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Mais uma Conferência das Partes foi concluída, em Baku, no Azerbaijão, na última semana, contando com a presença de jovens de todo o mundo - entre eles, brasileiros. Com a projeção do agravamento das mudanças climáticas caso as emissões de gases de efeito estufa não consigam ser reduzidas, a população mais jovem do planeta ficará em um alerta ainda maior, apontam especialistas. Isso porque, naturalmente, os jovens são os que deverão sofrer mais direta e intensamente as consequências do aquecimento global. Daí o papel fundamental que a juventude apresenta nas discussões climáticas.
Jovens de diversos territórios brasileiros atravessaram continentes em busca de espaço e voz nas negociações climáticas da 29ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP29. Durante os 12 dias de negociações, os movimentos juvenis trabalham em busca de financiamento por ações climáticas em territórios brasileiros.
Jovens da periferia nos debates
A Coalizão COP das Baixadas é um grupo que reúne jovens periféricos nas universidades de Belém (PA) em torno da vivência daqueles que moram nos lugares tradicionalmente ocupados por populações de menor renda e também com menos infraestrutura, mais sujeitos às inundações e movimentações de terra.
Atuando em várias frentes, o grupo que reúne 15 organizações da sociedade civil, ou trabalhar no desenvolvimento das próprias ferramentas para diagnosticar como as baixadas são impactadas pelos extremos climáticos e também na construção de ações transformadoras dessa realidade de vulnerabilidade e racismo climático. Segundo a presidente Waleska Queiroz, uma das fundadoras do movimento. Afirma que o grupo se uniu com o propósito de entender que as áreas periféricas têm potencial magnífico para ser um agente transformador e também construir políticas climáticas - assim surgiu o Observatório das Baixadas.
Tal iniciativa, cocriada entre COP das Baixadas e PerifaConnection, é dedicada a discutir e implementar soluções para as mudanças climáticas em comunidades urbanas de baixada no Brasil. Foca, portanto, em promover práticas de adaptação para mitigar os riscos de desastres causados por eventos climáticos extremos, tais como enchentes, inundações, tempestades, secas, etc.
A plataforma na internet foi lançada no pavilhão brasileiro da COP29, com a realização do "Das Favelas às Baixadas: Organizações Periféricas no Enfrentamento ao Racismo Ambiental, Construindo Caminhos de Adaptação Climática no Brasil". A ferramenta interativa traz um Atlas das Baixadas existentes no país tropical. Nela, é possível identificar em tempo real os riscos de desastres causados por eventos climáticos extremos como enchentes, tempestades e secas. Conforme Waleska, “não se fala de desenvolvimento sem envolver a população que é mais atingida. Então, a gente trabalha com a democratização de dados, a democratização da informação sobre clima, essas informações que ainda são muito centralizadas".
A rede Vozes Negras pelo Clima, que debate a ação climática com centralidade nas questões de raça e gênero, preparou o relatório Nada Sobre Nós sem Nós, para trabalhar na COP29. O documento propõe uma agenda pautada por justiça climática, a partir do olhar de 11 mulheres negras que vivem os impactos territoriais e constroem soluções baseadas em suas histórias de protagonismo nos biomas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.
Jovens do Sul Global
Assim como as outras organizações de defesa dos direitos humanos das quais falamos anteriormente, o Instituto Alana participou da COP 29 com uma comitiva com a parcela da população a quem direciona ações há três décadas: crianças e adolescentes. O grupo é formado por quatro ativistas, todos membros do Children For Nature Fellowship, programa do instituto voltado à garantia de participação de pessoas do Sul Global em plataformas regionais e mundiais.
Para assegurar que as crianças e os adolescentes possam participar dos debates com o mesmo nível de respeito e escuta dispensado aos adultos, o Alana programou o ato batizado de Kids' Corner (canto das crianças, em tradução livre). O nome foi pensado para evocar o Speaker’s Corner, um espaço localizado no Hyde Park, em Londres, reservado a qualquer pessoa que deseje se manifestar publicamente e ser ouvida quanto ao que apresenta. No Kids’ Corner, é posicionado um caixote, que representa um púlpito, no qual as crianças e adolescentes sobem para reclamar direitos ou se pronunciar sobre algum assunto.
*Com informações de Diário do Pará, Agência Brasil e Rádio Agência