{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Lab Dicas Jornalismo", "url": "/", "logo": "/images/1731419915.png", "sameAs": ["https:\/\/facebook.com\/dicasjornalismo","https:\/\/instagram.com\/dicasdejornalismo","https:\/\/twitter.com\/dicasjornalismo"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Lab Dicas Jornalismo", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Cultura", "item": "/ver-noticia/30/cultura" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Resenha: Nosferatu (2024)" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/14765/resenha-nosferatu-2024#Website", "name" : "Resenha: Nosferatu (2024)", "description": "Em seu retorno aos cinemas após 102 anos, o vampiro clássico – agora com bigodes – conquista novos fãs.", "image" : "/images/noticias/14765/04022025201311_capa.jpg", "url" : "/noticia/14765/resenha-nosferatu-2024" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/14765/resenha-nosferatu-2024#NewsMediaOrganization", "name": "Lab Dicas Jornalismo", "alternateName": "Lab Dicas Jornalismo", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/lab600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/facebook.com\/dicasjornalismo","https:\/\/instagram.com\/dicasdejornalismo","https:\/\/twitter.com\/dicasjornalismo"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/14765/resenha-nosferatu-2024#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/14765/resenha-nosferatu-2024" }, "headline": "Resenha: Nosferatu (2024)", "description": "Em seu retorno aos cinemas após 102 anos, o vampiro clássico – agora com bigodes – conquista novos fãs.", "image": ["/images/noticias/14765/04022025201311_capa.jpg"], "datePublished": "2025-02-04T19:55:30-03:00", "dateModified": "2025-02-04T19:55:30-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "labdicasjornalismo.informativocarioca.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Lab Dicas Jornalismo", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/lab600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
Lab Dicas Jornalismo Publicidade 728x90

Resenha: Nosferatu (2024)

Em seu retorno aos cinemas após 102 anos, o vampiro clássico – agora com bigodes – conquista novos fãs.

Luiza Cardoso - Revisado por Vanessa Maria
04/02/2025 20h55 - Atualizado há 4 meses
4 Min
Resenha: Nosferatu (2024)
'Nosferatu', 2024. (Reprodução: Focus Features/ Pega essa novidade).

Lançado no Brasil em 2 de janeiro deste ano, Nosferatu é um remake de um dos maiores clássicos da história do gênero terror. O original de 1922, do diretor F.W. Murnau, é uma grande figura do movimento expressionista alemão e também uma adaptação não licenciada de Drácula, de Bram Stoker. Ao longo do tempo, o vampiro já ganhou diversas outras versões e releituras, incluindo até mesmo aparições no desenho Bob Esponja, da Nickelodeon.  

 

Robert Eggers, diretor de O Farol e A Bruxa, apresenta agora um novo olhar para um enredo já bem conhecido, trazendo características de seu estilo próprio, tais como cenas dramáticas à luz de velas, detalhes bastante historicamente precisos, atmosferas sufocantes e um horror baseado não em sustos, mas numa delicada trama que inclui terrores psicológicos e tensão, fazendo com que valha a pena dar uma chance para mais esta versão do clássico de 1922.  

 

Quanto à narrativa, para os que já estão familiarizados com a história de Murnau – ou a de Stoker –, não há grandes surpresas. O longa acompanha o drama de Thomas Hutter (Nicholas Hoult), um jovem corretor recém casado que precisa resolver as questões imobiliárias do peculiar e sombrio Conde Orlok (Bill Skarsgard). Para acertar a venda de um castelo, Hutter viaja ao encontro do Conde, experimentando pesadelos esquisitos e situações macabras pelo caminho, sem desconfiar que seu cliente é na verdade um vampiro milenar responsável por aterrorizar a região. 

 

Enquanto isso, acompanhamos também a jovem esposa de Hutter, Ellen (Lily-Rose Depp), que é assombrada por pesadelos e episódios de possessão desde nova, contudo, desde a partida de Thomas estes acontecimentos se tornam cada vez mais frequentes e intensos, uma vez que são manifestações do desejo sinistro de Orlok pela jovem. 

Eggers realiza um ótimo trabalho de direção, e assim logo nos vemos angustiados com o sofrimento de Ellen, ansiosos pelo destino de Thomas, e certamente bastante enojados com Orlok. O diretor realizou seu desejo de afastar a caracterização do conde do famoso estereótipo vampiresco romantizado, do monstro sensual e bonito, como os de Crepúsculo ou os da obra de Anne Rice, retomando por fim a visão do vampiro como algo fétido, pestilento, podre, de fato um morto-vivo em processo de decomposição.

 

Ainda que com um belo bigode, Skarsgard se torna irreconhecível e grotesco no papel de Orlok, uma transformação que é resultado de mais de 6 horas de maquiagem e 62 próteses, como revelado por David White, designer de efeitos de maquiagem protética do filme, em entrevista à Variety.

 

O nosferatu de 1922

102 anos antes do filme de Eggers, F.W., Murnau causou impacto permanente não apenas para todas as obras vampirescas que vieram posteriormente, mas também ao gênero horror.

 

Enquanto adaptação, ainda que tenham sido feitas alterações para tentar evitar ações judiciais (Jonathan Harker a a ser Thomas Hutter, e Mina Harker se torna Ellen Hutter, por exemplo), a história de Nosferatu seguiu sendo basicamente a mesma história de Drácula, fazendo com que a viúva de Stoker tomasse medidas legais. Assim, em 1925 um tribunal alemão ordenou que todas os exemplares do longa de Murnau fossem destruídos, o que só não aconteceu de fato pois o filme já havia se espalhado pelo mundo, possuindo cópias demais para que todas fossem exterminadas.

 

Outra trama que envolveu a produção da obra circundou o ator Max Schreck, que deu vida ao Conde Orlok. O ator foi alvo de diversos rumores, principalmente o de que por baixo de toda a caracterização do personagem, ele não era mesmo humano – e sim um verdadeiro vampiro. A principal base deste rumor foi justamente a maneira de atuar de Schreck, que ao longo das filmagens se manteve dentro do personagem, até mesmo fazendo entrevistas como o vampiro, além de pedir que os outros atores e o diretor se referissem a ele como tal. Inclusive, a partir disto surge outro filme: A sombra do vampiro, que retrata um diretor tão obcecado em atingir a perfeição em seu filme, que acaba contratando um verdadeiro vampiro para o papel. Neste longa, o brilhante Willem Dafoe é quem interpreta Max Schreck.

 

Tags »
Notícias Relacionadas »