Lab Dicas Jornalismo h1t14 Notícias | Tecnologia / Laboratório para estudantes e profissionais pt-br WEBSG Tecnologia 30 Sat, 14 Jun 2025 00:00:00 -0300 Lab Dicas Jornalismo - Laboratório para estudantes e profissionais - Todos os direitos reservados. Lab Dicas Jornalismo h1t14 Notícias | Tecnologia / /images/ck/files/lab600.jpg /noticia/14748/inteligencia-artificial-na-arte-e-no-entretenimento-oportunidades-e-polemicas <![CDATA[Inteligência Artificial na arte e no entretenimento 5pt1n oportunidades e polêmicas]]> /noticia/14748/inteligencia-artificial-na-arte-e-no-entretenimento-oportunidades-e-polemicas Mon, 27 Jan 2025 20:13:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Luiza Souza-Revisado por Vanessa Maria) <![CDATA[O que é uma IA? Onde ela está inserida na nossa comunidade e quais oportunidades e polêmicas giram em torno de seu uso?]]> <![CDATA[

Nos últimos anos, o assunto inteligência artificial (IA) tornou-se um tópico bastante discutido pela sociedade na qual vivemos, mas o que é IA? Onde ela está inserida na nossa comunidade e quais as oportunidades e polêmicas que encontramos ao utilizá-la? O que é Inteligência Artificial? O conceito de Inteligência Artificial surgiu em 1943, com a criação do primeiro modelo computacional de rede neural, feito por Alan Turing, durante a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, foi em 1956, durante a Conferência de Dartmouth, nos Estados Unidos, que os cientistas o denominaram como um campo e definiram o nome “Inteligência Artificial”. Com o aumento e a massificação de armazenamento de dados as IA's se tornaram ferramentas de fácil o, porém essa rápida mudança na forma em que a inteligência artificial se transforma também preocupa alguns profissionais que temem terem suas carreiras substituídas pela ferramenta, especialmente no ramo artístico. As opiniões se divergem entre positivas e negativas. Marcas famosas e até o Governo Federal já utilizaram a IA para propagandas, quando poderiam ter contratado profissionais. Mesmo que ainda embrionária, a dublagem artificial também vem sendo utilizada por pequenos produtores e pavimenta o mesmo caminho do audiovisual. E com todas essas questões que envolvem o avanço tecnológico da Inteligência Artificial, é importante frisar como ela funciona e como podemos usá-la ao nosso favor. Como funciona a IA? 5d1k1j

Podemos dizer que existem duas formas de se utilizar a função de Inteligência Artificial:

IA Tradicional: Algoritmos de Aprendizado de Máquina Supervisionado e Não Supervisionado, que são responsáveis pelo impulsionamento do comércio eletrônico, por meio de recomendação de compras presentes em sites como a Amazon, ou análises de sentimentos, como na plataforma de streaming Netflix, para indicar filmes segundo os gostos do .

IA Generativa: Advém de modelos computacionais chamados LLMs (Large Language Models), que conseguem aprender e desenvolver padrões de conhecimento a partir de grandes bases de dados fornecidas em seu treinamento, criando produtos de acordo com essas informações.

Com base nessas informações, o pesquisador José Antônio Ribeiro Neto explicou como os modelos computacionais LLMs funcionam:

“São algoritmos ou programas de computador que aprendem a partir de vastos conjuntos de dados textuais para entender, transformar e gerar textos a partir de perguntas realizadas em chatbots e assistentes virtuais. O conceito por trás das LLMs é sempre parecido: se eu fornecer milhares de páginas de livros, textos e experiências de Química para uma LLM, ela aprenderá tudo sobre Química e poderá colaborar para a descoberta de novos padrões e conhecimentos ainda não imaginados. Se eu abastecer uma dessas LLMs com conteúdo sobre futebol, regras, táticas, livros, conceitos, entrevistas, entre outros dados, ela se torna especialista em futebol”.

Pra complementar essa observação, eu resolvi perguntar a um dos programas mais conhecidos quando se trata de IA (o ChatGpt) sobre este funcionamento, a qual o mesmo respondeu:

''A inteligência artificial (IA) é uma área da ciência da computação que tenta criar sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como aprender, resolver problemas, reconhecer padrões, ou até conversar (como eu!). Ela funciona em algumas etapas principais:

Dados e Aprendizado:

A IA precisa de muitos dados para aprender. Por exemplo, para ensinar uma IA a identificar gatos, você mostra milhares de fotos de gatos.

Usamos algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) que analisam esses dados e encontram padrões.

Treinamento:

Durante o treinamento, a IA ajusta seus "pesos" internos (que são como regras matemáticas) para melhorar o desempenho. Por exemplo, cada vez que identifica corretamente um gato, ela "aprende" o que funcionou.

Modelos:

Depois de treinada, a IA usa o que aprendeu para tomar decisões ou fazer previsões. Existem muitos tipos de modelos de IA, como redes neurais, que imitam o funcionamento do cérebro humano.

Tomada de Decisões:

A IA usa o que aprendeu para responder, como identificar um objeto em uma imagem, sugerir músicas que você pode gostar ou responder suas perguntas.

Melhoria Contínua:

A IA pode continuar aprendendo com novos dados, ficando cada vez melhor.''
 

Inteligência artificial na arte e no entretenimento

Como dito anteriormente, a Inteligência Artificial tem se mostrado cada vez mais presente em diversas áreas, e o entretenimento não é uma exceção. Na indústria cinematográfica, a IA está revolucionando a forma como assistimos filmes, trazendo novas possibilidades e experiências para os espectadores.

O poder da IA na criação de histórias também se tornou uma forma de revolucionar e personalizar criações de entretenimento já que, com base nas preferências e histórico de cada espectador, algoritmos de IA podem recomendar filmes específicos, criar trailers personalizados e até mesmo adaptar o enredo do filme de acordo com as preferências individuais. Isso proporciona uma experiência única e personalizada para cada pessoa, tornando o cinema ainda mais envolvente.

Para se ter ideia do grande impacto que a IA tem causado, existem produções de cinema sendo produzidas em Hollywood com o auxílio dela. Com base em análises de dados, algoritmos de IA podem prever o sucesso de um filme antes mesmo de ser lançado. Isso permite que os estúdios façam melhores escolhas sobre quais filmes produzir e como promovê-los. Além disso, a IA também pode ajudar na identificação de tendências e preferências do público, auxiliando na criação de filmes que atendam às demandas do mercado.
  
Filmes que fizeram história e abordam sobre Inteligência Artificial
 
Uma Odisseia no espaço
Cena do filme '2001: Uma Odisseia no espaço'

Um dos filmes de ficção científica mais importantes de todos os tempos,  2001: Uma Odisseia no Espaço é um longa de 1968, dirigido por Stanley Kubrick. Primeiro a abordar de forma mais cerebral o campo da Inteligência Artificial nos cinemas. O título trata de temas como existencialismo e evolução humana, e é hoje uma das poucas produções preservadas do National Film Registry.

 
Matrix
Pôster do filme 'Matrix'

Referência para inúmeros filmes de ficção científica, Matrix é um longa-metragem de 1999 dirigido pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski. Considerado um divisor de águas na história dos efeitos visuais, e tendo popularizado o efeito de câmera lenta chamado "bullet time", o título ficou famoso também por introduzir conceitos até então inovadores no cinema, como o de realidades virtuais controladas por máquinas.

Matrix foi o primeiro de uma franquia que ganhou três sequências. O título conta a história de Thomas Anderson (Keanu Reeves), um programador atormentado por estranhos pesadelos, que cruza seu caminho com o de Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), duas curiosas figuras. Ajudado pela dupla, ele descobre que a humanidade vive em uma simulação gerada por uma IA e que ele pode ser Neo, o Messias capaz de libertá-los.

Inteligência Artifical
Cena do filme 'Inteligência Artificial' de Steven Spielberg

Criado a partir das mentes poderosas de Steven Spielberg e Stanley Kubrick, que se debruçaram sobre a inusitada possibilidade de máquinas desenvolverem sentimentos, IA: Inteligência Artificial é um filme de ficção científica lançado em 2001. Apesar de seu longo desenvolvimento, que atrasou devido à criação do personagem David, o filme foi um sucesso instantâneo, lançado como uma homenagem póstuma a Kubrick.

Estrelado por Haley Joel Osment e Jude Law, o filme se a na metade do século XXI, quando robôs humanoides coexistem entre a sociedade. É nesse contexto que seguimos os os de David, um protótipo de criança capaz de experimentar o amor, dado a um casal cujo filho está em animação suspensa.

Her
Joaquin Phoenix e Amy Adams na cena do filme 'Her'

Um dos mais recentes e populares longa-metragens sobre o assunto, já inserido na era disruptiva dos dispositivos móveis e das tecnologias que isolam a interação, Her é um drama romântico dirigido por Spike Jonze. Lançado em 2013, o título é estrelado por Joaquin Phoenix e conta com Scarlett Johansson como a voz de Samantha.

Ambientado em um futuro próximo, em Los Angeles, o título gira em torno de Theodore Twombly, um homem solitário e introvertido que compra um novo sistema operacional para seu computador. O assistente virtual possui voz feminina e personalidade própria e, conforme os dias am, Theodore começa a desenvolver uma relação com a tecnologia, apaixonando-se pela Inteligência Artificial.

Oportunidades através IA
Pessoas trabalhando em um ambiente computadorizado

Apesar da perspectiva negativa com que muitas pessoas veem a IA, não só devido ao seu efeito no mercado de trabalho, mas também devido aos receios do poder que ela possa desenvolver, nem todos enxergam apenas o lado ruim dessas ferramentas. Em entrevista à BBC Mundo, Janine Berg, economista da OIT acredita que: “Não é o fim do trabalho [...] Trata-se de incorporar esta tecnologia para nos tornar mais eficientes, para nos ajudar a fazer nosso trabalho.”

O especialista reconhece que “há muitas pessoas que estão formando sistemas de IA, em determinadas empresas, cujas condições de trabalho não são tão boas”.

Este é um dos muitos desafios que esse setor enfrenta: as centenas de milhares de trabalhadores, muitos deles de baixa renda e em países pobres, sem os quais vários sistemas de IA não existiriam. Apesar das muitas controvérsias, a IA já está integrada em nossas vidas.

“O importante é se sentir confortável com a tecnologia e isso não significa ter que estudar programação, mas sim ter consciência de que no mercado de trabalho os empregadores vão procurar pessoas que usem a IA como ferramenta para o seu trabalho, para ser mais produtivo”, completou o economista.

E, segundo Berg, não é necessário fazer especializações caras no exterior, já que na América Latina existem centros de estudos e iniciativas de formação sintonizadas com as demandas do mercado. “O segredo é estar disposto a aprender e fazer perguntas.”

Por isso, novas oportunidades de desenvolver-se mesmo não mudando drasticamente de profissão e aprender a usar as novas IA ao nosso favor fez com que surgissem novos formatos de trabalhos. Engenheiro de Prompts, Pesquisador de IA, Especialista em Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Auditor de Algoritmos são algumas das profissões que devem crescer nos próximos anos devido a crescente demanda e expansão da IA.

Polêmicas que envolvem a IA

Como nem tudo são flores, as chamadas Inteligências Artificiais são alvos de críticas. Isso se dá, principalmente, porque foram usadas ilustrações autorais de diversos artistas para alimentá-las, a fim de produzir imagens de alta qualidade com os seus estilos sem autorização prévia, o que movimentou as redes.

