Que o Carnaval é um show de patrocínios, já sabemos, mas iremos explicar como isso funciona. Vemos marcas estampadas por aí, sem entender como elas chegam até nossos olhos. É importante destacar que a data gera um retorno econômico em diversas regiões do país, portanto, os trâmites de negociações se divergem, iremos abordar de forma mais geral e na região sudeste, fomos até alguns blocos pela capital paulista para conversar com os foliões.
Como funciona">Esse crescimento se caracteriza após alguns anos da pandemia de Covid-19, um dos primeiros carnavais com a população vacinada, ampliação de segurança segundo o governo de São Paulo e distribuição de água gratuita. Trouxe de certa maneira, confiança para que fosse um dos maiores carnavais da história, até então.
Polêmica com abadás
Nas redes sociais repercutiu algumas polêmicas acerca dos abadás de alguns famosos, enquanto aconteciam os desfiles de escolas de samba, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Como explicamos, marcas levam pessoas conhecidas para estarem em seus camarotes, com isso conseguem gerar conteúdo para os contratantes.
Mas esse ano houveram pautas levantadas, após contratados para irem nos desfiles por patrocinadores, não estarem com a marca tão evidente. Sendo que o intuito é mostrar que aquela pessoa está no local, com x empresa.
Alguns exemplos são: influenciadora que foi com um vestido normal e apenas um chaveiro da logomarca, sendo assim os internautas criticaram dizendo que não dava para identificar sem o chaveiro. Outro caso, foi usar o nome como colar, sem estar na roupa.
Em anos anteriores eram usadas roupas personalizadas, para esses eventos, a crítica foi enquanto a essência dos abadás, se uma marca leva uma pessoas é para ela sair exibindo sua logomarca, essa foi a polêmica que envolveram algumas discussões do assunto. Contudo, podemos pensar que também estamos em outra era, o digital é forte o suficiente para engajar, pode estar nos mostrando um novo começo para os próximos anos.
Como os foliões enxergaram a distribuição de brindes?
Conversamos um pouco com o público para entender o que eles achavam dessas marcas, confira:
Enquanto percorremos as ruas de São Paulo, podemos pegar objetos como leques, óculos, chapéus, bonés, salgadinhos, adesivos para colar no corpo e até mesmo suplementos alimentares após ingestão de álcool.
Nossa primeira entrevistada foi Pietra Moura, de 18 anos, que nos contou a felicidade por ter adquirido um chapéu já que o sol estava bem quente.
Outra entrevistada que não quis se identificar, por estar trabalhando, nos explicou que aquele stand dispunha de maquiagens carnavalescas e penteados personalizados, uma forma de entrar na onda colorida.
Orgulhoso por estar em mais uma edição da festa, Bruno Henrique, 24 anos, compartilhou que foi um dos melhores anos enquanto usava todos os brindes que tinha pego, até o momento.
Reflexo para o cenário
Não que seja novidade para as marcas, mas talvez conseguimos enxergar o mercado se transformar enquanto público, a satisfação, o case de sucesso por terem investido em um evento tão aguardado pelos brasileiros. Que não falte brindes, brilho e músicas para a folia acontecer.
