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Sweet Tooth teve um final digno?

A terceira temporada do menino cervo chegou ao fim, mas como foi a caminhada para isso?

Taís Wölfert - Editado por Letícia Nunes
22/06/2024 21h44 - Atualizado em 23/06/2024 às 08h30
4 Min
Sweet Tooth teve um final digno?
Fonte: Netflix / Reprodução: TechTudo


A terceira e última temporada de Sweet Tooth chegou no catálogo da Netflix em seis de junho. Ao longo de suas três temporadas a série aborda temáticas importantes, e que mesmo em meio a tanta ficção se relacionam muito com a atual realidade. E apesar dessa última temporada ter fechado bem a produção, a qualidade decaiu e alguns pontos poderiam ser retomados nesta fase final.
 

Sweet Tooth é uma série da Netflix baseada nos quadrinhos de mesmo nome de Jeff Lemire. A produção estreou na plataforma de streaming em 2021. A série tem como personagem principal o pequeno Gus (Christian Convery), um menino híbrido que vê sua vida mudar com a morte do pai e a invasão do local onde morava. Assim, Gus embarca em uma jornada para descobrir a verdade por trás de tudo e percebe que ele está mais ligado ao início de tudo do que sequer poderia imaginar.

Desde o início a série tem fortes críticas sociais principalmente com relação ao preconceito. Os híbridos são culpabilizados pela existência do Flagelo (doença da série) e caçados apenas por serem “diferentes”. Mas, acontece que eles se tornaram o futuro dentro daquele universo, afinal é um mundo onde só híbridos aram a nascer. Contudo, o ser diferente e uma minoria (não numérica) não justifica o ódio. Não é justo culpar uma parcela da população pelo surgimento de uma doença, bem como aconteceu com a Covid-19 e os chineses na época do lançamento da série. 

Fonte: Netflix / Reprodução: O Vício
Fonte: Netflix / Reprodução: O Vício


Os preconceitos escancarados na ficção de Sweet Tooth são uma bela metáfora para os que acontecem na nossa realidade. A série trabalha com isso nas três temporadas, entretando, é na terceira que um outro debate importante toma conta da tela: a incapacidade do ser humano de conviver com a natureza. A ganância da humanidade é um dos pontos chave de reflexão nessa última temporada, e também, um recado enorme para as pessoas de que se as coisas não mudarem a natureza vai dar seu jeito e um pequeno spoiler para a humanidade: ela não costuma perder.

Nesse último ano, a série traz um grito de socorro da mãe natureza. É claro que na vida real as chances de crianças híbridos nascerem são bem baixas, mas isso não significa que a devastação do nosso planeta não esteja acontecendo. Temperaturas batendo recordes, desastres climáticos e até mesmo guerras estão acabando com o mundo que conhecemos e que grande parte cresceu. Pensar em um futuro mais saudável e ter atitudes que corroborem para isso é cada vez mais necessário.

Com relação a qualidade da série, será que ela se manteve nessa última temporada? A caracterização continua maravilhosa, a inclusão de novos personagens e desenvolvimento da história também é bom. Roteiro e direção funcionam bem, porém, parece que faltou algo a mais que esteve presente principalmente na primeira temporada. Aquela coisa que prende quem assiste veio em menor dose neste final. Ainda assim, a surpresa de uma nova vilã (Rosalind Chao), é bem interessante, mesmo que seus motivos sejam um tanto rasos e fúteis, ela é a representação de muitas pessoas na nossa vida real. Não é nada difícil encontrar alguém como ela em algum comentário nas redes sociais.

Apesar de esse final ser um bom fechamento para série e deixar o público de coração quentinho, seria bom se alguns pontos fossem retomados e personagens iniciais referenciados. O último episódio dá uma grande abertura para isso, mas foi uma porta que acabou por deixarem fechada.



Desde seu início Sweet Tooth é uma série que dá certa leveza a temas pesados e sérios. Seu estilo de enredo que mostra uma jornada heroica e traz evolução de seus personagens em uma realidade fictícia que fascina quem assiste. Com críticas bem atuais ao longo das três temporadas é difícil não se envolver ou refletir. Mesmo assim, aquele ar de esperança permanece o tempo todo e mostra que, para nós, ainda é possível mudar.

 

 

REFERÊNCIAS :

 

ZULIANI, André.Terceiro ano de Sweet Tooth não resgata brilho inicial, mas dá fim digno à série. Omelete. Disponível em: https://www.omelete.com.br/series-tv/criticas/sweet-tooth-3a-temporada-critica. > o em: 18 de junho de 2024.

 

WÖLFERT, Taís. Sweet Tooth e o preconceito da sociedade. Dicas de Jornalista. Disponível em: < /noticia/13091/sweet-tooth-e-o-preconceito-da-sociedade. > o em: 22 de junho de 2024.

 
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