Um dos primeiros casos que se tornou viral foi a produção personalizada de avatares no estilo Disney Pixar, em que se escrevia um comando (prompt) e em pouco tempo era entregue uma caricatura. Internautas ao redor do mundo levantaram a hashtag “#StopAI” para proteger a integridade de artistas que tiveram seus trabalhos, desenvolvidos por anos, replicados.

Em uma publicação feita por Sarah Andersen para uma coluna da revista The New York Times, a escritora afirma que: “Arte é profundamente pessoal, e a IA apagou a sua humanidade reduzindo o trabalho da minha vida a um algoritmo. […] É inegável: A IA me conhece. A maioria capturou a identidade dos meus quadrinhos — cabelo preto, franja, camisetas listradas. Para os outros, pode parecer um desenho tomando forma. Eu vejo um monstro se formando”.

No ano de 2024, 16 mil artistas britânicos e norte-americanos se juntaram exigindo que suas obras fossem pagas e seus direitos autorais fossem revistos, já que foram usados sem o consentimento dos artistas para alimentar os sistemas de IA.

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/noticia/14411/mitos-e-verdades-sobre-ia-nas-relacoes-de-trabalho <![CDATA[Mitos e verdades sobre IA nas relações de trabalho ]] 2g4g5v /noticia/14411/mitos-e-verdades-sobre-ia-nas-relacoes-de-trabalho Thu, 11 Jul 2024 20:28:45 -0300 Tecnologia [email protected] (Nicole Duarte-Editado por Caroline Gonçalves) <![CDATA[A inteligência artificial (IA) está mudando rapidamente o ambiente de trabalho. O advogado especialista em Direito do Trabalho, Giovanni Cesar, explica os benefícios e desafios dessa tecnologia nas relações de trabalho.]]> <![CDATA[

A revolução trazida pela inteligência artificial (IA) no ambiente de trabalho é inegável. Estima-se que cerca de 40% de todas as horas de trabalho podem ser afetadas por modelos de linguagem de IA, como o ChatGPT-4, segundo a Accenture​. Esta transformação pode criar 97 milhões de novos empregos até 2025, especialmente em áreas que exigem habilidades específicas em IA e aprendizado de máquina, de acordo com o World Economic Forum (WEF)​. No entanto, a IA também pode substituir até 800 milhões de empregos até 2030, particularmente em setores como o de processamento de dados, onde até 65% das tarefas podem ser automatizadas até 2027, conforme relatado pela PwC e o WEF​.

 

A criação de novos empregos e a substituição de outros geram dúvidas e preocupações entre os trabalhadores. Giovanni Cesar, advogado especialista em Direito do Trabalho, destaca tanto os benefícios quanto os desafios dessa nova era.

 

Selecionamos algumas dúvidas para esclarecer o que é mito e o que é verdade a respeito deste assunto:

 

“A Inteligência Artificial traz benefícios às relações de trabalho?”

 

Verdade. A Inteligência Artificial é uma tendência que não pode ser revertida ou ignorada. Ela traz benefícios para os trabalhadores ao eliminar tarefas repetitivas e permitir que se concentrem em atividades mais complexas. A questão crucial é como a empresa vai qualificar e treinar estes trabalhadores para utilizar a IA.

 

“A Inteligência Artificial pode substituir o trabalho humano?”

 

Mito. Não podemos confirmar isso totalmente. Alguns projetos de lei defendem que exista uma renda mínima mensal para subsistência dos cidadãos. Para que a IA seja um apoio, é preciso qualificar a população, investindo em estudos, pesquisas e educação no geral. 

 

“A culpa das decisões tomadas pela IA é do trabalhador?”

 

Mito! A empresa que possui o software e comanda aquela Inteligência Artificial é responsável pelas decisões tomadas por ela. Por exemplo, se um algoritmo de um aplicativo de navegação orienta uma pessoa a seguir por um local perigoso e ela é assaltada, a organização pode ser responsabilizada. Um caso notório envolveu uma empresa que usou IA para contratar funcionários. Mas descobriu-se que o sistema estava discriminando candidatos. Nestes casos, a corporação que adquiriu é responsável pelas decisões corretas ou incorretas tomadas pela IA.

 

“O setor jurídico pode se adaptar a essas novas ferramentas?”

 

"Sim, verdade! O advogado que souber utilizar a Inteligência Artificial terá uma grande vantagem. A automatização de serviços permite realizar em minutos o que antes levava dias. Atualmente, com IA, é possível analisar rapidamente um processo, identificar o juiz responsável e prever suas decisões com base em casos semelhantes. Esse conhecimento permite uma preparação estratégica muito mais eficiente para as audiências.

 

Quem é Giovanni Cesar?

 

 

 

 

 

É mestre em Direito e advogado trabalhista. Formado em Direito pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Escola Paulista de Direito e em Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas. Ele concluiu seu Mestrado em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito (FADISP) e atualmente cursa um MBA em Vendas pela USP Esalq.

 

Professor de Direito e coordenador de estágio no Instituto Afrobrasileiro de Ensino Superior da Faculdade Zumbi dos Palmares, foi reconhecido como o melhor professor do semestre por dois semestres consecutivos. É autor do livro "A Arte da Audiência Trabalhista" (2023).

Com mais de uma década de experiência na advocacia trabalhista, já atuou em mais de 6 mil audiências e ajudou a reverter mais de R$ 30 milhões em indenizações. Após anos defendendo grandes empresas, decidiu focar em trabalhadores e lutar pelos seus direitos.

 

Para saber mais sobre o Giovanni Cesar e os seus conhecimentos, fique à vontade para nos consultar:

Tais Gomes
Assessora de Imprensa
TG Comunicação
(11) 98834-9744
[email protected] 

Nicole Duarte
Assessora de Imprensa
TG Comunicação
(85) 99188-3389
[email protected]  

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/noticia/13713/antigo-twitter-x-e-acusado-de-nao-combater-fake-news-e-desagrada-s <![CDATA[Antigo Twitter 2y4xx "X" é acusado de não combater fake news e desagrada usuários]]> /noticia/13713/antigo-twitter-x-e-acusado-de-nao-combater-fake-news-e-desagrada-s Sat, 21 Oct 2023 09:42:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Ana Gabriela Freire-Editada Por Nick Santos) <![CDATA[A rede social adquirida por Elon Musk vem ando por uma decadência em sua nova gestão. Jornalistas e artistas que utilizam a plataforma lamentam.]]> <![CDATA[

           A atual gestão do X (antigo Twitter) está cercada de controvérsias. No dia 10 de outubro de 2023, a União Europeia (UE) ameaçou multar a rede social por disseminação de fake news sobre o conflito entre Israel e Hamas. A empresa adquirida pelo bilionário sul-africano Elon Musk já era considerada uma das com maior taxa de disseminação de fake news no continente europeu e tem colecionado advertências de autoridades relacionadas a esse fenômeno. No último dia 20, o X tinha acumulado mais de R$16 milhões em multas com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE - RJ) por atrasar o envio de dados sobre fake news. Mas, como isso afeta os usuários? O antigo Twitter era uma das plataformas de mídia favoritas de jornalistas e artistas que atualmente enfrentam dificuldades para utilizá-la e convivem com as fake news e outros problemas que acabaram surgindo após a compra por parte de Musk. Na visão do jornalista Gabriel Prado, o site está ando por um declínio: “Após a mudança de gestão, percebi uma modificação no funcionamento dos algoritmos e tive desagradáveis tweets na minha timeline, desde opiniões divergentes a níveis ofensivos (como críticas infundadas a minorias), até um vídeo explícito de suicídio”, afirma. Ele também acredita que a ferramenta de desmentir fake news, já existente antes da compra de Musk, ajuda no combate a informações falsas, mas mesmo assim a plataforma tem praticado um certo “endosso” a elas: “o que eu mais percebi em relação a isso após a compra da rede, foi uma espécie de endosso à prática, o que pode sim ter levado a uma maior propagação de informações falsas, porém, geralmente são notificadas como tal”, detalha.

         O jornalista avalia que atualmente é mais difícil se informar com a ajuda do X, pois há uma priorização de opiniões polarizadas ao invés do antigo “o que está acontecendo?”, a frase mais famosa da rede que tinha o arinho azul como símbolo. Além disso, ele acha que Musk é a favor de uma estratégia mais “liberal” de lidar com as grandes mídias, que muitas vezes não reflete suas reais atitudes: “foi dito pelo próprio (Musk) que, em determinado momento em que ele mesmo difundiu fake news no Twitter, ele estaria, em verdade, desafiando narrativas estabelecidas, numa espécie de retórica. Porém, não enxergo que a fala do CEO reflita de fato os próprios comportamentos. Como dono de uma das maiores redes sociais do mundo, além de diversos outros empreendimentos e, acima de tudo, ter muita influência, a posição do bilionário deveria reforçar os bons comportamentos da comunicação e propagação de informações. Contudo, acredito que a propagação de fake news e a defesa pela liberdade de compartilhá-las com outras alegações, faz parte da estratégia liberal da qual Musk é favorável.”, finaliza. Guilherme Augusto Belém é um artista visual e estudante de jornalismo que utiliza o antigo Twitter desde a adolescência. Ele acredita que a gestão da rede antes de Musk era “consideravelmente” melhor. Em relação às fake news, o jovem opina que o novo funcionamento dos selos de verificado não está ajudando a melhorar a situação: “Houve um aumento de fake news impulsionado pela mudança de funcionalidade dos símbolos de verificado, que tinham como função confirmar a identidade e credibilidade de uma pessoa pública, agora qualquer um pode comprar um verificado e pode também esconder o símbolo, transformando ele apenas num pacote "" para que o usuário possa monetizar seus tweets”, explica.

         Guilherme considera preocupante o fato de alguns usuários utilizarem o X como fonte exclusiva de informação e acredita que a filosofia de Musk ao lidar com as informações falsas não é nenhuma novidade, pois outras plataformas de mídias também se beneficiam de sua propagação: “é condenável, mas ele é transparente em suas intenções, há mais perigo, acredito eu, no alcance que plataformas como YouTube, Facebook e Instagram, que tem uma rede maior de usuários, (que) estão sendo expostos, e que tem líderes e CEO que se mascaram numa linha moderada mas que também impulsionam desinformação e se beneficiam dela”, detalha. Como artista visual, ele acha que o X tem se tornado pior para os artistas, que tinham na rede social uma boa forma de divulgação: “com a instabilidade do twitter muitos artistas estão meio perdidos, e as redes sociais são grande parte de seu trabalho e fonte de renda. Então a sensação é de que todo mês há uma ameaça nova de que a rede social em que você construiu um following pode acabar a qualquer segundo, e você não perde seguidores apenas, você perde clientes e contatos. A rede ainda segue de pé e os artistas seguem trabalhando, mas é consenso que depender de uma rede social instável não é o ideal.”

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/noticia/13039/apos-determinacao-da-justica-federal-telegram-tem-suas-atividades-suspensas-no-brasil <![CDATA[Após determinação da Justiça Federal 3z3056 Telegram têm suas atividades suspensas no Brasil]]> /noticia/13039/apos-determinacao-da-justica-federal-telegram-tem-suas-atividades-suspensas-no-brasil Mon, 01 May 2023 11:19:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Francinaldo Junior-Edição por Bianca Lourenço) <![CDATA[O bloqueio do aplicativo alcançou a marca de 95% de seus usuários]]> <![CDATA[Na última quarta-feira (26), a Justiça Federal do Espírito Santo solicitou a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram em todo o território brasileiro. A ação foi feita após a plataforma não colaborar com a Polícia Federal, deixando de lhes entregar dados solicitados para uma investigação sobre grupos neonazistas no app.

