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A responsabilidade da imprensa na crise democrática mundial

Entenda os motivos pelos quais o jornalismo não está isento às críticas quando o assunto é a preservação da democracia

Julia dos Santos - Editado por Ynara Mattos
02/11/2021 10h23 - Atualizado em 02/11/2021 às 09h02
4 Min
A responsabilidade da imprensa na crise democrática mundial
(Reprodução: Marcos Corrêa/PR)
No Brasil e no mundo, a proteção à democracia sempre foi uma pauta levantada por milhares de ativistas. Definido pelo 16º presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, como “o governo do povo, pelo povo, e para o povo”, o regime democrático está presente em mais de 167 países ao redor do globo. No entanto, sua popularidade não impediu com que o Brasil fosse classificado como o quarto país que mais se afastou da democracia em 2020 em um ranking de 202 países, conforme o relatório Variações da Democracia (V-Dem), do instituto de mesmo nome ligado à Universidade de Gotemburgo, na Suécia. E, na perspectiva da jornalista Eliane Brum, a imprensa brasileira também é responsável por essa crise.

Em entrevista à LatAm Journalism Review, Eliane afirmou que “A imprensa precisa fazer um mea-culpa sobre o seu papel na eleição de presidentes ‘neofascistas’, como Jair Bolsonaro e Donald Trump”. Além dessa fala, a também escritora e documentarista declarou: "Sim, há o fenômeno da pós-verdade, da auto verdade, das fake news etc. Mas a imprensa também perdeu credibilidade junto à população, por suas próprias escolhas editoriais, comerciais e políticas, bem pouco transparentes. E, porque, em vários países e também no Brasil, grande parte da população não se sentia representada pela cobertura da imprensa nem se reconhecia nela. Sem enfrentar essas contradições e responsabilidades, será difícil avançar num momento tão complexo e difícil como o atual".

Embora o tema faça parte de uma discussão marcada por controvérsias, esse não é o primeiro registro de descontentamento em relação à atuação do jornalismo frente às ameaças anti-democráticas registradas no Brasil durante os últimos anos. Um exemplo dessa insatisfação são as críticas postadas nas redes sociais sobre o teor ideológico de jornais como a Folha de São Paulo, que, durante as eleições de 2018, foi apontada como uma das principais aliadas para a eleição do presidente Jair Bolsonaro.

Leia também:

O papel do Jornalismo na preservação da democracia
O "efeito Bolsonaro" na imprensa

 

 “A cloroquina do jornalismo talvez seja essa falácia da imparcialidade, a falácia da objetividade como aquele lugar sagrado do jornalismo em que ouvir os dois lados vai prevalecer, mesmo quando o outro lado é o fascismo. Mesmo quando o outro lado é a destruição absoluta de tudo que nos conecta como nação, como cidadãos, como seres humanos”, afirma a jornalista e professora da PUC Minas, Verônica Soares.

Com um posicionamento semelhante ao de Eliane Brum, ela também reconhece: “Nos últimos anos, o jornalismo brasileiro tem perdido oportunidades de se engajar com o compromisso fundamental e ético que deveria ser da nossa profissão, que é de traçar essa linha do inaceitável”.

A democracia brasileira não é, e nunca será, a única comprometida pela relação turbulenta entre a política e o jornalismo. Afinal, não é atoa que termos como “fake news” foram popularizados no país cujos habitantes definem como o responsável por criar o modelo de regime democrático utilizado pelo restante do mundo atualmente. No entanto, essa semelhança não deve ser motivo de tranquilidade para nenhuma nação pelo contrário, ela deve ser estudada e combatida, sempre que necessário.

Seja no Brasil ou no exterior, é fundamental reconhecer a relevância do fact checking no combate às crises democráticas. De modo que essa atividade seja realizada de maneira efetiva, a estudante de Jornalismo da PUC Minas, Dara Russo, recomenda algumas medidas a serem tomadas:
 

“Nesse cenário de fake news e pós-verdade, a vigilância com as notícias e a correção dessas informações erradas são ações que podem ser tomadas. Buscar em sites de checagem e compartilhá-los com as pessoas do nosso ciclo social, lembrar essas pessoas de conferir a confiabilidade dos sites, etc”. Dessa forma, imprensa e público podem se unir, mesmo que de forma indireta, contra uma ameaça que coloca a liberdade de todos em risco atualmente.


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