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I contra Pazuello e Bolsonaro deve acontecer em 2021, afirma Maia

Para o ex-presidente da Câmara, a instauração de uma I deve ocorrer antes da abertura de um impeachment

Lucas Rodrigues - Editado por Maria Paula Ramos
24/03/2021 18h39 - Atualizado em 24/03/2021 às 18h22
5 Min

Segundo o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), a instauração de uma I (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia poderá ocorrer neste ano. Em entrevista ao programa “Provoca” da TV Cultura nesta terça feira (23), Maia disse que a I seria a melhor forma de pressionar o governo antes de um processo de impeachment.

“Dependemos muito dos presidentes das duas casas, mas acho que a cada dia que a, a pressão, no mínimo, por uma investigação vai ser maior e vai acabar acontecendo em algum momento no ano de 2021”, afirmou.

“Desde o final do ano eu defendo que a gente consiga fazer uma I. No caso do Collor, teve primeiro uma I, depois o processo de impeachment. Nesse momento da pandemia, se nós pudéssemos fazer uma investigação sobre omissões e possíveis crimes dele e do ministro da saúde numa I do Senado ou da Câmara seria o instrumento melhor e mais adequado para continuarmos enfrentando a pandemia, e se comprovado esses indícios, poder pressionar e avançar com um processo de impeachment ou não”, declarou.

Indagado sobre o motivo de não ter aceitado ao menos um dos inúmeros pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Maia afirmou que o presidente não seria impichado e sairia forte após o processo pois, no seu entendimento, ele possuía número suficiente de deputados para arquivar o pedido.

“O presidente Bolsonaro até o final do meu mandato tinha o apoio muito forte da sociedade contra o impeachment e tem no parlamento até hoje. O resultado da minha sucessão prova isso, ele tem uma maioria, pelo menos um número perto da maioria absoluto da Câmara. Qualquer acatamento de impeachment ia gerar um arquivamento e um fortalecimento do presidente. Aliás, vamos lembrar os Estados Unidos. Trump arquivou o impeachment, e era franco favorito, mas perdeu pela pandemia”, disse.
 
Eleição presidencial

Maia afirmou que a decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal) de anular as sentenças contra o ex-presidente Lula (PT) ajudou a organizar o cenário político da próxima eleição presidencial. Na sua avaliação, Bolsonaro deixou de ser favorito e o centro deve organizar uma chapa contra os dois polos.

“Para alguns mais precipitados, a eleição já acabou, é Lula contra Bolsonaro. Eu acho que não. O primeiro movimento é que acabou o favoritismo do Bolsonaro. Nós teremos uma eleição disputada”, declarou

“Há um campo na sociedade que é anti-bolsonarista e anti-petista, e esse percentual não é pequeno.  Cabe àqueles que não são lulistas, que não querem engolir o sapo, e não são bolsonaristas, que não querem engolir uma arma, encontrar um caminho para um projeto de país que saia dessa polarização”, afirmou.

O ex-presidente da Câmara pondera ser necessário que os partidos de centro, centro-direita e centro-esquerda se reúnam em uma única chapa presidencial.

“Minha intenção inicial é construir uma chapa, esse seria meu sonho no momento, entre o meu campo e o PDT. Isso seria uma clareza de que ninguém pode já sair como candidato, nem o Dória, nem o Leite, nem o Mandetta, nem o Ciro Gomes”, disse.

Para Maia, João Dória, por ser governador de São Paulo, é uma “figura muito forte” e avalia o ex-ministro Ciro Gomes como o “mais viável”, porém, acredita ser difícil a união desses políticos na próxima eleição, principalmente por terem agendas econômicas distintas, no entanto, considera a união de ambos a estratégia política mais inteligente para tirar Bolsonaro do segundo turno.  
 

Maia x Bolsonaro

O deputado também comentou sobre os seus atritos com o presidente Jair Bolsonaro, quando ainda era presidente da Câmara. Maia afirmou não ter nenhum arrependimento sobre sua postura crítica ao governo federal e que sempre tentou ajudar o país. Em relação aos ataques e ameaças que sofreu por bolsonaristas, para ele, era natural que, por ser um político mais experiente e representante de uma das casas do legislativo, fosse ele o alvo central desses radicais.

“Sempre presidi a Câmara tentando ajudar o máximo que eu pudesse, ouvindo muita gente da sociedade, reunindo deputados e deputadas para construir projetos de melhor qualidade, com impacto maior na vida dos brasileiros. Só que a falta de experiência e de conhecimento dele e de não ter uma pauta para o Brasil, acabou dando ao parlamento uma força que há muitos anos não tinha. Como eu tinha maior experiência, talvez tenha sido na minha pessoa a pressão dos movimentos radicais contra o parlamento”, declarou.

“Fui o primeiro a criticar dizendo que o governo era um deserto de ideias, acho que estava certo. Na pandemia fui o primeiro a enfrentar o governo e fui atacado pelo próprio presidente em uma entrevista à CNN. Mas, sempre mantive minha posição, mesmo tendo sido ameaçado de morte, de ter que aumentar a segurança da residência oficial, a minha segurança e da minha família”, concluiu.

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