{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Lab Dicas Jornalismo", "url": "/", "logo": "/images/1731419915.png", "sameAs": ["https:\/\/facebook.com\/dicasjornalismo","https:\/\/instagram.com\/dicasdejornalismo","https:\/\/twitter.com\/dicasjornalismo"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Lab Dicas Jornalismo", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Ciência", "item": "/ver-noticia/29/ciencia" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Novo relatório sobre potencialidade dos fenômenos climáticos é apresentado pela OMM" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/11314/novo-relatorio-sobre-potencialidade-dos-fenomenos-climaticos-e-apresentado-pela-omm#Website", "name" : "Novo relatório sobre potencialidade dos fenômenos climáticos é apresentado pela OMM", "description": "O alerta é de que somente em 2021, quatro indicadores de crise climática bateram altos patamares", "image" : "/images/noticias/11314/29052022162038_omm.jpg", "url" : "/noticia/11314/novo-relatorio-sobre-potencialidade-dos-fenomenos-climaticos-e-apresentado-pela-omm" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/11314/novo-relatorio-sobre-potencialidade-dos-fenomenos-climaticos-e-apresentado-pela-omm#NewsMediaOrganization", "name": "Lab Dicas Jornalismo", "alternateName": "Lab Dicas Jornalismo", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/lab600.jpg", "sameAs": ["https:\/\/facebook.com\/dicasjornalismo","https:\/\/instagram.com\/dicasdejornalismo","https:\/\/twitter.com\/dicasjornalismo"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/11314/novo-relatorio-sobre-potencialidade-dos-fenomenos-climaticos-e-apresentado-pela-omm#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/11314/novo-relatorio-sobre-potencialidade-dos-fenomenos-climaticos-e-apresentado-pela-omm" }, "headline": "Novo relatório sobre potencialidade dos fenômenos climáticos é apresentado pela OMM", "description": "O alerta é de que somente em 2021, quatro indicadores de crise climática bateram altos patamares", "image": ["/images/noticias/11314/29052022162038_omm.jpg"], "datePublished": "2022-05-29T16:18:00-03:00", "dateModified": "2022-05-29T16:18:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "labdicasjornalismo.informativocarioca.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Lab Dicas Jornalismo", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/lab600.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
Lab Dicas Jornalismo Publicidade 728x90

Novo relatório sobre potencialidade dos fenômenos climáticos é apresentado pela OMM

O alerta é de que somente em 2021, quatro indicadores de crise climática bateram altos patamares

Alice Andersen - Editado por Manoel Paulo
30/05/2022 14h24 - Atualizado em 29/05/2022 às 16h18
5 Min
Novo relatório sobre potencialidade dos fenômenos climáticos é apresentado pela OMM
Guterres falando sobre o relatório da OMM. Créditos: Vídeo United Nations

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU, apresentou um relatório atualizado acerca do panorama do estado do clima global nesta última semana: houve um recorde no ano de 2021 em quatro indicadores-chave dos fenômenos climáticos. São eles: a elevação do nível do mar, a concentração dos gases de efeito estufa, calor e acidificação oceânica.

 

Segundo a Organização, a temperatura global avançou e ficou no patamar de 1,1°C (+-0,13)ºC  a mais que a média do período pré-industrial (1850-1900) - valor menos quente do que os registrados em alguns dos últimos anos devido ao efeito de arrefecimento exercido pelos eventos La Niña no início e no final de 2021. Assim, a previsão de cientistas e ambientalistas está tomando forma, é preciso manter a temperatura abaixo de 1,5°C para evitar a recorrência de grandes impactos climáticos e a irreversibilidade até meados deste século.  

 

Com isso, é possível analisar a quantidade de mudanças no clima registradas apenas no ano de 2021, eventos extremos como a nevasca no mês de janeiro em Madrid, na Espanha, que deixou três mortos; as chuvas torrenciais na Austrália que deixaram o país em alerta; os incêndios florestais que foram de maio a agosto na Califórnia, Estados Unidos; a intensa onda de calor no Canadá no mês de junho; às enchentes na China que causaram a morte de 25 pessoas, sendo as maiores em 1.000 anos.

 

As inundações em parte da Europa, em especial a Alemanha, tendo sido a mais afetada pelos estragos das chuvas; o Furacão Ida que deixou o estado da Louisiana, nos Estados Unidos, inundada no final do mês de agosto; em outubro, a pior crise hídrica na represa Vargem das Flores em 91 anos entre as cidades de Betim e Contagem, no estado de Minas Gerais no Brasil e a agem de ciclones que devastaram a Bahia e o norte do mesmo estado em dezembro, causando enchentes, atingindo mais de 640 mil pessoas, provocando mortes e desabrigados, dentre outros eventos pelo mundo que se pode elencar.

 

Sob todo esse cenário, é de se considerar o tamanho das consequências em setores sociais, principalmente o econômico, já prejudicado pela pandemia, uma vez que, de acordo com o relatório da OMM, os países tiveram uma perda significativa em torno de centenas de bilhões de dólares, a qual afeta diretamente o desenvolvimento social, o combate à fome, a produção de energia, o setor hídrico e o bem-estar das comunidades. 

 

Em alguns casos, levando ao agravamento das crises humanitárias, em que milhares de pessoas que contribuíram muito pouco para os efeitos climáticos, sofrem mais com o peso do mesmo. “Perdas e danos de mais de US$ 100 bilhões, além de graves impactos na segurança alimentar e em aspectos humanitários devido a eventos climáticos foram relatados”, afirma o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, na apresentação do documento.

No conjunto de dados do relatório, o nível do mar elevou-se num total de 4,5 mm desde 2013 e isso se deve à aceleração do derretimento das camadas de gelo nos polos, implicando em ciclones tropicais. O pH do oceano, conforme o Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), diminuiu consideravelmente: há uma hipótese de que o pH agora é muito mais baixo em pelo menos 26.000 anos, o que anda levando à perda de ervas e algas marinhas, recifes de coral e ecossistemas marinhos. As concentrações de gases de efeito estufa atingiram 149% de dióxido de carbono (CO2) do nível pré-industrial. 

 

O calor, alerta a OMM, está “penetrando em níveis cada vez mais profundos”, grande parte do oceano experimentou pelo menos uma onda de calor marinha “forte” em algum momento de 2021; a profundidade superior de 2.000 metros continuou a aquecer. Do mesmo modo, em 2022, as consequências já se tornaram mais agudas, a observar-se o grande aumento de temperatura na Índia e no Paquistão até meados de maio, em que as temperaturas ficaram perto dos 50ºC. "As energias renováveis ​​são o único caminho para a verdadeira segurança energética, preços estáveis ​​da eletricidade e oportunidades de emprego sustentáveis. Se agirmos juntos, a transformação da energia renovável pode ser o projeto de paz do século 21", disse Guterres.

 

O relatório da OMM sobre esse panorama será um dos documentos oficiais da 27ª sessão da Conferência das Partes (COP 27) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Ele foi produzido por meio de contribuições de dezenas de especialistas dos Estados Membros, incluindo Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais (NMHSs) e centros globais de análise e dados, bem como Centros Regionais de Clima, o Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP), o Global Atmosphere Watch (GAW), o Global Cryosphere Watch (GCW) e o serviço de mudanças climáticas Copernicus da União Europeia.

 

Tags »
Notícias Relacionadas »