Agentes da polícia encontraram mensagens em dois desses grupos no celular do adolescente que matou quatro pessoas em uma escola em Aracruz, no Espírito Santo, em 2022.

Em declaração à Polícia Federal, a plataforma afirmou que os dois grupos já haviam sido deletados e, para a recuperação dos dados, é necessário o número de celular do usuário.

Não é a primeira vez que o Telegram nega informações para o andamento de investigações. Em 20 de abril, o ministro da justiça, Flávio Dino, anunciou a abertura de um processo istrativo contra o aplicativo. Segundo Dino, a rede não cumpriu com o prazo estipulado para que as redes sociais informassem ao governo os mecanismos adotados para identificar e moderar a circulação de conteúdos ilegais, como ameaças de atentados e discursos de ódio.

O cofundador da rede, Pavel Durov, informou que os dados pedidos são tecnologicamente impossíveis de serem obtidos, no entanto, nos documentos enviados à Justiça Federal, a PF tem como argumento que, um dos grupos investigados ainda estava ativo no último dia 20 de abril, ou seja, seis dias após o primeiro pedido judicial. E somente após a data o grupo foi deletado.

De acordo com a delegada do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio da Polícia Federal, Larissa Brenda da Silva de Miranda, é importante que as plataformas tenham consciência da função social que elas exercem na sociedade. Também ressaltou que, é preciso se comunicar com responsabilidades, cientes que as suas atitudes podem vir a ter uma repercussão criminal se ultraar uma determinada fronteira.
 
Usuários atingidos pela suspensão

O bloqueio do aplicativo alcançou a marca de 95% de seus usuários, segundo a Polícia Federal. Além de responder judicialmente, o app terá de pagar multa diária no valor de 1 milhão de reais, até que entregue os dados à justiça.

As empresas de telefonia Vivo, Claro, Tim e Oi, além das lojas de aplicativos App Store (Iphone) e PlayStore (Android), receberam ofício sobre a suspensão do telegram e, por volta das 21 horas da noite da última quarta-feira, o o ao aplicativo foi suspenso.
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/noticia/12942/tiktok-e-banido-de-dispositivos-do-governo-dos-eua-por-suspeita-de-espionagem <![CDATA[TikTok é banido de dispositivos do governo dos EUA por suspeita de espionagem ]] 1w6v72 /noticia/12942/tiktok-e-banido-de-dispositivos-do-governo-dos-eua-por-suspeita-de-espionagem Wed, 12 Apr 2023 22:36:30 -0300 Tecnologia [email protected] (Maryana Dorneles -Editada por Nick Santos) <![CDATA[Ao contrário das polêmicas envolvendo o compartilhamento de dados de usuários do Facebook, não há provas concretas da suposta espionagem praticada pela ByteDance]]> <![CDATA[


O mês de março foi marcado por polêmicas envolvendo o TikTok e países da União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos. Isso porque ordens governamentais determinaram o bloqueio do aplicativo em celulares e/ou dispositivos utilizados por funcionários públicos e autoridades políticas ou de segurança. A suspeita de que a ByteDance, empresa que istra o aplicativo, possui ligações com o governo chinês e pratica espionagem surgiu ainda durante o governo Trump, e se intensificou na atual gestão de Biden, que determinou o banimento do aplicativo nos dispositivos federais. A decisão foi acatada por mais da metade dos estados dos EUA, durante audiência que durou mais de cinco horas. Com isso, outras grandes potências como Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia, França e, mais recentemente, a Holanda, também fizeram o mesmo.

O governo americano quer regulamentar o uso do TikTok no país e exige que o aplicativo seja desvinculado da ByteDance. Em depoimento no Congresso dos EUA, o diretor executivo do TikTok, Shou Chew, afirmou que o software não coleta nenhum tipo de informação adicional. “Temos o compromisso de ser muito transparentes com nossos usuários sobre o que coletamos”, declarou. “Não acredito que o que coletamos seja mais do que a maioria dos players do setor”. Especialistas em proteção de dados relacionados ao TikTok concluíram o mesmo que Chew. Contudo, representantes políticos presentes na audiência permaneceram céticos. 


o a dados e a impunidade de Zuckerberg
De acordo com trechos publicados pela CNN Brasil, Shou Chew destacou que as práticas da empresa não diferem de outras multinacionais de tecnologia. Em 2016, por exemplo, o tabloide The New York Times teve o a documentos que comprovaram o compartilhamento de dados pessoais dos usuários do Facebook, sem consentimento, para mais de 150 grandes empresas de tecnologia como Amazon, Microsoft e Netflix. Entre os dados ados, estavam desde informações de contato a mensagens privadas dos usuários. Ainda no mesmo ano, o perfil dos usuários do Facebook havia sido utilizado pela empresa Cambridge Analytics para uma análise política, e influenciaram diretamente a eleição do ex-presidente Donald Trump.


 

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/noticia/12864/codigo-fonte-do-twitter-e-vazado-em-plataforma-da-microsoft <![CDATA[ Código 54p2 fonte do Twitter é vazado em plataforma da Microsoft]]> /noticia/12864/codigo-fonte-do-twitter-e-vazado-em-plataforma-da-microsoft Sat, 01 Apr 2023 18:23:45 -0300 Tecnologia [email protected] (Luiza Raposo Paiva-Editado por Bruna Nunes) <![CDATA[A publicação contendo trechos ficou no ar por período indeterminado ]]> <![CDATA[

Parte do código-fonte do Twitter foi publicada no GitHub, espécie de “rede social para programadores” istrada pela Microsoft, em que é possível armazenar e compartilhar códigos de programação. Em uma ação na justiça americana, a plataforma pertencente ao bilionário Elon Musk busca as informações e identidade do responsável pela publicação. 

 

A postagem foi apagada no dia 24 de março depois do Twitter enviar um aviso de violação de direitos autorais à plataforma. Os trechos do código-fonte foram publicados por um usuário intitulado "FreeSpeechEnthusiast", e não se sabe por quanto tempo a publicação permaneceu no ar. O processo corre na Justiça da Califórnia, onde o Tribunal Distrital atendeu emitiu uma intimação obrigando o GitHub a divulgar os dados do usuário responsável pela publicação. 

 

O código-fonte é responsável por armazenar as instruções necessárias para o funcionamento de um software. O vazamento do código é um risco pela possibilidade de incluir qualquer fator que facilite invasões, os não autorizados ou roubo de dados. 

Na última sexta-feira (31), parte do código do algoritmo de recomendação do Twitter foi divulgado. Como parte das mudanças que Elon Musk fez desde que comprou a rede social no ano ado, os códigos estão no GitHub, livres para que usuários e estudiosos analisem e façam sugestões.

Outra novidade que tem chamado a atenção é o Twitter Blue, um novo plano de na rede social.  A oferece o selo azul de verificação e mais alguns outros recursos, como o de editar tweet, pasta de itens salvos e temas coloridos para o aplicativo. O custo mensal do plano é de até 60 reais.

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/noticia/12748/brasil-preve-ampliacao-do-5g-nos-grandes-centros-mas-estradas-ficam-a-deriva-com-desconexao <![CDATA[Brasil prevê ampliação do 5G nos grandes centros 114av mas estradas ficam à deriva com desconexão]]> /noticia/12748/brasil-preve-ampliacao-do-5g-nos-grandes-centros-mas-estradas-ficam-a-deriva-com-desconexao Wed, 22 Mar 2023 07:40:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Por Camila Ribeiro - Editada por Uilson Campos) <![CDATA[Dados da Anatel revelam que apenas 4,32% do território brasileiro possui cobertura 3G e 12,45% o 4G, enquanto porcentagem de cobertura por moradores ultraa os 90%]]> <![CDATA[
Créditos: F. Muhammad/ Reprodução: Pixabay



















  O sinal de internet 5G chega às principais cidades brasileiras e promete revolucionar a velocidade de de arquivos de imagem e interações virtuais, apesar disso, a baixa taxa de conexão nas estradas contrasta dessa perspectiva de progresso e perdura mais do que deveria.

Segundo Vinicius Caram, superintendente de outorgas da Anatel em 2021, em entrevista a Canção Nova Play, o 5G tem capacidade muito ágil, pois tem uma taxa de transferência média de 500 megabytes por segundo. 

“Essa taxa média possibilita você fazer seu em redes sociais de forma muito mais rápida(...), além disso, o tempo de resposta do 5G, ou seja, a latência, permite uma interatividade muito mais rápida e um aprendizado muito melhor”, explica Vinícius sobre a diferença dessa rede em comparação  com os sinais 3G e 4G, que reiterou a permanência, mesmo com a instalação da nova modalidade. 

Nesse âmbito, até dezembro de 2022 o sinal alcançou 528 municípios, segundo o de infraestrutura da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel e cobriu 33,5% dos moradores. O número alto em relação à área coberta representa a metodologia adotada pela agência para propagar a tecnologia: focar em instalar o sinal em cidades mais populosas e depois em áreas com menos habitantes.

Ao analisar o quadro geral, apenas 16,6% do território nacional possui alguma cobertura móvel, ou seja, a instalação de sinal está direcionada à residência de determinada quantidade de pessoas num local. Pessoas que am muito tempo nas estradas são desconsideradas nesse cenário.

O transporte de cargas, setor essencial para a logística no Brasil, é muito afetado por essa carência nas estradas. Eduardo Ghelere, diretor-executivo da Ghelere Transportes, afirmou que uma cobertura mínima nas pistas seria muito mais proveitosa para a categoria do que a ampliação nos grandes centros.

“Não adianta ter o 5G nos grandes centros, se para o nosso setor não impacta tanto quanto ter o 3G na beira da pista. Temos um caminhão que raramente quebra, mas se acontece é no fim de semana, onde o celular não tem sinal e o motorista precisa andar um quilômetro para falar que o veículo quebrou”, analisa Ghelere sobre o impacto para o setor.

É importante lembrar que existem pessoas viajando a todo o tempo nessas rodovias, por eio, por exemplo, e que precisam desse serviço para garantirem sua segurança. Hellen Cristina Figueiredo fez recentemente uma viagem da Bahia para São Paulo, cerca de 24 horas de ônibus, ela disse que ficou surpresa pela quantidade de pequenas cidades com sinal disponível em relação ao ado, mas que nem procurava sinal entre cidades, pois sabia que não encontraria.

“Não tem como não ficar preocupada pela nossa segurança caso aconteça algo, na estrada mesmo, e não ter como pedir ajuda, mas por me comunicar eu já esperava e só entrava em contato com a família quando chegava nas cidades”, afirma ela.

É inegável a necessidade atual do sinal mínimo para ligações de telefone, mas ainda existe essa barreira. O diretor da Ghelere reitera que “gostaria de dar um o para trás e ter a obrigatoriedade, minimamente, do 3G em todas as rodovias federais, que são menos extensas que as estaduais, pois temos o rastreador, e se o caminhão quebrar o motorista tem um WhatsApp que funciona para pedir ajuda”. 

A Anatel respondeu em nota que “esta questão está endereçada no rol de obrigações impostas às licitantes vencedoras do edital de 5G”, que ocorreu em janeiro de 2021, o qual assume o comprometimento de atender 2.349 trechos de rodovia com 4G, totalizando 35.784 Km (totalidade das rodovias federais pavimentadas) até dezembro de 2029. Um compromisso que deve ser reforçado e buscado, apesar da longevidade da entrega de tais deficiências e o tempo que já vêm sendo privadas desse artifício. 




Paineis de dados: panorama de infraestrutura. Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, 2023.  Disponível em:
. ado em março.

