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O reflexo da humanidade em Detroit: Become Human

Um futuro onde as escolhas moldam o destino: a jornada dos androides por liberdade e reconhecimento

Juliana Valillo - Revisado por Vanessa Maria
18/11/2024 14h57 - Atualizado em 18/11/2024 às 14h33
10 Min
O reflexo da humanidade em Detroit: Become Human
Capa de Detroit: Become Human (Foto: Reprodução/Pinterest)
INTRODUÇÃO SOBRE DETROIT: BECOME HUMAN
Em um futuro não tão distante, nos Estados Unidos, a cidade de Detroit é palco de uma revolução silenciosa no ano de 2036. Androides, máquinas altamente avançadas e capazes de imitar a inteligência humana, começam a despertar para a própria consciência. É nesse cenário que se desenrola a narrativa de Detroit: Become Human, um jogo interativo da Quantic Dream que nos convida a refletir sobre a natureza da humanidade, a ética da inteligência artificial e a luta por liberdade.
 
A trama se concentra em três personagens principais: Kara, uma androide doméstica que busca proteger uma criança de um ambiente abusivo; Markus, um androide pintor que se torna líder de um movimento de libertação para os androides; e Connor, um androide policial programado para caçar os chamados "divergentes", androides que se rebelaram contra seus criadores.


Cada personagem representa um aspecto diferente da luta pela consciência e pela liberdade. Kara simboliza a busca por uma família e por um lugar no mundo, Markus representa a luta por direitos e reconhecimento, enquanto Connor é confrontado com a difícil decisão de seguir sua programação ou se juntar à causa dos divergentes.
 
Ao longo do jogo, o jogador é convidado a tomar decisões cruciais que moldam o destino dos personagens e o desenrolar da história. As escolhas podem ter consequências significativas, desde a vida ou a morte de personagens até o desencadeamento de eventos que levam a uma revolução.
 
Detroit: Become Human não é apenas um jogo de videogame, mas uma experiência imersiva que nos coloca no centro de um debate sobre a natureza da humanidade e o futuro da tecnologia. O jogo levanta questões importantes sobre o que significa ser humano, sobre os direitos daqueles que possuem consciência e sobre as implicações de criar máquinas com inteligência artificial.
 
A narrativa do jogo é marcada por momentos de grande emoção e tensão, e os personagens são complexos e multifacetados. A trilha sonora e os gráficos são de alta qualidade, contribuindo para a imersão do jogador no universo do jogo.
 
Detroit: Become Human é um jogo que nos desafia a pensar sobre o mundo ao nosso redor e a questionar nossas próprias crenças e valores. É uma experiência que nos convida a refletir sobre o futuro da humanidade e sobre o lugar que a tecnologia ocupará em nossas vidas.
 
O MISTÉRIO DO RA9 EM DETROIT
O enigmático RA9, figura central na narrativa de Detroit: Become Human, tem sido objeto de inúmeras especulações e teorias por parte dos jogadores. Essa figura, reverenciada pelos androides divergentes como um líder ou mentor, permanece envolto em mistério, alimentando a imaginação dos fãs.
 

As principais teorias que surgiram em torno da identidade de RA9 são:
  • RA9 como um vírus: Uma das teorias mais populares sugere que RA9 não é um androide em si, mas sim um vírus ou programa que infecta os androides, despertando neles a consciência e a vontade de se rebelar. Essa teoria é sustentada por algumas falas no jogo, que indicam a existência de uma "divergência" no código dos androides que os torna divergentes.
  • RA9 como o primeiro divergente: Outra teoria propõe que RA9 foi o primeiro androide a desenvolver consciência e a se rebelar contra seus criadores. Essa teoria se baseia em declarações de personagens como Markus, que afirma que RA9 foi o primeiro a despertar.
  • RA9 como uma metáfora: Alguns argumentam que RA9 não é uma entidade física, mas sim uma metáfora para a própria consciência ou a vontade de liberdade que surge nos androides. Essa interpretação sugere que RA9 representa a força motriz por trás da rebelião dos androides.
  • RA9 como um personagem específico: Outras teorias apontam para personagens específicos como sendo RA9, como Markus, Kara ou até mesmo Kamski, o criador da série RK de androides. A justificativa para essas teorias varia, mas geralmente se baseia em características e ações desses personagens que os tornam candidatos a serem o líder da rebelião.
  • RA9 como o jogador: Uma das teorias mais intrigantes sugere que RA9 não é um personagem dentro do jogo, mas sim o próprio jogador. Essa teoria se baseia na ideia de que o jogador, ao tomar decisões e influenciar a história, se torna o catalisador da rebelião dos androides. Ao despertar a consciência dos personagens através de suas escolhas, o jogador, de certa forma, se torna o "RA9".
 
A figura de RA9 serve como um símbolo de esperança e união para os androides divergentes. É uma figura que inspira e guia os androides em sua luta por liberdade. Além disso, a identidade de RA9 está intrinsecamente ligada à compreensão da natureza da consciência e da rebelião dos androides.
 
A beleza da teoria de RA9 é que ela nunca é completamente revelada. A ambiguidade em torno da identidade de RA9 permite que cada jogador forme sua própria interpretação. A Quantic Dream, ao criar essa figura enigmática, nos convida a refletir sobre a natureza da consciência, a liderança e a busca por liberdade.
 
