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A ascensão dos minidramas: por que o público se rende cada vez mais aos dramas curtos

Dramas como poucos episódios e séries verticais dominam as plataformas e refletem mudanças nos hábitos de consumo

Aline Wilma - publicado por Malu Figueiredo
19/05/2025 17h41 - Atualizado há 1 mês
6 Min
A ascensão dos minidramas: por que o público se rende cada vez mais aos dramas curtos
Lançada a primeira série vertical 100% brasileira. (Foto: ReelShort)

Em um cenário audiovisual saturado de opções, uma tendência peculiar vem ganhando força e remodelando o consumo de ficção seriada. Trata-se da crescente preferência por dramas de curta duração. Seja no formato dos populares doramas asiáticos, com seus episódios concisos e tramas envolventes, ou nas inovadoras séries verticais, otimizadas para o consumo em smartphones, o público parece cada vez mais atraído por narrativas ágeis e diretas ao ponto. Mas o que explica essa mudança de hábito?

A principal vantagem desses formatos curtos é a economia de tempo. Enquanto séries tradicionais podem se estender por temporadas com dezenas de episódios, doramas coreanos, por exemplo, geralmente são concluídos em 16 capítulos de cerca de uma hora, com começo, meio e fim bem definidos. Essa compactação narrativa permite ao espectador vivenciar arcos dramáticos completos, mais sucintos e objetivos, sem se importar tanto com enredos secundários.
 
Séries verticais e redes sociais




A ascensão das plataformas de streaming e das redes sociais também desempenha um papel fundamental nessa mudança de paradigma. A facilidade de o a conteúdo diversificado e a cultura de rolagem infinita nas redes sociais moldaram um público acostumado a consumir informações de forma rápida e fragmentada.

Segundo relatório do Data Insights Market, o mercado global de dramas curtos verticais está em franca expansão. Estimado em US$ 5 bilhões em 2025, projeta-se alcançar aproximadamente US$ 15 bilhões até 2033, com uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 15% nesse período.

Essa expansão é alimentada pela crescente preferência por conteúdo facilmente consumível entre os grupos demográficos de jovens adultos, entre 18 a 35 anos, que possuem um alto nível de consumo de mídia digital. Além disso, o público feminino, com sua preferência por gêneros de romance e vida urbana, é a maior parte do público de dramas curtos.

Da China à ascensão Global



A China é atualmente o maior mercado consumidor e produtor de dramas curtos e verticais, impulsionada pela alta penetração de smartphones e internet móvel, além da demanda por conteúdo ível e envolvente. Segundo a plataforma de dados Statista, são mais de 576 milhões de pessoas assistem a microdramas, com uma taxa de penetração de 66,1% entre os usuários da internet. Estima-se que a China continue a dominar o mercado até 2033.

As séries verticais também conquistaram outro importante mercado, os Estados Unidos. O país é atualmente o maior consumidor de aplicativos de dramas curtos estrangeiros, representando 60-70% da receita total desses aplicativos fora da China. De acordo com o artigo do site Pulse, nos Estados Unidos, o aplicativo ReelShort superou 30 milhões de s no primeiro trimestre de 2024.

Nova tendência do audiovisual brasileiro?

O sucesso dos dramas curtos já está sendo notado no Brasil. No final de abril deste ano, foi divulgada pelo site Notícias da TV que a TV Globo pretende investir em um novo horário de novelas, no qual devem ser transmitidas novelas com formato mais curto, com até 60 capítulos de meia hora de duração cada, essas produções seriam inspiradas em doramas. Esse movimento da emissora carioca não é um fato isolado.

No dia 17 de maio, estreou no aplicativo ReelShort a primeira série vertical totalmente brasileira, “A Vida Secreta do meu Marido Bilionário”. A trama acompanha o casamento por conveniência entre o bastardo bilionário Sebastião Torres, interpretado por Victor Sparapane, e a jovem Nathália Queiroz, vivida por Jessika Alves, que busca recursos financeiros para o tratamento de saúde de sua mãe. Esse lançamento não apenas marca a estreia de uma produção nacional nesse formato, mas também evidencia o crescente interesse de empresas estrangeiras no potencial do mercado audiovisual brasileiro. Os números corroboram com essa crescente adesão do público brasileiro aos dramas curtos e verticais.




De acordo com dados da Sensor Tower, plataforma especializada em insights de aplicativos móveis, os aplicativos de dramas verticais alcançaram uma expressiva marca no Brasil. Durante o terceiro trimestre de 2024, eles representaram 50% dos aplicativos mais utilizados pelo público, superando até mesmo a popularidade dos aplicativos de jogos.

O Futuro é dos Conteúdos Rápidos?

Para a indústria, essa mudança de preferência representa um desafio e uma oportunidade. Produtoras e plataformas precisam adaptar suas estratégias, investindo em formatos que atendam a essa demanda por concisão e dinamismo. A produção de dramas curtos pode ser mais ágil e, potencialmente, mais econômica, permitindo um volume maior de lançamentos. No entanto, exige uma escrita e direção precisas para garantir que a história seja eficaz mesmo em um tempo reduzido.

Em suma, a atração do público por dramas curtos não é uma moda ageira, mas sim um reflexo das mudanças no estilo de vida, no comportamento de consumo e na própria paisagem midiática. A conveniência, a variedade, o ritmo acelerado e a adaptação aos novos dispositivos e plataformas estão impulsionando a ascensão de novos formatos no audiovisual. A tendência aponta para um futuro onde a flexibilidade e a eficiência narrativa serão cada vez mais valorizadas pelos espectadores em busca de entretenimento de qualidade que se encaixe em suas vidas.

Contudo, é importante ressaltar que a preferência por dramas curtos não significa o fim imediato das produções de longa duração. Ambos os formatos coexistem e atendem a diferentes necessidades e momentos do público. Enquanto as séries tradicionais oferecem a oportunidade de um mergulho profundo em universos complexos e personagens multifacetados, os dramas curtos proporcionam uma dose concentrada de entretenimento, ideal para quem busca agilidade e praticidade.

E você, prefere maratonar uma série longa ou se render aos dramas curtos?


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