Compromissos de Abrangência do Leilão do 5G. Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, 2023.  Disponível em: 
< https://www.gov.br/anatel/pt-br/regulado/universalizacao/compromissos-do-leilao-do-5g >. ado em março.

5G chega a região Sul, mas desconexão nas estradas preocupa. Channel 360º, 2023. Disponível em: 
< https://www.channel360.com.br/5g-regiao-sul-desconexao-estradas/ >. ado em março.

Canção Nova Play. Especialista da ANATEL explica tecnologia 5g que chega ao Brasil. YouTube, publicado em agosto de 2022. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=IH-aK0PXasU >.  ]]>
/noticia/12722/competidores-de-esports-tambem-precisam-de-preparacao-fisica <![CDATA[Competidores de “eSports” também precisam de preparação física]] 2f484f /noticia/12722/competidores-de-esports-tambem-precisam-de-preparacao-fisica Mon, 20 Mar 2023 21:24:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Por Laira Souza - Editada por Uilson Campos-labdicasjornalismo.informativocarioca.com) <![CDATA[

 

O termo “gamer” deixou de ser apenas sinônimo de um hobby ou atempo para se transformar em categoria profissional. Eles são jogadores em eventos de eSports ou outros tipos de competições. Recentemente, a ministra dos Esportes Ana Moser causou polêmica ao afirmar em uma entrevista que a modalidade no Brasil não é reconhecida como esporte, embora o Comitê Olímpico Internacional, o COI, tenha emitido resoluções que elevam o eSport à categoria de modalidade esportiva. Ainda segundo a ministra, o esporte se caracteriza pelo movimento, por isso os jogos virtuais não se enquadrariam nessa categoria. 

Os eSports são uma forma de competição de videogames que envolve jogadores profissionais e equipes competindo em eventos organizados, muitas vezes em frente a grandes plateias e transmitidos online para um público global. Os jogos mais comuns em eSports incluem títulos como League of Legends, Fortnite, entre outros. Os eSports tiveram popularidade nos últimos anos, com milhões de fãs assistindo as competições online e presenciais em todo o mundo, enchendo estádios e gerando um mercado bilionário em termos de receitas e patrocínios.

Os jogadores profissionais geralmente são patrocinados por organizações de eSports, que fornecem treinamento e recursos para ajudá-los a competir no nível mais alto. Os eventos de eSports podem ser organizados tanto online quanto presencialmente, com prêmios em dinheiro substanciais oferecidos para os vencedores.

Gustavo Vilas Boas Martins tem 18 anos e já foi integrante de uma equipe profissional de eSports. Ele conta que a rotina de treinamentos começava bem cedo, após o café da manhã, e ia até a noite, com pausa apenas para o almoço. As competições aconteciam aos finais de semana, por isso, aos sábados eles também treinavam até o horário do almoço. Gustavo diz que durante o treinamento não havia nenhum tipo de preparação física para os Gamers e que isso não é muito comum entre as equipes. Ele relata ainda, que entre uma partida e outra, se levantava para se “espreguiçar” e mudar de posição, porque a cadeira era desconfortável e as dores na coluna eram frequentes.

Sendo considerados atletas ou não, o fato é que os jogadores treinam por horas, ficam longe da família na maior parte do tempo, porque as equipes costumam morar juntas em casas alugadas para serem o centro de treinamento e ainda sofrem as pressões psicológicas típicas de todo competidor. Para potencializar o desempenho dos Gamers e ainda prevenir lesões futuras, uma preparação física adequada pode fazer a diferença na rotina desses competidores. 

Érica Perdigão, profissional de educação física, especialista em treinamento personalizado explica que a preparação física é extremamente importante para a saúde e a integridade física, contribuindo para a melhora da capacidade motora e resolvendo alguma função musculoesquelética que esteja desajustada. Além disso, amplia o desempenho do atleta e previne dores e lesões. Ela conta que muitas lesões em atletas acontecem por sobrecarga e esforços repetitivos, situação comum aos gamers, que ficam horas sentados na mesma posição fazendo movimentos repetitivos. Érica Perdigão também acrescenta que uma alimentação adequada, sono regular e acompanhamento psicológico devem fazer parte da preparação de um atleta de eSports.

“Dentro da preparação física específica para os gamers, precisa-se fortalecer o tronco, através de exercícios para abdome, glúteos e músculos lombares, já que é necessário ter um bom sustento para não prejudicar sua postura. Como há uma alta demanda de braços, punhos e dedos, é importante mobilizar, fortalecer e alongar essas regiões. A parte aeróbica também deve ser trabalhada, com exercícios que aumentem a frequência cardíaca, preparando-os para as competições.” orienta a profissional de educação física.

Com toda a profissionalização que envolve os gamers de jogos eletrônicos, a preparação física pode ser anexada à rotina de treinos, melhorando a capacidade física desses atletas e reforçando a seriedade com que as equipes lidam com a preparação para as competições.

 

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/noticia/10782/o-impacto-ambiental-das-criptomoedas <![CDATA[O impacto ambiental das criptomoedas ]] 3z5v4d /noticia/10782/o-impacto-ambiental-das-criptomoedas Sat, 12 Mar 2022 16:46:45 -0300 Tecnologia [email protected] (Liza Modesto-Editado por Manoel Paulo) <![CDATA[Bitcoin utiliza mais energia do que países como Argentina, Holanda, Suécia e Paquistão.]]> <![CDATA[Parece contra-intuitivo que algo virtual produza consequências no meio ambiente, mas essa é a realidade da mineração de criptomoedas. E a chave para esta questão está na energia. 

Se fosse um país, Bitcoin, estaria no top 30 dos que mais utilizam energia elétrica, a frente de países como Argentina, Holanda e Paquistão, segundo o Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin de Cambridge. E Bitcoin é a mais popular das criptomoedas, existem mais de 17 mil ativos digitais em circulação.
 
As criptomoedas servem de redes descentralizadas de transações, criadas em busca da independência de instituições reguladoras. Ou seja, os adeptos à rede podem fazer transações entre si sem um intermediário (como um banco ou um governo). A promessa feita é de independência, mas a que custo?
Blockchain
Mas, se não há a regulação por meio de instituição, o que garante a segurança das criptomoedas? É aí que entra a blockchain, que é - como o nome sugere - uma cadeia de blocos onde estão contidas as informações das transações. Este corpo de dados é ível e serve de registro público.

De acordo com a Forbes Advisor, no caso da Bitcoin para um novo bloco (isto é, novos dados) ser adicionado à blockchain ele deve ser verificado pela maioria dos usuários e os códigos que reconhecem as carteiras estar em conforme com o padrão criptografado correto. Sendo tais códigos números longos e aleatórios, difíceis de produzir através de fraude. 

O que chamam de mineração de Bitcoin é a validação de novas transações na blockchain cuja recompensa concedida é um valor em bitcoin para os que validarem. A validação é feita por meio de um processo chamado proof-of-work (ou prova de trabalho, em português), onde os "mineradores" utilizam sua máquina para resolver uma equação matemática e verificar as novas informações. O nome surge da comparação com o processo de extração de minérios.  

Qualquer um consegue minerar?
Antigamente, era possível minerar em um computador de uso pessoal, mas a realidade não é mais essa. Acontece que a codificação dessa criptomoeda é feita de modo que as equações fiquem cada vez mais difíceis, precisando de mais e mais recursos informáticos.  Além disso, o bitcoin tem um teto — uma quantidade máxima a ser gerada — de 21 milhões, dos quais a marca de 18 milhões já foi atingida. 

“A taxa de emissão do bitcoin é uma curva exponencial, sobe muito rápido, mas depois ela fica constante, então demora mesmo para emitir o resto. Até 2140 é certeza que todos vão ser emitidos, mas a ideia é que nesse final da curva se emita muito pouco. A previsão é que a maioria que falta vai ser emitido até 2040”, explicou o analista Rodrigo Zobaran, à CNN.

Com a necessidade de maior poder de computação quem de fato consegue lucrar com isso são aqueles que podem investir no equipamento e arcar com a conta de luz. Atualmente, segundo o Digiconomist o custo da energia toma 28% da lucratividade anual da mineração da moeda. Nesse cenário lugares com energia barata se tornam atrativos para minerar bitcoins,  e, como o sucesso de somente um aparelho é menos provável, grupos — chamados pools de mineração — se formam para tentar receber a recompensa. 
O gasto e as fontes de energia
A mineração não é a única parte desse sistema que usa muita energia, estima-se que uma única transação de Bitcoin queime 2.292,5 quilowatt-hora de eletricidade, o suficiente para abastecer um lar estadounidense típico por mais de 78 dias.

Diante da crise climática, este gasto de energia massivo gera preocupação ao se levar em conta a pegada de carbono gerada pelas usinas elétricas provedoras, onde combustíveis fósseis são comumente utilizados como fonte de energia — e vale lembrar, é muita energia. Entretanto, a fonte de energia pode variar de país para país de modo que a quantidade de energia utilizada não necessariamente se iguala às emissões de carbono. Ou seja, a fonte usada afeta diretamente a pegada de carbono da mineração de criptomoedas. 

Além da presença de combustíveis fósseis ser predominante, especialmente na China (o país que mais minera bitcoin no mundo) e nos Estados Unidos (lar da empresa de mineração 21 Inc), existe um aumento do lixo eletrônico físico, os mineradores constantemente trocam de equipamento em busca de mais poder computacional para obter sua recompensa. 

Uma solução frequentemente sugerida é a transição para energias renováveis. Em agosto de 2021, o uso de fontes renováveis na mineração foi de 25,1%. No entanto, mesmo que a transição fosse completa, não se pode deixar de notar que o método proof-of-work comete, sobretudo, desperdícios.  
O uso das criptomoedas 
Embora o intuito inicial das criptomoedas fosse sua utilização como redes descentralizadas que facilitam transações, o que prevalece no presente é seu uso enquanto bens especulativos. Alguns economistas, de acordo com Scott Hammel, CFP (sigla em inglês para Planejador Financeiro Certificado), recomendam que sejam usadas como investimentos secundários. "Alguns chamam de conta Vegas" diz o profissional. Ele sugere "Vamos manter isso longe de nossas perspectivas de longo prazo, certifique-se de que não se tornou uma parte muito grande de seu portfólio". Contudo, embora essa seja a faceta que prevalece, os demais usos não são anulados, a exemplo da Ucrânia, que em vista do conflito com a Rússia, recentemente divulgou estar aceitando doações em criptomoedas. 


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/noticia/10705/7-termos-em-ingles-usados-na-area-de-ti-e-o-que-eles-significam <![CDATA[7 termos em inglês usados na área de TI e o que eles significam]] 574i48 /noticia/10705/7-termos-em-ingles-usados-na-area-de-ti-e-o-que-eles-significam Fri, 04 Mar 2022 09:13:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Laura Paulino-Editado por Manoel Paulo) <![CDATA[Quem trabalha com tecnologia da informação sabe que existem nomenclaturas técnicas específicas do setor — e muitas delas são de origem inglesa. Conheça algumas dessas palavras e descubra seus significados.]]> <![CDATA[

Quem é iniciante em tecnologia, provavelmente já deve ter se deparado — e se surpreendido — com a imensa variedade de palavras em inglês usadas por entusiastas e especialistas no assunto. Esses estrangeirismos são parte rotineira dentro da comunicação entre profissionais do ramo — e quem deseja trabalhar no mundo digital precisa saber que é quase impossível evitá-los.

 

Durante o processo de trabalho em TI (tecnologia da informação), a utilização do vocabulário técnico da área é essencial para o melhor diálogo entre as equipes, além de ajudar a impedir mal-entendidos.

