou qualquer outro dispositivo similar.
3. Dashboard
O dashboard funciona como um que reúne os dados mais relevantes de uma empresa. Essa ferramenta, utilizada em diversos setores corporativos (TI, marketing, finanças etc), permite acompanhar as demandas dos clientes, cronogramas, métricas e outras informações técnicas.
Assim como o backlog, o dashboard ajuda na gestão de projetos com mais efetividade e clareza. Um ponto importante é que esses painéis são feitos com recursos visuais e gráficos para facilitar a compreensão dos dados apresentados.
4. Framework
Framework, que em português significa “estrutura”, é um modelo que auxilia na solução de problemas. Nele, é possível inserir instruções para implantação, manutenção, e e gerenciamento de projetos.
É como se fosse um mapa onde ficam armazenadas as informações mais importantes, guias, sistemas e outros pontos necessários para o bom funcionamento e entrega de um produto.
5. Malware
Malware é todo software malicioso capaz de infectar dispositivos eletrônicos e prejudicar os usuários. Ele pode ser encontrado de diversas maneiras, como os famosos vírus, worms, além dos spywares que conseguem roubar e rear informações pessoais, como dados bancários.
Esses programas de computador são desenvolvidos por hackers, e é necessário estar sempre atento e utilizar ferramentas próprias para garantir a proteção do seu aparelho — mais conhecidas como antivírus.
6. Phishing
O phishing consiste em uma prática ilícita para conseguir dados pessoais e financeiros das vítimas. A fraude costuma ser realizada via e-mails, aplicativos, chamadas telefônicas, sites ou outros meios que enganam as pessoas ao se arem por empresas ou indivíduos confiáveis.
Esse golpe, muito comum na internet, é extremamente perigoso e pode ocasionar sérios danos, como roubo de identidade, de dinheiro, além de espionagem etc — e para recuperar o prejuízo leva tempo e bastante dor de cabeça.
7. Sprint
Sprints funcionam como conjuntos de tarefas que devem ser concluídas em um tempo pré definido. Bastante utilizados por profissionais de TI, eles servem para acompanhar a evolução de um produto e agilizar as entregas.
O conceito de sprint está relacionado com as metodologias ágeis, que são métodos focados em resultados e maior performance e participação da equipe. Isso significa que, dentro dessas metodologias, são executados os sprints — coordenando cada fase do projeto de maneira mais acelerada.
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Imagine a seguinte situação: um usuário realiza um teste de personalidade, aparentemente inofensivo, em uma rede social. Tempos depois, ele descobre que os seus dados pessoais foram entregues, sem o seu consentimento, para uma empresa de marketing político.
Essa atitude, indiscutivelmente ilegal, ocorreu, de fato, em 2018, quando foi revelado que mais de 50 milhões de pessoas tiveram suas informações vazadas para a empresa Cambridge Analytica, após a realização de testes no Facebook. Na ocasião, os dados dos usuários, bem como de seus amigos em comum na rede social, foram utilizados para traçar perfis psicológicos detalhados de eleitores dos Estados Unidos, na campanha pró-Trump. O esquema começou em 2014, dois anos antes das eleições americanas de 2016.
O escândalo, além de deixar visível o abalo econômico e a quebra de reputação do Facebook, também levantou debates e dúvidas sobre a transparência e o compromisso das empresas com a proteção de dados dos usuários.
No Brasil, em 2018, mesmo ano em que o esquema Facebook-Cambridge Analytica foi revelado ao mundo, foi aprovada a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n° 13.709/2018). Inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR), a legislação da comunidade europeia para a proteção de dados, a LGPD representa um grande avanço para o país no que se refere ao tratamento de informações pessoais.
Mas, afinal, o que é a Lei Geral de Proteção de Dados?
Em vigor no Brasil desde setembro de 2020, dois anos após a sua aprovação, a LGPD é uma Lei que busca regular as atividades de tratamento de dados pessoais, tais como coleta, transmissão, compartilhamento, descarte e armazenamento. A Lei deve ser cumprida por toda pessoa, física ou jurídica, que realize quaisquer dessas atividades de tratamento com finalidade econômica.
Com o intuito de garantir o cumprimento das normas sobre proteção de dados, em 8 de julho de 2019 foram feitas algumas alterações na Lei. Foi criada, então, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão vinculado ao Governo Federal, cuja finalidade principal é fiscalizar e aplicar penalidades em caso de descumprimento com a legislação.
