Daniel Souza Lopes - Editado por Maria Paula Ramos
15/05/2022 16h14 - Atualizado em 15/05/2022 às 16h06
2 Min
A partir do dia 1º de novembro de 2022, os empregadores em
Nova York serão obrigados a informar os
salários máximos e mínimos das funções laborais. A medida visa diminuir a desigualdade racial e de gênero por meio da transparência salarial. As companhias têm argumentado que a medida irá prejudicar principalmente os pequenos negócios. Os favoráveis à nova lei apontam que os empregados ainda terão muita flexibilidade quanto ao anúncio dos salários máximos e mínimos.
“Isso é factível e desejável para os empregadores.” disse Andrea Johnson, diretora do Centro Nacional de Leis para Mulheres
De acordo com um estudo realizado pelo
LinkedIn Study, os dados salariais foram classificados como a parte mais importante na descrição do trabalho.
No serviço público do país, como há transparência disponível para consulta, assim como ocorre no Brasil, as disparidades salariais de gênero são mais estreitas.
Alguns estados dos Estados Unidos já utilizam este método, como é o caso do Colorado, que implantou essa lei em 2021,e
Washigton. Outros estados americanos estão cogitando adotar a mesma lei.
Atualmente, a média do salário mínimo nos Estados Unidos é de US$ 7,25 pela hora trabalhada e equivale a aproximadamente R$ 40. Um projeto de lei em tramite no congresso norte americano propõe o aumento do valor/hora de US$ 7,25 para US$ 15, ou seja, o dobro. O salário mínimo no estado de Nova York já está acima da média em comparação com os outros estados, sendo de US$ 12,5 o valor/hora, ou o equivalente a R$62,5.