 

Se inteirar de tantas expressões pode parecer complicado, mas quem já está acostumado com palavras de origem inglesa como notebook, smartphone etc, não encontrará dificuldades em aprender novas e se manter atualizado sobre as tendências do mercado. Por isso, confira a seguir sete termos em inglês usados no universo da tecnologia e seus significados.

 

1. Backlog

Backlog, na tradução literal da palavra, significa "atraso" ou "acúmulo". Na tecnologia da informação, esse termo se refere às atividades que precisam ser feitas, o que deve ser priorizado pela equipe e o tempo esperado para realizar cada projeto.

 

Muito usado para acompanhar os fluxos de trabalho dentro de uma empresa, o backlog garante uma maior organização no gerenciamento de prazos.

 

2. Bug

Quem tem algum aparelho eletrônico com certeza já precisou lidar com os inconvenientes "bugs" no sistema.

 

Essa palavra, bastante comum na informática, representa as falhas de execução de um computador, celular ou qualquer outro dispositivo similar.

 

3. Dashboard

O dashboard funciona como um que reúne os dados mais relevantes de uma empresa. Essa ferramenta, utilizada em diversos setores corporativos (TI, marketing, finanças etc), permite acompanhar as demandas dos clientes, cronogramas, métricas e outras informações técnicas.

 

Assim como o backlog, o dashboard ajuda na gestão de projetos com mais efetividade e clareza. Um ponto importante é que esses painéis são feitos com recursos visuais e gráficos para facilitar a compreensão dos dados apresentados.

 

4. Framework

Framework, que em português significa “estrutura”, é um modelo que auxilia na solução de problemas. Nele, é possível inserir instruções para implantação, manutenção, e e gerenciamento de projetos.

 

É como se fosse um mapa onde ficam armazenadas as informações mais importantes, guias, sistemas e outros pontos necessários para o bom funcionamento e entrega de um produto.

 

5. Malware

Malware é todo software malicioso capaz de infectar dispositivos eletrônicos e prejudicar os usuários. Ele pode ser encontrado de diversas maneiras, como os famosos vírus, worms, além dos spywares que conseguem roubar e rear informações pessoais, como dados bancários.

 

Esses programas de computador são desenvolvidos por hackers, e é necessário estar sempre atento e utilizar ferramentas próprias para garantir a proteção do seu aparelho — mais conhecidas como antivírus.

 

6. Phishing

O phishing consiste em uma prática ilícita para conseguir dados pessoais e financeiros das vítimas. A fraude costuma ser realizada via e-mails, aplicativos, chamadas telefônicas, sites ou outros meios que enganam as pessoas ao se arem por empresas ou indivíduos confiáveis.

 

Esse golpe, muito comum na internet, é extremamente perigoso e pode ocasionar sérios danos, como roubo de identidade, de dinheiro, além de espionagem etc — e para recuperar o prejuízo leva tempo e bastante dor de cabeça.

 

7. Sprint

Sprints funcionam como conjuntos de tarefas que devem ser concluídas em um tempo pré definido. Bastante utilizados por profissionais de TI,  eles servem para acompanhar a evolução de um produto e agilizar as entregas.

 

O conceito de sprint está relacionado com as metodologias ágeis,  que são métodos focados em resultados e maior performance e participação da equipe. Isso significa que, dentro dessas metodologias, são executados os sprints — coordenando cada fase do projeto de maneira mais acelerada.

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/noticia/10459/lei-geral-de-protecao-de-dados-um-direito-fundamental <![CDATA[Lei Geral de Proteção de Dados 5v4z56 um direito fundamental]]> /noticia/10459/lei-geral-de-protecao-de-dados-um-direito-fundamental Mon, 14 Feb 2022 21:02:45 -0300 Tecnologia [email protected] (Mariana Lopes-Editado por Marcilio Araripe) <![CDATA[Mesmo após implementação, muitas empresas públicas e privadas estão atrasadas em relação às regras nacionais]]> <![CDATA[

Foto: Reprodução/Google
 

Imagine a seguinte situação: um usuário realiza um teste de personalidade, aparentemente inofensivo, em uma rede social. Tempos depois, ele descobre que os seus dados pessoais foram entregues, sem o seu consentimento, para uma empresa de marketing político. 

 

Essa atitude, indiscutivelmente ilegal, ocorreu, de fato, em 2018, quando foi revelado que mais de 50 milhões de pessoas tiveram suas informações vazadas para a empresa Cambridge Analytica, após a realização de testes no Facebook. Na ocasião, os dados dos usuários, bem como de seus amigos em comum na rede social, foram utilizados para traçar perfis psicológicos detalhados de eleitores dos Estados Unidos, na campanha pró-Trump. O esquema começou em 2014, dois anos antes das eleições americanas de 2016. 

 

O escândalo, além de deixar visível o abalo econômico e a quebra de reputação do Facebook, também levantou debates e dúvidas sobre a transparência e o compromisso das empresas com a proteção de dados dos usuários. 

 

No Brasil, em 2018, mesmo ano em que o esquema Facebook-Cambridge Analytica foi revelado ao mundo, foi aprovada a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei n° 13.709/2018). Inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR), a legislação da comunidade europeia para a proteção de dados, a LGPD representa um grande avanço para o país no que se refere ao tratamento de informações pessoais.  

 

Mas, afinal, o que é a Lei Geral de Proteção de Dados?

 

Em vigor no Brasil desde setembro de 2020, dois anos após a sua aprovação, a LGPD é uma Lei que busca regular as atividades de tratamento de dados pessoais, tais como coleta, transmissão, compartilhamento, descarte e armazenamento. A Lei deve ser cumprida por toda pessoa, física ou jurídica, que realize quaisquer dessas atividades de tratamento com finalidade econômica. 

 

Com o intuito de garantir o cumprimento das normas sobre proteção de dados, em 8 de julho de 2019 foram feitas algumas alterações na Lei. Foi criada, então, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão vinculado ao Governo Federal, cuja finalidade principal é fiscalizar e aplicar penalidades em caso de descumprimento com a legislação. 

 

E quais são as informações pessoais protegidas pela Lei? 

 

A LGPD protege quaisquer dados que permitam ou tornem possíveis a identificação de uma pessoa natural, tais como nome, sobrenome, e-mail, numeração de documentos e cartão de crédito, dados bancários e localização. Nesta lista, também estão incluídos os chamados “dados sensíveis”, ou seja, aqueles que revelam origem racial ou étnica, opinião política, convicções religiosas ou filosóficas, dados genéticos e também dados relativos à orientação sexual do indivíduo.  

 

Quais são os principais pontos da Lei?

 

Os principais pontos da LGPD são as bases legais e o rol de princípios. As bases legais são os fundamentos que sustentam o uso dos dados pessoais por determinada empresa, descritas no Artigo 7° da Lei. São elas:

  Consentimento do titular (aquele a quem a informação se refere); Cumprimento de obrigação legal ou regulatória; Execução de políticas públicas; Realização de estudos por órgão de pesquisa; Execução ou criação de contrato; Exercício regular de direitos; Proteção da vida; Em questões relacionadas à saúde; Legítimo interesse e; Proteção do crédito, o que deve ser feito de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.  

Já os princípios, ao contrário dos presentes em outras leis que pouco possuem desdobramentos práticos, na LGPD se materializam, como por exemplo o Princípio da Transparência, que possui como desdobramento a obrigatoriedade da empresa em possuir uma política de privacidade amplamente veiculada. São eles:

 

Princípio da finalidade; Princípio da adequação; Princípio da necessidade; Princípio do livre o; Princípio da qualidade dos dados; Princípio da transparência; Princípio da segurança; Princípio da prevenção; Princípio da não discriminação e; Princípio da responsabilização e prestação de contas. 

 

Além disso, as normas da LGPD são reguladas por fundamentos. São eles:
 

O respeito à privacidade; A autodeterminação informativa; A liberdade de expressão, informação, comunicação e opinião; A inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; O desenvolvimento econômico, tecnológico e a inovação; A livre-iniciativa, livre concorrência e a defesa do consumidor e; Os direitos humanos, livre desenvolvimento de personalidade, dignidade e exercício da cidadania pelas pessoas naturais.
 

O impacto da LGPD na vida do consumidor 

 

Com a vigência da LGPD, o consumidor ou a ter controle sobre os seus dados, exigindo a adequação das empresas ou serviços à legislação. O advogado Francisco Gomes Júnior, especialista em Direito Digital e Crimes Cibernéticos, explica que a Lei fez com que o Brasil asse a fazer parte de um rol de países que tutela os dados pessoais de seus cidadãos.

 

“Com a legislação, qualquer empresa ou pessoa física que vá manipular dados pessoais de terceiros deve informar o objetivo da utilização dos dados, a motivação, a forma que irá armazená-los e excluí-los. Além disso, os dados somente poderão ser utilizados nas hipóteses previstas na Lei, seja por meio do consentimento de seu titular, do cumprimento de obrigação legal ou regulatória, da execução de contratos ou em casos de proteção da vida e da saúde e demais bases legais”, comenta o advogado. 

 

A advogada Bárbara Carneiro, consultora da empresa Get Privacy e especialista na área de privacidade e proteção de dados, alerta que especificamente sobre relações de consumo, a preocupação deve ser redobrada.

 

“Quando estamos falando de uma relação entre pessoa x empresa, em que essa pessoa, além de ser Titular, também é consumidora, mesmo sobre a temática da LGPD, o Órgão de Defesa do Consumidor (Procon) possui competência comum com a Autoridade Nacional de Proteção dos Dados (ANPD). Prova disso foram as recentes autuações do Procon a empresas devido ao tratamento irregular de dados”, explica a especialista.  

 

Por que se adequar à LGPD? 

 

Apesar de estar em vigor no Brasil desde setembro de 2020, muitas empresas públicas e privadas ainda se mostram inadequadas às regras nacionais. É o que aponta uma pesquisa feita, em 2021, pela RD Station, empresa de tecnologia e marketing digital. Segundo o levantamento, 77% das 997 empresas que participaram do estudo se mostraram atrasadas para lidar com as sanções previstas na LGPD. 

 

A Doutora Bárbara Carneiro expõe as razões pelas quais as empresas e serviços devem se adequar à legislação. Para ela, estar em conformidade com as normas legais da Lei é um facilitador de novos negócios.  

 

“Não são raras as vezes que nos deparamos com empresas buscando a adequação pois estão sendo exigidas por um parceiro comercial ou fornecedor que se adequem à LGPD. Já vimos casos, inclusive, de empresas que perderam negócios pois não estavam adequadas no momento em que havia a intenção de contratação”, relata a advogada. 

 

Leandro Sobral, responsável pela área comercial da startup Press Manager, argumenta que a LGPD tem impactado os negócios da empresa de forma positiva e transparente. Segundo ele, a Lei traz ao cliente final confiabilidade e segurança ao contratar os serviços. 

 

“Antes de vigorar a LGPD, uma série de dúvidas surgiram e tivemos receio dos impactos negativos em nosso modelo de negócio. Então, contratamos uma consultoria jurídica que foi decisiva. Neste momento, percebemos a importância da Lei e os benefícios que ela traria para a Press Manager, além de ser uma oportunidade de melhorar diversos processos no nosso dia a dia. Toda a nossa equipe fez parte do processo, desde as mudanças no serviço prestado, até na comunicação para o nosso cliente”, argumenta. 

 

Para as empresas que ainda não estão adequadas à legislação, uma série de penalidades, tanto istrativas quanto judiciais, podem ser aplicadas. Segundo as regras, as multas diárias podem chegar a 2% do faturamento líquido no ano anterior das empresas, limitadas a R$ 50 milhões por infração. 