E quais são as informações pessoais protegidas pela Lei?
A LGPD protege quaisquer dados que permitam ou tornem possíveis a identificação de uma pessoa natural, tais como nome, sobrenome, e-mail, numeração de documentos e cartão de crédito, dados bancários e localização. Nesta lista, também estão incluídos os chamados “dados sensíveis”, ou seja, aqueles que revelam origem racial ou étnica, opinião política, convicções religiosas ou filosóficas, dados genéticos e também dados relativos à orientação sexual do indivíduo.
Quais são os principais pontos da Lei?
Os principais pontos da LGPD são as bases legais e o rol de princípios. As bases legais são os fundamentos que sustentam o uso dos dados pessoais por determinada empresa, descritas no Artigo 7° da Lei. São elas:
Consentimento do titular (aquele a quem a informação se refere); Cumprimento de obrigação legal ou regulatória; Execução de políticas públicas; Realização de estudos por órgão de pesquisa; Execução ou criação de contrato; Exercício regular de direitos; Proteção da vida; Em questões relacionadas à saúde; Legítimo interesse e; Proteção do crédito, o que deve ser feito de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.Já os princípios, ao contrário dos presentes em outras leis que pouco possuem desdobramentos práticos, na LGPD se materializam, como por exemplo o Princípio da Transparência, que possui como desdobramento a obrigatoriedade da empresa em possuir uma política de privacidade amplamente veiculada. São eles:
Princípio da finalidade; Princípio da adequação; Princípio da necessidade; Princípio do livre o; Princípio da qualidade dos dados; Princípio da transparência; Princípio da segurança; Princípio da prevenção; Princípio da não discriminação e; Princípio da responsabilização e prestação de contas.
Além disso, as normas da LGPD são reguladas por fundamentos. São eles:
O impacto da LGPD na vida do consumidor
Com a vigência da LGPD, o consumidor ou a ter controle sobre os seus dados, exigindo a adequação das empresas ou serviços à legislação. O advogado Francisco Gomes Júnior, especialista em Direito Digital e Crimes Cibernéticos, explica que a Lei fez com que o Brasil asse a fazer parte de um rol de países que tutela os dados pessoais de seus cidadãos.
“Com a legislação, qualquer empresa ou pessoa física que vá manipular dados pessoais de terceiros deve informar o objetivo da utilização dos dados, a motivação, a forma que irá armazená-los e excluí-los. Além disso, os dados somente poderão ser utilizados nas hipóteses previstas na Lei, seja por meio do consentimento de seu titular, do cumprimento de obrigação legal ou regulatória, da execução de contratos ou em casos de proteção da vida e da saúde e demais bases legais”, comenta o advogado.
A advogada Bárbara Carneiro, consultora da empresa Get Privacy e especialista na área de privacidade e proteção de dados, alerta que especificamente sobre relações de consumo, a preocupação deve ser redobrada.
“Quando estamos falando de uma relação entre pessoa x empresa, em que essa pessoa, além de ser Titular, também é consumidora, mesmo sobre a temática da LGPD, o Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) possui competência comum com a Autoridade Nacional de Proteção dos Dados (ANPD). Prova disso foram as recentes autuações do Procon a empresas devido ao tratamento irregular de dados”, explica a especialista.
Por que se adequar à LGPD?
Apesar de estar em vigor no Brasil desde setembro de 2020, muitas empresas públicas e privadas ainda se mostram inadequadas às regras nacionais. É o que aponta uma pesquisa feita, em 2021, pela RD Station, empresa de tecnologia e marketing digital. Segundo o levantamento, 77% das 997 empresas que participaram do estudo se mostraram atrasadas para lidar com as sanções previstas na LGPD.
A Doutora Bárbara Carneiro expõe as razões pelas quais as empresas e serviços devem se adequar à legislação. Para ela, estar em conformidade com as normas legais da Lei é um facilitador de novos negócios.
“Não são raras as vezes que nos deparamos com empresas buscando a adequação pois estão sendo exigidas por um parceiro comercial ou fornecedor que se adequem à LGPD. Já vimos casos, inclusive, de empresas que perderam negócios pois não estavam adequadas no momento em que havia a intenção de contratação”, relata a advogada.