Em conclusão, a identidade de RA9 em Detroit: Become Human é um dos maiores mistérios do jogo e um ponto de discussão entre os fãs. A falta de uma resposta definitiva permite que cada jogador crie sua própria teoria e interpretação, enriquecendo a experiência de jogo.
 
A HUMANIDADE E O AVANÇO TECNOLÓGICO
A obra nos convida a uma profunda imersão em um futuro não tão distante, onde androides, com uma aparência quase humana, coexistem conosco. A narrativa, dividida em três perspectivas distintas - Kara, Markus e Connor -, nos coloca diante de dilemas éticos e morais que reverberam em nossa própria realidade.
 
A mensagem central do jogo é clara: a crescente inteligência artificial e a busca por autonomia por parte das máquinas nos levam a questionar o que significa ser humano. Ao acompanhar a jornada de Kara, Markus e Connor, somos confrontados com questões como: O que nos torna humanos? Quais são os limites da consciência artificial? E até que ponto estamos dispostos a aceitar a existência de seres sencientes que não são da nossa espécie?
 
Detroit: Become Human funciona como um espelho, refletindo nossos próprios medos, desejos e preconceitos. Ao acompanhar a luta dos androides por seus direitos, somos levados a refletir sobre a história da humanidade, marcada por lutas por igualdade e reconhecimento. A discriminação sofrida pelos androides serve como um paralelo às diversas formas de opressão que ainda persistem em nossa sociedade.
 

O jogo também nos alerta para os perigos da desumanização. Ao tratar os androides como meros objetos, a sociedade de Detroit acaba por se tornar mais fria e impessoal. Essa crítica à desumanização é um lembrete importante em um mundo cada vez mais tecnológico, onde as relações humanas tendem a ser mediadas por dispositivos eletrônicos.
 
Uma das características mais marcantes de Detroit: Become Human é a sua mecânica de escolha, que permite ao jogador moldar o destino dos personagens e o desenrolar da história. Essa interatividade nos coloca no centro da narrativa, convidando-nos a refletir sobre as consequências de nossas ações e a tomar decisões difíceis que podem ter um impacto profundo na vida dos personagens.
 
O jogo nos apresenta um futuro onde a tecnologia está profundamente integrada à sociedade, levantando questões sobre os riscos e benefícios da inteligência artificial. A crescente dependência da tecnologia e a possibilidade de que as máquinas se voltem contra seus criadores são temas recorrentes na narrativa.
 
Detroit: Become Human é uma obra que transcende os limites do entretenimento, oferecendo uma reflexão profunda sobre a natureza da humanidade e o futuro da tecnologia. Ao explorar temas como consciência, liberdade, discriminação e a relação entre humanos e máquinas, o jogo nos convida a questionar nossos próprios valores e a imaginar um futuro onde a inteligência artificial desempenha um papel cada vez mais importante. A obra nos leva à uma experiência que nos convida a pensar sobre o futuro da humanidade e o nosso lugar nesse futuro.
 
O FUTURO DA HUMANIDADE EM PERSPECTIVA COM DETROIT
Detroit: Become Human nos coloca diante de um futuro hipotético, onde a linha que separa o humano do artificial se torna cada vez mais tênue. Ao acompanhar as jornadas de Kara, Markus e Connor, somos confrontados com dilemas éticos que ecoam em nossa própria realidade. O jogo não apenas diverte, mas também provoca reflexões profundas sobre a natureza da consciência, os direitos dos seres sencientes e o impacto da tecnologia em nossas vidas.
 
A narrativa do jogo nos mostra que o avanço tecnológico, por si só, não é nem bom nem ruim. A forma como utilizamos a tecnologia e como tratamos aqueles que coexistem conosco é que determina o rumo da nossa sociedade. A jornada dos androides em busca de reconhecimento e liberdade serve como um espelho, refletindo as lutas por igualdade que a humanidade enfrenta há séculos.
 
O jogo nos convida a questionar nossos próprios preconceitos e a repensar nossa relação com a tecnologia. Ao humanizar os androides, Detroit: Become Human nos mostra que a capacidade de sentir, amar e sofrer não é exclusiva dos seres humanos. Essa humanização nos leva a questionar: até que ponto estamos dispostos a reconhecer e respeitar a individualidade de seres que não são exatamente como nós?
 
Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, Detroit: Become Human nos lembra da importância da empatia, da compaixão e da humanidade. Ao lidar com o avanço tecnológico, devemos sempre ter em mente que a tecnologia é uma ferramenta a serviço da humanidade, e não o contrário. É fundamental que utilizemos a tecnologia de forma ética e responsável, buscando sempre o bem-estar de todos os seres sencientes.
 
Em última análise, Detroit: Become Human é um jogo que nos desafia a construir um futuro mais justo e equitativo, onde todos os seres, independentemente de sua origem, sejam tratados com respeito e dignidade. A mensagem do jogo é clara: o futuro da humanidade depende das escolhas que fazemos hoje. E essas escolhas, por mais difíceis que sejam, moldarão o mundo que deixaremos para as próximas gerações.
 
Em resumo, a obra nos convida a refletir sobre a natureza da consciência e da humanidade, a importância da ética no desenvolvimento e uso da tecnologia, a necessidade de tratar todos os seres sencientes com respeito e dignidade, e o papel da tecnologia em moldar o futuro da sociedade. Ao jogar Detroit: Become Human, somos convidados a ser protagonistas da nossa própria história e a construir um futuro onde a tecnologia seja uma aliada e não uma ameaça.

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