 

Porém, dependendo da natureza da operação da empresa, as multas de publicização da infração ou de eliminação de dados pessoais podem ser muito mais danosas, trazendo prejuízos financeiros ainda mais relevantes do que o teto estabelecido em Lei. 

 
 

Referências:

 

PEIXOTO, Andrea Stefani. Lei de Proteção de Dados: entenda em 13

pontos. Politize!, 14 de jan. de 2020. Disponível em:

https://www.politize.com.br/lei-de-protecao-de-dados/. o em:

31 de jan. de 2022.

 

Redação BBC. Entenda o escândalo de uso político de dados que derrubou valor do Facebook e o colocou na mira de autoridades. G1, 20 de mar. de 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/entenda-o-escandalo-de-uso-politico-de-dados-que-derrubou-valor-do-facebook-e-o-colocou-na-mira-de-autoridades.ghtml. o em: 2 de fev. de 2022.  

 

Um marco na regulamentação sobre dados pessoais no Brasil. STJ. Disponível em: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Leis-e-normas/lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais-lgpd. o em: 3 de fev. de 2022.

 

10 bases legais da LGPD para entender a aplicação da lei. Gatefy, 23 de abr. de 2021. Disponível em: https://gatefy.com/pt-br/blog/bases-legais-da-lgpd/. o em: 3 de fev. de 2022.


FONSECA, Mariana. LGPD: multas começam a ser aplicadas neste mês e chegam a R$ 50 milhões; saiba quanto as empresas estão preparadas. InfoMoney, 2 de ago. de 2021. Disponível em: https://labdicasjornalismo.informativocarioca.com/negocios/lgpd-multas-comecam-a-ser-aplicadas-neste-mes-e-chegam-a-r-50-mil-saiba-quantas-empresas-estao-preparadas/. o em: 3 de fev. de 2022. ]]>
/noticia/10364/produtividade-na-era-digital-como-diminuir-a-procrastinacao-usando-o-celular <![CDATA[Produtividade na era digital 4z3m28 como diminuir a procrastinação usando o celular?]]> /noticia/10364/produtividade-na-era-digital-como-diminuir-a-procrastinacao-usando-o-celular Fri, 11 Feb 2022 12:03:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Laura Paulino-Editado por Manoel Paulo) <![CDATA[Com o auxílio da tecnologia, aumentar a produtividade pode ser mais simples. Entenda como aplicativos mobile de gestão de tarefas podem ajudar a manter uma rotina proveitosa.]]> <![CDATA[

A procrastinação é um comportamento muito comum e significa adiar alguma atividade, deixar para fazer algo de última hora e, consequentemente, ter problemas para cumprir prazos.

 

Para mudar essa situação, é importante gerenciar o tempo com responsabilidade, organizando o dia de acordo com a prioridade de cada tarefa. Para isso, o celular pode ser um aliado, já que existem aplicativos específicos para ajudar quem precisa adotar novos hábitos de vida.

 

Há opções adequadas às necessidades de cada usuário — seja para quem quer focar mais nos estudos, trabalho ou apenas controlar melhor seus horários. Inúmeros sistemas de listas, cartões, lembretes, etc. possuem a finalidade de facilitar o planejamento dos afazeres diários e estão disponíveis gratuitamente para smartphone.

 

Se você pretende usar a tecnologia como solução para ser mais produtivo, confira a seguir algumas alternativas de aplicativos ideais para essa função.

 

1. Evernote
 

O Evernote é uma ferramenta multifuncional. Nele é possível adicionar anotações, lembretes, checklists, além de guardar arquivos e imagens. Quem é iniciante na plataforma pode começar usando a funcionalidade “Cadernos”, em que dá para registrar e organizar notas em diversos formatos — como fotos, vídeos, documentos, entre outros.

 

Disponível para Android e iOS, o aplicativo possui templates de notas que combinam com assuntos diversos — como viagens, reuniões e aulas, por exemplo. Assim, você consegue escolher o que mais se encaixa com a sua demanda. O Evernote também permite registrar datas, prazos, além de categorizar seus cadernos com etiquetas para deixar tudo mais fácil de ser encontrado. 

 

2. Google Keep
 

O aplicativo Google Keep também pode ser usado para guardar notas e lembretes, separando por cores e marcadores. Esse serviço permite que você grave áudios, desenhe na tela e até mesmo transcreva textos de uma imagem. Na função “Microfone” é possível gravar áudio e texto, por meio do reconhecimento de voz.

 

Para quem gosta de listas, o Keep tem a funcionalidade de criar checklists e marcar os tópicos que não precisam ser mais feitos. O app — tanto para Android quanto iOS — também permite compartilhar suas anotações e adicionar colaboradores para ajudar na edição.

 

3. Microsoft To Do
 

O Microsoft To Do é outra opção para gerenciar tarefas por meio de listas. No menu principal da ferramenta existe a função “Meu Dia”, perfeito para adicionar as atividades diárias. O diferencial dessa funcionalidade é que o recurso sugere tarefas baseadas na rotina do usuário.

 

Outras funções como “Importante” e “Planejado” auxiliam na definição de prioridade de cada tarefa e notificam prazos que estão se esgotando. Também é possível organizar suas anotações por cores, categorias e assuntos. O app pode ser baixado em celulares Android e iOS.

 

4. Notion
 

O Notion é um aplicativo bastante versátil e ideal para criar ambientes customizáveis e com diversas funções que ajudam a te manter mais produtivo. É possível criar notas, listas, quadros, tabelas etc — ou seja, a plataforma é completa e ajuda quem precisa gerenciar tarefas importantes ou só quer registrar informações para visualizar no futuro.

 

O app pode ser baixado para Android e iOs, e o seu diferencial é que dá para adicionar conteúdos de outras plataformas, como o Evernote, Google, além de documentos do Word e Excel. Essa funcionalidade é útil para quem já usava outro aplicativo e deseja migrar para o Notion sem perder as informações anteriores. São mais de 200 softwares disponíveis para essa função.

 

5. Trello
 

O Trello é outro app muito completo para organizar suas atividades, criar listas, cartões, além de adicionar pessoas que podem comentar e anexar arquivos nos seus projetos. Assim como o Notion, é possível customizar a área de trabalho e deixar mais adequado ao que você precisa.

 

A ferramenta — para Android e iOS — é uma ótima para quem possui uma empresa e precisa gerenciar as atividades da equipe e compartilhar informações sem precisar enviar e-mails ou realizar reuniões. Nos estudos, o Trello pode auxiliar no planejamento de tarefas, registro de conteúdos, prazos etc.

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/noticia/10296/s-de-celulares-relatam-receber-ligacoes-do-proprio-numero <![CDATA[Usuários de celulares relatam receber ligações do próprio número]] 4x6wn /noticia/10296/s-de-celulares-relatam-receber-ligacoes-do-proprio-numero Sun, 06 Feb 2022 14:20:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Pedro Ferreira-Editado por Maria Paula Ramos ) <![CDATA[Uma nova técnica chamada de “spoofing” pode estar por trás dessas ligações de acordo com especialistas]]> <![CDATA[Usuários de celulares relataram ter recebido ligações do próprio número nos últimos meses. Algumas pessoas do Ceará informaram ter recebido esse tipo de ligação, de acordo com o g1. Há relatos também do Estado de São Paulo.

Maria Ferreira, moradora de Ibiapina, na zona norte do Estado do Ceará, recebeu uma ligação do próprio no último dia (18) de janeiro. “Fiquei sem entender quando vi um número idêntico ao meu me ligando. Eu atendi no susto, mas logo desliguei”, relata Maria. Em Fortaleza o Procon os consumidores que receber essas ligações do próprio número devem fazer denúncia ao Procon.  As denúncias devem ser feitas por meio do número 151 ou de forma online

“O Procon reforça a necessidade de notificar os casos ao órgão. No ato da denúncia os usuários devem informar o dia e horário da ligação do próprio número e que também façam a reclamação na sua operadora.” 

Foto: Pixabay
Em entrevista ao tiltuol, Emilio Simoni, especializado em segurança digital da PSafe, uma empresa de cibersegurança. Afirmou que "ninguém detectou o novo golpe". Diante disso, "não conseguiu definir se é um ataque novo ou se é um boato."
"O que pode acontecer é que isso pode ser usado para conseguir o 'token' de liberação [de aplicativos] por meio de engenharia social", afirmou. Anatel
De acordo com o portal tiltuol, a agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou ainda desconhecer formas de roubar dados por meio de ligação telefônica de voz. "O cenário técnico mais provável no caso relatado pelo Procon é de alguma engenharia social feita pelo hacker que leva o consumidor, enganado, a digitar ou falar suas informações pessoais", diz a Anatel. ]]>
/noticia/10243/anatel-aprova-compra-da-oi-movel-pelas-operadoras-claro-tim-e-vivo <![CDATA[Anatel aprova compra da Oi Móvel pelas operadoras Claro Tim e Vivo ]] 4q1024 /noticia/10243/anatel-aprova-compra-da-oi-movel-pelas-operadoras-claro-tim-e-vivo Fri, 04 Feb 2022 13:51:45 -0300 Tecnologia [email protected] (Gilcemara Gama-Editado por Manoel Paulo) <![CDATA[A Operadora Oi vendeu por 16,5 bilhões a sua rede de telefonia móvel, Oi móvel, com o objetivo de pagar dívidas, a venda ainda será analisada pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade). ]]> <![CDATA[O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou em 31 de janeiro, a venda da rede de telefonia móvel da Oi para as operadoras Claro, Tim e Telefônica, a proprietária da marca Vivo. A autorização ocorreu com algumas condições para o processo de migração que será acompanhado pela Superintendência de Relações com Consumidores da Anatel.  

As adquirentes precisarão cumprir algumas condições, entre elas estão: apresentar o plano de transferência dos números de celular; estar em dia com as responsabilidades fiscais; apresentar garantias referentes aos compromissos de abrangência ainda pendentes de atendimento; não migrar automática de fidelização nem cobrança de ônus contratual por eventual quebra de fidelização dos contratos dos usuários de produtos da Oi Móvel, incluindo combos.  

As operadoras terão que apresentar um plano de comunicação aos consumidores com o cronograma referente ao processo de migração, os canais de comunicação para tirar dúvidas do consumidor, o direito de escolha de planos de serviço iguais ou semelhantes aos contratados com a Oi, direito à privacidade dos dados e direito de portabilidade a qualquer momento.  

A Operadora Oi vendeu por 16,5 bilhões a sua rede de telefonia móvel, Oi móvel, através de um leilão realizado em dezembro de 2020, com o objetivo de pagar dívidas, mas a transação para ser concluída precisava da aprovação da Anatel e do Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade). 
 
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/noticia/10236/metaverso-utopia-ou-distopia <![CDATA[METAVERSO 6p2f64 Utopia ou Distopia?]]> /noticia/10236/metaverso-utopia-ou-distopia Fri, 04 Feb 2022 11:11:45 -0300 Tecnologia [email protected] (Liza Modesto-Editado por Manoel Paulo) <![CDATA[Em 2021, a empresa que faz 17 anos na sexta (dia 4), anunciou a mudança de nome: de Facebook, para Meta. Mas o que esse o quer dizer? ]]> <![CDATA[  Ao anunciar a mudança do nome da marca, o CEO da Meta, antiga Facebook, Mark Zuckerberg, explicou em sua carta do fundador que o nome representaria seus esforços e intenções frente ao metaverso, ancorando a identidade da empresa nesse projeto. 