Leandro Sobral, responsável pela área comercial da startup Press Manager, argumenta que a LGPD tem impactado os negócios da empresa de forma positiva e transparente. Segundo ele, a Lei traz ao cliente final confiabilidade e segurança ao contratar os serviços.
“Antes de vigorar a LGPD, uma série de dúvidas surgiram e tivemos receio dos impactos negativos em nosso modelo de negócio. Então, contratamos uma consultoria jurídica que foi decisiva. Neste momento, percebemos a importância da Lei e os benefícios que ela traria para a Press Manager, além de ser uma oportunidade de melhorar diversos processos no nosso dia a dia. Toda a nossa equipe fez parte do processo, desde as mudanças no serviço prestado, até na comunicação para o nosso cliente”, argumenta.
Para as empresas que ainda não estão adequadas à legislação, uma série de penalidades, tanto istrativas quanto judiciais, podem ser aplicadas. Segundo as regras, as multas diárias podem chegar a 2% do faturamento líquido no ano anterior das empresas, limitadas a R$ 50 milhões por infração.
Porém, dependendo da natureza da operação da empresa, as multas de publicização da infração ou de eliminação de dados pessoais podem ser muito mais danosas, trazendo prejuízos financeiros ainda mais relevantes do que o teto estabelecido em Lei.
Referências:
PEIXOTO, Andrea Stefani. Lei de Proteção de Dados: entenda em 13
pontos. Politize!, 14 de jan. de 2020. Disponível em:
https://www.politize.com.br/lei-de-protecao-de-dados/. o em:
31 de jan. de 2022.
Redação BBC. Entenda o escândalo de uso político de dados que derrubou valor do Facebook e o colocou na mira de autoridades. G1, 20 de mar. de 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/entenda-o-escandalo-de-uso-politico-de-dados-que-derrubou-valor-do-facebook-e-o-colocou-na-mira-de-autoridades.ghtml. o em: 2 de fev. de 2022.
Um marco na regulamentação sobre dados pessoais no Brasil. STJ. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Leis-e-normas/lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais-lgpd. o em: 3 de fev. de 2022.
10 bases legais da LGPD para entender a aplicação da lei. Gatefy, 23 de abr. de 2021. Disponível em: https://gatefy.com/pt-br/blog/bases-legais-da-lgpd/. o em: 3 de fev. de 2022.
A procrastinação é um comportamento muito comum e significa adiar alguma atividade, deixar para fazer algo de última hora e, consequentemente, ter problemas para cumprir prazos.
Para mudar essa situação, é importante gerenciar o tempo com responsabilidade, organizando o dia de acordo com a prioridade de cada tarefa. Para isso, o celular pode ser um aliado, já que existem aplicativos específicos para ajudar quem precisa adotar novos hábitos de vida.
Há opções adequadas às necessidades de cada usuário — seja para quem quer focar mais nos estudos, trabalho ou apenas controlar melhor seus horários. Inúmeros sistemas de listas, cartões, lembretes, etc. possuem a finalidade de facilitar o planejamento dos afazeres diários e estão disponíveis gratuitamente para smartphone.
Se você pretende usar a tecnologia como solução para ser mais produtivo, confira a seguir algumas alternativas de aplicativos ideais para essa função.
1. Evernote
O Evernote é uma ferramenta multifuncional. Nele é possível adicionar anotações, lembretes, checklists, além de guardar arquivos e imagens. Quem é iniciante na plataforma pode começar usando a funcionalidade “Cadernos”, em que dá para registrar e organizar notas em diversos formatos — como fotos, vídeos, documentos, entre outros.
Disponível para Android e iOS, o aplicativo possui templates de notas que combinam com assuntos diversos — como viagens, reuniões e aulas, por exemplo. Assim, você consegue escolher o que mais se encaixa com a sua demanda. O Evernote também permite registrar datas, prazos, além de categorizar seus cadernos com etiquetas para deixar tudo mais fácil de ser encontrado.
2. Google Keep
O aplicativo Google Keep também pode ser usado para guardar notas e lembretes, separando por cores e marcadores. Esse serviço permite que você grave áudios, desenhe na tela e até mesmo transcreva textos de uma imagem. Na função “Microfone” é possível gravar áudio e texto, por meio do reconhecimento de voz.
Para quem gosta de listas, o Keep tem a funcionalidade de criar checklists e marcar os tópicos que não precisam ser mais feitos. O app — tanto para Android quanto iOS — também permite compartilhar suas anotações e adicionar colaboradores para ajudar na edição.
3. Microsoft To Do
O Microsoft To Do é outra opção para gerenciar tarefas por meio de listas. No menu principal da ferramenta existe a função “Meu Dia”, perfeito para adicionar as atividades diárias. O diferencial dessa funcionalidade é que o recurso sugere tarefas baseadas na rotina do usuário.
Outras funções como “Importante” e “Planejado” auxiliam na definição de prioridade de cada tarefa e notificam prazos que estão se esgotando. Também é possível organizar suas anotações por cores, categorias e assuntos. O app pode ser baixado em celulares Android e iOS.
4. Notion
O Notion é um aplicativo bastante versátil e ideal para criar ambientes customizáveis e com diversas funções que ajudam a te manter mais produtivo. É possível criar notas, listas, quadros, tabelas etc — ou seja, a plataforma é completa e ajuda quem precisa gerenciar tarefas importantes ou só quer registrar informações para visualizar no futuro.
O app pode ser baixado para Android e iOs, e o seu diferencial é que dá para adicionar conteúdos de outras plataformas, como o Evernote, Google, além de documentos do Word e Excel. Essa funcionalidade é útil para quem já usava outro aplicativo e deseja migrar para o Notion sem perder as informações anteriores. São mais de 200 softwares disponíveis para essa função.
5. Trello
O Trello é outro app muito completo para organizar suas atividades, criar listas, cartões, além de adicionar pessoas que podem comentar e anexar arquivos nos seus projetos. Assim como o Notion, é possível customizar a área de trabalho e deixar mais adequado ao que você precisa.
A ferramenta — para Android e iOS — é uma ótima para quem possui uma empresa e precisa gerenciar as atividades da equipe e compartilhar informações sem precisar enviar e-mails ou realizar reuniões. Nos estudos, o Trello pode auxiliar no planejamento de tarefas, registro de conteúdos, prazos etc.
]]>“O Procon reforça a necessidade de notificar os casos ao órgão. No ato da denúncia os usuários devem informar o dia e horário da ligação do próprio número e que também façam a reclamação na sua operadora.”
“É importante entender que a aplicação de nossas políticas em relação a conteúdo enganoso no Twitter é feita principalmente de forma proativa, sem a necessidade de denúncia. A opção de denúncia nos ajuda a entender como essa ferramenta pode contribuir para melhorias em nossos esforços para identificar conteúdo potencialmente enganoso no Twitter em termos de agilidade e abrangência.” afirma a empresa em nota.
É SUFICIENTE?
Para o Diretor executivo do instituto de tecnologia e sociedade, Fabro Steibel, em entrevista para o Estadão Notícias, essa medida sozinha é insuficiente e explica que uma averiguação secundária é necessária.
“É essencial ter uma averiguação secundária da informação. Quando alguém reporta, você tem que ter um mecanismo para peneirar aquilo, para saber o que é verdadeiro e o que não é. Nesse processo é que entram os fact-checkers [checadores]. Eles são uma comunidade essencial para pegar essas informações denunciadas e fazer a primeira triagem.”
Steibel também cita a tríade da desinformação que lucra com a produção de notícias falsas. Essa tríade é composta de políticos, pessoas anônimas que são financiadas pela indústria da desinformação e de profissionais de mídia que lucram através da polarização, que consequentemente gera visualizações. E para ele, o calcanhar de aquiles da desinformação é o follow the money, siga o dinheiro.
“São pessoas que vão ganhar milhões de visualizações, que vão ganhar dinheiro pelo clique, que vão criar conglomerados empresariais a partir desse dinheiro. Eles começam amadores, se profissionalizam e viram empresas de comunicação. Temos que ir atacando naquelas empresas de comunicação que surgem a partir da produção de fake News. “ pontua Fabro
Apesar de parecer apenas mais uma rede social, o twitter consegue pautar muitos debates fora da plataforma. É exatamente neste ponto que está a preocupação dos usuários e especialistas em tecnologia. As fake news feitas e postadas no microblog, rapidamente chegam aos grupos de WhatsApp e Telegram, antes mesmo de serem derrubadas. O financiamento e impulsionamento de postagens falsas sobre a pandemia da Covid-19 pode ser moderado pela empresa. A estratégia de “shadowing” , que consiste em frear o impulsionamento do conteúdo suspeito até que ele seja removido.