O termo metaverso foi cunhado por Neal Stephenson em seu livro de ficção científica Snow Crash. Publicado em 92, o livro apresenta um ambiente que mistura o real e o projetado, tem uma experiência imersiva no mundo virtual. O o à imersão se dá pelos terminais que projetam uma tela de realidade virtual nos óculos usado pelo usuário, que aparece e interage através de um avatar, ou seja, uma representação sua nesse espaço.

A ficção foi um sucesso e grandes nomes do Vale do Silício (região na Califórnia considerada um polo industrial que abriga múltiplas empresas de tecnologia) a adotaram como leitura obrigatória para seus funcionários. Levando ao literal, a ironia apresentada na distopia. 

Zuckerberg chama o metaverso de "internet incorporada" e afirma que será "o futuro da internet". Isso porque o metaverso pretende ser um conjunto de ambientes virtuais, um híbrido das plataformas que vemos hoje, onde seremos capazes não somente de interagir mas também de imergir, isto é, nas palavras do empresário: "ao invés de somente ver o conteúdo, você está nele".  

Similar ao fictício, o metaverso proposto também é ado por meio de tecnologias de realidade virtual (ou VR, sua sigla em inglês) — bem como tecnologias de realidade aumentada (ou AR, na sigla em inglês) — além de também mediar a interação do usuário por avatar. 

Embora a semente do metaverso já existisse para o empresário há muito tempo, a transição do nome da empresa ocorreu três semanas depois do depoimento prestado por s Haugen, ex-funcionária do Facebook, ao Senado dos Estados Unidos. Isto é, em meio ao escândalo conhecido como "Facebook Papers" em que Haugen divulgou documentos internos da empresa para autoridades e imprensa estadunidense. A ex-funcionária denuncia a forma que a rede social coloca o lucro acima da segurança e do bem estar público. "A liderança da empresa sabe como tornar o Facebook e o Instagram mais seguros, mas não querem fazer as mudanças necessárias, pois colocaram os seus lucros astronômicos acima das pessoas e escolheram crescer a qualquer custo"    Gêmeos digitais E não é só o facebook, a Epic Games, empresa responsável pelo jogo Fortnite, também tem investido em projetos para o metaverso. A Microsoft está investindo e tem a intenção de construir um "metaverso empresarial". Em 2021, lançou a plataforma Mesh que possibilita a realização de reuniões com hologramas e espaços virtuais únicos. Paralelo a isso, a empresa tem uma outra iniciativa envolvendo o Xbox. O formato de reuniões fornecido pela Mesh tem o intuito de simular o senso de presença ao oferecer dinamismo para a interação. 

Essas são palavras chaves para entender o metaverso e sua composição de gêmeos digitais (ou digital twins), ou seja, simulações de coisas reais, por exemplo: um ambiente simulado de sala de reunião.  

O contato entre o mundo digital e físico foi ampliado nos últimos dois anos devido a pandemia da covid-19, onde o uso da tecnologia digital se tornou crucial para muitos aspectos do cotidiano devido a necessidade de isolamento social. Recorrer à internet para contato social, transações financeiras e trabalho foi a realidade de muitos. Durante o confinamento, a média diária de uso de dispositivos subiu em 5 horas, com usuários grudados à tela por cerca de 17,5 horas por dia. Hoje, a plataforma Zoom ultraa 300 milhões de usuários, trinta vezes a mais do que se tinha em dezembro de 2019.  

A barreira entre os dois mundos, entretanto, não é intransponível. As tecnologias de comunicação mudam não somente as formas de interagir no dia-a-dia, como as de consumir (pense nos serviçoes de streaming, por exemplo).  O digital traz impactos reais ao cotidiano e às relações humanas. 

A dinâmica de imersão, embora seja comumente associada ao mundo dos video games, terá muitos outros braços nos planos de Zuckerberg. A plataforma pretende permear o tecido de nossas vidas: entretenimento, economia, trabalho, lazer, contato social, etc. Isto é, uma infraestrutura digital — que pertence a Mark Zuckerberg. Afinal, internet também não é apenas para o entretenimento, mas serve à todos os aspectos da vida cotidiana, os que o "sucessor" da internet planeja seguir. Vale lembrar as promessas iniciais da internet, que se fazem presentes aqui também: liberdade, decentralização, democratização da informação.  A infraestrutura digital e os aparelhos para á-la "Pense em quantas coisas físicas que você tem hoje e que podem se tornar apenas hologramas no futuro. Sua TV, seu espaço de trabalho com vários monitores, seus jogos de tabuleiros e mais – em vez de objetos físicos construídos em fábricas haverá holograma desenhados por criadores ao redor do mundo"  disse Zuckerberg em sua carta do fundador.   O investimento em equipamentos necessários para ter o ao metaverso — como fones de realidade virtual e óculos de realidade aumentada — também é notável. Em 2014,  a corporação do bilionário (ainda Facebook, na época), comprou a Oculus, empresa criadora do Oculus Rift, óculos de realidade virtual.

A Meta, então, seria dona da infraestrutura digital e dos meios para á-la. Ou seja, seria capaz de realizar uma distribuição vertical. Em oposição às redes sociais, que dependem de outros produtos e serviços, o metaverso fornece o meio por onde ar os serviços. Isso tudo em um cenário em que as plataformas digitais cada vez mais constituem um ambiente onde o trabalho, vida social e entretenimento cada vez mais se dão em contextos prontos para monetização instantânea.
 
A empolgação de muitos com o projeto é justificada, mas é necessário, especialmente após os diversos escândalos envolvendo a empresa e o comprometimento da segurança e do bem-estar social em prol do lucro, estar atento.

Nessa reconfiguração do mito da caverna de Platão, as sombras na parede — simulações do mundo real — devem suplementá-lo, e não substituí-lo.   ]]>
/noticia/10118/apos-pressao-twitter-inclui-ferramenta-para-denunciar-fake-news-no-brasil <![CDATA[Após pressão 343w5b Twitter inclui ferramenta para denunciar fake news no Brasil]]> /noticia/10118/apos-pressao-twitter-inclui-ferramenta-para-denunciar-fake-news-no-brasil Mon, 24 Jan 2022 01:24:30 -0300 Tecnologia [email protected] (Leonardo Pereira-Editado por Maria Paula Ramos ) <![CDATA[A pressão de usuários da rede fez a plataforma incluir o Brasil na lista de países testes para a nova ferramenta contra a desinformação]]> <![CDATA[Desde o início da pandemia de covid-19, as redes sociais foram, e são, um ambiente propício para a proliferação de notícias falsas e distorcidas. No início, curas milagrosas e receitas absurdas como beber desinfetante para matar o coronavírus circularam de forma ampla nas redes sociais. Com os estudos, testes clínicos e aprovação dos imunizantes contra o Sars-Cov-2, vieram as fake News sobre as vacinas, e pouco foi feito pela maioria das redes sociais, e o twitter não foi muito diferente.

No twitter, grupos extremistas e antivacina encontraram um espaço livre para propagandear informações distorcidas sobre a pandemia, sem punição e sem restrições da plataforma. Outras redes sociais como Youtube e Instagram criaram mecanismos para denunciar publicações falsas relacionadas à COVID-19.

Nas últimas semanas, os usuários da plataforma têm pressionado a rede para agir contra a desinformação, propondo que a ferramenta para combater às Fake News— utilizada pela empresa em outros países— fosse implementada no Brasil. Estados unidos, Coreia do Sul e Austrália já dispõem da funcionalidade desde agosto de 2020, o recurso ainda está em fase de testes.

Em comunicado oficial, o Twitter Brasil disse que apenas 10% dos tuítes denunciados e analisados pela sua equipe, violavam as políticas de privacidade da plataforma, o que indica a necessidade de melhorias no processo. o recurso já recebeu quase 4 milhões de denúncias referentes a dois milhões de diferentes tuítes publicados por 64 mil contas distintas, segundo a plataforma.

“É importante entender que a aplicação de nossas políticas em relação a conteúdo enganoso no Twitter é feita principalmente de forma proativa, sem a necessidade de denúncia. A opção de denúncia nos ajuda a entender como essa ferramenta pode contribuir para melhorias em nossos esforços para identificar conteúdo potencialmente enganoso no Twitter em termos de agilidade e abrangência.” afirma a empresa em nota.


É SUFICIENTE?
Para o Diretor executivo do instituto de tecnologia e sociedade, Fabro Steibel, em entrevista para o Estadão Notícias, essa medida sozinha é insuficiente e explica que uma averiguação secundária é necessária.
“É essencial ter uma averiguação secundária da informação. Quando alguém reporta, você tem que ter um mecanismo para peneirar aquilo, para saber o que é verdadeiro e o que não é. Nesse processo é que entram os fact-checkers [checadores]. Eles são uma comunidade essencial para pegar essas informações denunciadas e fazer a primeira triagem.” 

Steibel também cita a tríade da desinformação que lucra com a produção de notícias falsas. Essa tríade é composta de políticos, pessoas anônimas que são financiadas pela indústria da desinformação e de profissionais de mídia que lucram através da polarização, que consequentemente gera visualizações. E para ele, o calcanhar de aquiles da desinformação é o follow the money, siga o dinheiro.

“São pessoas que vão ganhar milhões de visualizações, que vão ganhar dinheiro pelo clique, que vão criar conglomerados empresariais a partir desse dinheiro. Eles começam amadores, se profissionalizam e viram empresas de comunicação. Temos que ir atacando naquelas empresas de comunicação que surgem a partir da produção de fake News. “  pontua Fabro


Apesar de parecer apenas mais uma rede social, o twitter consegue pautar muitos debates fora da plataforma. É exatamente neste ponto que está a preocupação dos usuários e especialistas em tecnologia. As fake news feitas e postadas no microblog, rapidamente chegam aos grupos de WhatsApp e Telegram, antes mesmo de serem derrubadas.  O financiamento e impulsionamento de postagens falsas sobre a pandemia da Covid-19 pode ser moderado pela empresa. A estratégia de “shadowing” , que consiste em frear o impulsionamento do conteúdo suspeito até que ele seja removido.

Todavia, apesar da implementação da nova função de denúncia na rede social, usuários ainda questionam a demora e o retorno do Twitter para agir contra a desinformação. O movimento Sleeping Giants Brasil, engajado na luta contra o financiamento do discurso de ódio e das Fake News nas redes sociais, foi um dos idealizadores do tuitaço em forma de protesto, que aconteceu no começo de janeiro intitulado de #TwitterApoiaFakeNews e que cobrava da plataforma mais rigidez no combate às notícias falsas. Recentemente, o perfil alertou para a demora da rede social em suspender contas que infrinjam os termos de uso.
 

O Twitter sinalizou a QUINTA postagem do Fiuza como ENGANOSA

Mesmo com a ferramenta de denúncias implementada, a conta ainda não foi suspensa. Lembrando que 5 ou mais transgressões configuram numa suspensão permanente segundo os termos de uso.#DenunciaFakeNews pic.twitter.com/PVAOi8pI4D

— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) January 18, 2022

COMO DENUNCIAR
Confira abaixo, o tutorial de como de denunciar conteúdos falsos sobre a pandemia no Twitter:
1-Clique nos três pontinhos localizados no lado direito de cada tweet e e "Denunciar Tweet"
2-Selecione a opção "As informações são enganosas"
3-na sequência você pode escolher entre as opções "política", "saúde" ou "outra coisa"
 

A ferramenta para denunciar fake news já está disponível depois de pressionarmos o Twitter. Agora precisamos denunciar as fakes. Fizemos um pequeno tutorial #DenunciaFakeNews pic.twitter.com/Qs3iPFb5fb

— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) January 17, 2022

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/noticia/10000/semana-nacional-de-ciencia-e-tecnologia-apresenta-inovacoes-ao-publico <![CDATA[Semana Nacional de Ciência e Tecnologia apresenta inovações ao público]] 1r1g2h /noticia/10000/semana-nacional-de-ciencia-e-tecnologia-apresenta-inovacoes-ao-publico Fri, 17 Dec 2021 13:39:15 -0300 Tecnologia [email protected] (Valeska de Melo-Editado por Manoel Paulo) <![CDATA[

A 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), teve como tema: “A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta.