Todavia, apesar da implementação da nova função de denúncia na rede social, usuários ainda questionam a demora e o retorno do Twitter para agir contra a desinformação. O movimento Sleeping Giants Brasil, engajado na luta contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News nas redes sociais, foi um dos idealizadores do tuitaço em forma de protesto, que aconteceu no começo de janeiro intitulado de #TwitterApoiaFakeNews e que cobrava da plataforma mais rigidez no combate às notícias falsas. Recentemente, o perfil alertou para a demora da rede social em suspender contas que infrinjam os termos de uso.
O Twitter sinalizou a QUINTA postagem do Fiuza como ENGANOSA
Mesmo com a ferramenta de denúncias implementada, a conta ainda não foi suspensa. Lembrando que 5 ou mais transgressões configuram numa suspensão permanente segundo os termos de uso.#DenunciaFakeNews pic.twitter.com/PVAOi8pI4D
COMO DENUNCIAR
Confira abaixo, o tutorial de como de denunciar conteúdos falsos sobre a pandemia no Twitter:
1-Clique nos três pontinhos localizados no lado direito de cada tweet e e "Denunciar Tweet"
2-Selecione a opção "As informações são enganosas"
3-na sequência você pode escolher entre as opções "política", "saúde" ou "outra coisa"
A ferramenta para denunciar fake news já está disponível depois de pressionarmos o Twitter. Agora precisamos denunciar as fakes. Fizemos um pequeno tutorial #DenunciaFakeNews pic.twitter.com/Qs3iPFb5fb
— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) January 17, 2022 ]]>A 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), teve como tema: “A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta.
O evento gratuito contou com a participação de atores sociais reconhecidos como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o chefe da Comunicação Social do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Eduardo Loyolla e o geólogo do Observatório Nacional, Lucca Franco, entre outros.
No decorrer da semana, foram apresentados Kits de diagnóstico para identificação de antígenos e anticorpos contra a covid-19 desenvolvido pela Financiadora de Estudos e Projetos(Finep).
“A semana acontece com todas as precauções existentes e recomendadas. Temos exposições de todas as nossas unidades de pesquisa, temos exposições do Ministério da Educação também, além de inspiração e-talvez- financiamento para quem quer empreender nas áreas de ciências e tecnologia”, afirmou em entrevista à TV Brasil o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Neste ano foram apresentadas inovações tecnológicas como a reprodução do Amazonia-1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil e exposta no estande do INPE.
“É um satélite 100% brasileiro de sensoreamento remoto, é como se ele fotografasse o planeta. Nossa intenção com ele é monitorar todo o território brasileiro e, havendo necessidade, também compartilhar imagens com outros países. O outro que também está aqui no estande é o feito em parceria com a China, o CBERS 04A, o último que lançamos”, explicou Eduardo Loyolla, chefe da Comunicação Social do INPE.
]]>Com o anúncio do fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, a chegada do novo espaço virtual, atribuiu a mudança do nome a um contexto de planos da empresa para construir um "metaverso" - um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual.
O metaverso é um mundo digital, que une em seu universo virtual, tecnologias de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA). Diversas plataformas já experienciam as diferentes funcionabilidades do ciberespaço, entretanto, o ambiente criado pelo metaverso promete investir em uma forma de tecnologia mais ampla, a partir de tecnologias de imersão.
Essas evoluções associadas aos meios ligados à internet englobam diversos nichos sociais, como as comunidades on-line, jogos de multiusuários e realidade aumentada, que permitem a troca de conteúdos e informações entre diferentes usuários. Nesse contexto, os efeitos desse espaço virtual se faz presente por toda economia, política e outras dimensões socioculturais.
A partir desse ambiente que difunde conhecimento compartilhado e ampliado dentro das redes as experiências compartilhadas se transformam em aprendizagem coletiva, e os usuários desse meio am a ter o a todo tipo de informação na palma da mão devido à praticidade e as diferentes funções de interatividade dentro do ciberespaço.
Os espaços virtuais que constituem o Metaverso reúnem a utilização de Realidade Virtual, Realidade Aumentada, associada à internet, com aspectos das redes sociais, podendo implementar a utilização de conceitos dos games e criptomoedas.
Dessa forma, grande nomes de desenvolvedoras de jogos como a Epic Games inseriu funcionalidades que dispõem imersões híbridas dentros dos games, tal como, shows de artistas dentro do Fortnite, que reúnem milhões de espectadores, além de jogos como Pokemon Go e Pokemon Unite que utilizam conceitos já citados como parte desse espaço virtual, e exemplos de práticas executadas dentro do Metaverso.
Segundo o plano descrito por Zuckerberg “a Meta vai dialogar com legisladores, especialistas, acadêmicos, sociedade civil e parceiros da indústria para ajudar a dar vida ao metaverso, que funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandidas em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Não é necessariamente sobre ar mais tempo online, mas tornar mais significativo o tempo que você está online".
A empresa busca criar um mundo virtual onde as pessoas possam construir avatares e se conectarem de qualquer parte do mundo. Será possível ver filmes e shows, praticar exercícios físicos, encontrar amigos, conhecer pessoas, além de permitir ao usuário visitar lojas virtuais em 3D para realizar a compra de produtos.
Mark também declarou que "o metaverso é a próxima evolução em uma longa jornada de tecnologias sociais. A Meta não construirá, não será a dona e nem poderá realizar sozinha o metaverso. A construção do metaverso será similar ao processo que levou à criação da internet, e não ao lançamento de um app individual".
Outro segmento proposto pelo Facebook para o espaço do Metaverso é o Horizons Workroom, que funciona como um espaço de reuniões virtuais onde os avatares podem interagir entre si, criando um espaço colaborativo como se as pessoas estivessem no mesmo lugar.
Mas o Facebook não é a única dentre as grandes empresas de tecnologia que estão desenvolvendo conceitos desse tipo.
A Microsoft comentou recentemente sobre a criação de um "metaverso para empresas", com base no Microsoft Teams, a plataforma de reuniões que se popularizou durante a pandemia. Com ele, segundo a empresa, será possível oferecer espaços virtuais para eventos, reuniões e oportunidades de networking.
"A realidade virtual já está impulsionando programas de formação de vários setores, criando ambientes que seriam caros, perigosos ou limitados no mundo real", segundo seus especialistas em um relatório de 2020.
Acredita-se em uma experiência de imersão e emoção, que pode ser muito mais emocionante que a formação tradicional no local de trabalho, pode estimular a memória e ser muito mais eficaz no aprendizado de novas habilidades e procedimentos.Entretanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido antes dessas promessas serem devidamente postas em prática e finalmente obter o Metaverso materializado.
O ex-engenheiro da IBM Thomas Frey recorda que a infraestrutura da internet, a possibilidade de ter um grande número de participantes interagindo em tempo real, as barreiras do idioma e os problemas de latência (o tempo decorrido para abrir uma página web ao clicarmos nela) são os principais desafios do Metaverso.
Serão necessários computadores e chips de processamento de gráficos e vídeo mais potentes e as companhias mais importantes do setor, como NVIDIA, AMD e Intel, já estão incluídas neles. O desenvolvimento de toda essa tecnologia oferecerá novas oportunidades de negócios para todos os fabricantes de microchips.
Outros meios que prometem ar por transformações são muitos, dentre eles o da educação, o comércio e o trabalho em escritórios e companhias.
O aplicativo de mensagens do Instagram, Threads, encerrará o funcionamento neste mês. Conforme a empresa, os usuários receberão um comunicado de aviso.
Lançado em 2019, o Threads foi criado para servir como um alternativa para o Direct do Instagram. Com ele, era possível publicar atualizações nos status.
Segundo o Instagram, o app de mensagens não será mais necessário, pois a empresa percebeu que a rede social já tem as funções para a comunicação entre as pessoas. Dessa maneira, ele investirão apenas nas atualizações.
“Sabemos que as pessoas se preocupam em se conectar com seus amigos próximos, e vimos isso especialmente nos últimos anos, com o crescimento das mensagens no Instagram. Agora estamos concentrando nossos esforços em melhorar a forma como você se conecta com amigos próximos no Instagram e descontinuando o aplicativo Threads ”, um porta-voz do Instagram confirmou ao TechCrunch.
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