O evento gratuito contou com a participação de atores sociais reconhecidos como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o chefe da Comunicação Social do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Eduardo Loyolla e o geólogo do Observatório Nacional, Lucca Franco, entre outros.

 No decorrer da semana, foram apresentados Kits de diagnóstico para identificação de antígenos e anticorpos contra a covid-19 desenvolvido pela Financiadora de Estudos e Projetos(Finep).

“A semana acontece com todas as precauções existentes e recomendadas. Temos exposições de todas as nossas unidades de pesquisa, temos exposições do Ministério da Educação também, além de inspiração e-talvez- financiamento para quem quer empreender nas áreas de ciências e tecnologia”, afirmou em entrevista à TV Brasil o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Neste ano foram apresentadas inovações tecnológicas como a reprodução do Amazonia-1, primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil e exposta no estande do INPE. 

“É um satélite 100% brasileiro de sensoreamento remoto, é como se ele fotografasse o planeta. Nossa intenção com ele é monitorar todo o território brasileiro e, havendo necessidade, também compartilhar imagens com outros países. O outro que também está aqui no estande é o feito em parceria com a China, o CBERS 04A, o último que lançamos”, explicou Eduardo Loyolla, chefe da Comunicação Social do INPE.

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/noticia/9921/metaverso-entenda-o-que-e-e-quais-sao-as-promessas-futuras-para-o-mundo-digital <![CDATA[METAVERSO 6p2f64 entenda o que é e quais são as promessas futuras para o mundo digital]]> /noticia/9921/metaverso-entenda-o-que-e-e-quais-sao-as-promessas-futuras-para-o-mundo-digital Fri, 10 Dec 2021 17:30:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Clara Beatriz Ferreira-labdicasjornalismo.informativocarioca.com) <![CDATA[A expectativa é de que esse novo espaço virtual seja o futuro das interações sociais no mundo digital, onde as diversas tecnologias englobadas pelo Metaverso, proporcionam uma imersão híbrida ao usuário. ]]> <![CDATA[

Com o anúncio do fundador e diretor do Facebook, Mark Zuckerberg, a chegada do novo espaço virtual, atribuiu a mudança do nome a um contexto de planos da empresa para construir um "metaverso" - um mundo online onde as pessoas podem jogar, trabalhar e se comunicar, muitas vezes usando aparelhos de realidade virtual. 

 

O metaverso é um mundo digital, que une em seu universo virtual, tecnologias de realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA).  Diversas plataformas já experienciam as diferentes funcionabilidades do ciberespaço, entretanto, o ambiente criado pelo metaverso promete investir em uma forma de tecnologia mais ampla, a partir de tecnologias de imersão.

 

Essas evoluções associadas aos meios ligados à internet englobam diversos nichos sociais, como as comunidades on-line, jogos de multiusuários e realidade aumentada, que permitem a troca de conteúdos e informações entre diferentes usuários. Nesse contexto, os efeitos desse espaço virtual se faz presente por toda economia, política e outras dimensões socioculturais.

 

A partir desse ambiente que difunde conhecimento compartilhado e ampliado dentro das redes as experiências compartilhadas se transformam em aprendizagem coletiva, e os usuários desse meio am a ter o a todo tipo de informação na palma da mão devido à praticidade e as diferentes funções de interatividade dentro do ciberespaço. 

Os espaços virtuais que constituem o Metaverso reúnem a utilização de Realidade Virtual, Realidade Aumentada, associada à internet, com aspectos das redes sociais, podendo implementar a utilização de conceitos dos games e criptomoedas.

Dessa forma, grande nomes de desenvolvedoras de jogos como a Epic Games inseriu funcionalidades que dispõem imersões híbridas dentros dos games, tal como, shows de artistas dentro do Fortnite, que reúnem milhões de espectadores, além de jogos como Pokemon Go e Pokemon Unite que utilizam conceitos já citados como parte desse espaço virtual, e exemplos de práticas executadas dentro do Metaverso.

Segundo o plano descrito por Zuckerberg “a Meta vai dialogar com legisladores, especialistas, acadêmicos, sociedade civil e parceiros da indústria para ajudar a dar vida ao metaverso, que funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandidas em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Não é necessariamente sobre ar mais tempo online, mas tornar mais significativo o tempo que você está online".

A empresa busca criar um mundo virtual onde as pessoas possam construir avatares e se conectarem de qualquer parte do mundo. Será possível ver filmes e shows, praticar exercícios físicos, encontrar amigos, conhecer pessoas, além de permitir ao usuário visitar lojas virtuais em 3D para realizar a compra de produtos.

Mark também declarou que "o metaverso é a próxima evolução em uma longa jornada de tecnologias sociais. A Meta não construirá, não será a dona e nem poderá realizar sozinha o metaverso. A construção do metaverso será similar ao processo que levou à criação da internet, e não ao lançamento de um app individual".

Outro segmento proposto pelo Facebook para o espaço do Metaverso é o Horizons Workroom, que funciona como um espaço de reuniões virtuais onde os avatares podem interagir entre si, criando um espaço colaborativo como se as pessoas estivessem no mesmo lugar.


Mas o Facebook não é a única dentre as grandes empresas de tecnologia que estão desenvolvendo conceitos desse tipo.

A Microsoft comentou recentemente sobre a criação de um "metaverso para empresas", com base no Microsoft Teams, a plataforma de reuniões que se popularizou durante a pandemia. Com ele, segundo a empresa, será possível oferecer espaços virtuais para eventos, reuniões e oportunidades de networking.

"A realidade virtual já está impulsionando programas de formação de vários setores, criando ambientes que seriam caros, perigosos ou limitados no mundo real", segundo seus especialistas em um relatório de 2020.

Acredita-se em uma experiência de imersão e emoção, que pode ser muito mais emocionante que a formação tradicional no local de trabalho, pode estimular a memória e ser muito mais eficaz no aprendizado de novas habilidades e procedimentos.
 

Entretanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido antes dessas promessas serem devidamente postas em prática e finalmente obter o Metaverso materializado.

O ex-engenheiro da IBM Thomas Frey recorda que a infraestrutura da internet, a possibilidade de ter um grande número de participantes interagindo em tempo real, as barreiras do idioma e os problemas de latência (o tempo decorrido para abrir uma página web ao clicarmos nela) são os principais desafios do Metaverso.

Serão necessários computadores e chips de processamento de gráficos e vídeo mais potentes e as companhias mais importantes do setor, como NVIDIA, AMD e Intel, já estão incluídas neles. O desenvolvimento de toda essa tecnologia oferecerá novas oportunidades de negócios para todos os fabricantes de microchips.

Outros meios que prometem ar por transformações são muitos, dentre eles o da educação, o comércio e o trabalho em escritórios e companhias.


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/noticia/9829/instagram-encerrara-aplicativo-de-mensagens <![CDATA[Instagram encerrará aplicativo de mensagens]] 371u1o /noticia/9829/instagram-encerrara-aplicativo-de-mensagens Fri, 03 Dec 2021 09:40:30 -0300 Tecnologia [email protected] (Valeska de Melo-labdicasjornalismo.informativocarioca.com) <![CDATA[

O aplicativo de mensagens do Instagram, Threads, encerrará o funcionamento neste mês. Conforme a empresa, os usuários receberão um comunicado de aviso. 

Lançado em 2019, o Threads foi criado para servir como um alternativa para o Direct do Instagram. Com ele, era possível publicar atualizações nos status.

Segundo o Instagram, o app de mensagens não será mais necessário, pois a empresa percebeu que a rede social já tem as funções para a comunicação entre as pessoas. Dessa maneira, ele investirão apenas nas atualizações.

“Sabemos que as pessoas se preocupam em se conectar com seus amigos próximos, e vimos isso especialmente nos últimos anos, com o crescimento das mensagens no Instagram. Agora estamos concentrando nossos esforços em melhorar a forma como você se conecta com amigos próximos no Instagram e descontinuando o aplicativo Threads ”, um porta-voz do Instagram confirmou ao TechCrunch.

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/noticia/9805/os-e-books-estao-em-alta-e-o-livro-impresso-esta-cada-vez-menos-sendo-consumido <![CDATA[Os e 3d6k6g books estão em alta, e o livro impresso está cada vez menos sendo consumido]]> /noticia/9805/os-e-books-estao-em-alta-e-o-livro-impresso-esta-cada-vez-menos-sendo-consumido Tue, 30 Nov 2021 21:41:00 -0300 Tecnologia [email protected] (Alessandra Barbosa-editado por Larissa Nunes) <![CDATA[Com ajuda da tecnologia os livros digitais vem conquistando espaço, e se tornando os queridinhos do momento]]> <![CDATA[O meio tecnológico tem avançado constantemente nos últimos anos, e todas as mudanças provocadas surtiram algum tipo de efeito. A agilidade e necessidade de ter quase tudo em um único clique, fez com que o mercado de livros virtuais aumentasse em significado número.

Uma pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) apontou que a porcentagem vem crescendo desde 2014, mas, com a chegada da pandemia alguns hábitos foram afetados e tiveram que mudar, com eles a proibição de ir até bibliotecas públicas, fazendo essa contagem subir ainda mais. A pesquisa mostra que o mercado é altamente segmentado não apenas pelo preço, mas pelo gênero das obras, o relatório aponta que o brasileiro costuma adquirir mais e-books na faixa dos R$ 40,00, trazendo destaques para os gêneros de ficção científica e fantasia, romances e thrillers (livros de crime ou terror).

Algumas editoras como a Pontocom e a Viseu investiram nesse projeto e ficaram bem surpresas em relação aos resultados. Diante de toda facilidade que a internet oferece o que não faltam são opções para obter essas leituras digitais. Existem as lojas virtuais, serviços de , e até mesmo obras de financiamento coletivos.
  Infográfico com dados sobre os livros impressos e virtuais.
Em entrevista com Eduardo Freitas que é funcionário da livraria Imperatriz na cidade de Caruaru-PE, ele conta que houve sim uma diminuição significativa na compra dos livros físicos, e que essa queda ficou na casa dos 55%. Agora as pessoas estão mais conectadas, e perceberam que dá para associar essa tecnologia a uma leitura diária. Há quem não dispense o livro tradicional, mas esse público já não é tão grande quanto antes.”
  Estante de biblioteca municipal com livros físicos.
Para analisar melhor todos esses dados, foi publicado uma edição especial “Covid-19 special edition Brazil” do conhecido relatório internacional “Digital consumer book Barometer” que fez essas análises com base em vendas de e-books em alguns países, e assim ficou constatado uma média de que, a cada dez leitores, seis preferem os digitais. É difícil dizer por quanto tempo essa prática deve continuar, mas os números mostram um futuro promissor para livros virtuais, com aumento inquestionável no número de vendas nos últimos anos. Aparentemente, o livro impresso é um sobrevivente, que viu nascer, crescer e morrer mídias como LP, fita cassete, CDs e DVDs e continuou de pé, mas que está sendo “trocado” pela praticidade de ter uma biblioteca inteira no aparelho digital.

Livro digital, e-book.


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